Arrendamento: Lisboa é o distrito com os quartos mais caros
A procura por quartos para arrendar em Portugal disparou no último ano e o valor subiu 6,7% relativamente ao mesmo período do ano anterior
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Lisboa é o distrito com os quartos mais caros em Portugal (323 euros mensais), seguido do Porto (261 euros por mês), Setúbal (244 euros) e Braga (196 euros).
A procura por quartos para arrendar em Portugal disparou no último ano, tendo o número de pesquisas realizadas duplicado e o valor subido 6,7% relativamente ao mesmo período do ano anterior, situando-se actualmente o preço médio nos 254 euros mensais. As conclusões são do portal idealista e foram apuradas através do relatório anual de arrendamento de quartos – o marketplace imobiliário de Portugal.
Segundo a análise, os principais distritos do País registaram os maiores aumentos, com Setúbal a ver subir os preços 9,9% e estando no topo da lista como a maior subida registada no País. Segue-se o Porto, com um aumento de 8%, Leiria ((6,7%), Lisboa (4,9%) e Coimbra (3,7%). Dos distritos analisados, Santarém foi o único que apresentou uma descida no preço de arrendamento de quartos, -8,4%).
No outro extremo, como os mais económicos para arrendar quarto, estão são Santarém (169 euros), Leiria (180 euros) e Coimbra (190 euros).
Relativamente ao perfil, o estudo conclui que a idade média dos habitantes de uma casa partilhada varia em função da zona geográfica, sendo Setúbal e Santarém os distritos com a média mais alta, rondando os 37 anos e os 34 anos respectivamente, enquanto em Leiria é de 31 anos. Em Lisboa, Porto e Braga a média de idades é de 33 anos para as três cidades. Coimbra, tradicionalmente estudantil, apresenta uma média de idades mais baixa, com a média de idades a rondar os 27 anos.
Os dados publicados neste relatório revelam ainda que, o arrendamento de quartos deixou de ser uma opção habitacional apenas para estudantes, convertendo-se também na opção eleita por jovens nos seus primeiros anos no mercado de trabalho e em alguns casos até mais tarde.
Devido à actual realidade do mercado de arrendamento português, esta é uma tendência que, segundo o estudo, irá aumentar nos próximos anos.