ARX Portugal distinguido nos ArchiZink Trophy
O gabinete ARX Portugal foi distinguido na categoria de “Edifícios Comerciais” com o Centro Regional de Sangue de Coimbra
Ana Rita Sevilha
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O gabinete ARX Portugal foi distinguido com o 1º Prémio nos ArchiZink Trophy, na categoria de “Edifícios Comerciais” com o Centro Regional de Sangue de Coimbra. A informação foi avançada ao CONSTRUIR pelo gabinete de arquitectura português.
De acordo com a mesma fonte, o Prémio internacional pretende “demonstrar o papel importante do zinco e o compromisso da VMZINC em promover a criatividade na arquitectura, fortalecendo os laços entre arquitectos e marcas”.
Sobre o projecto
Segundo a descrição do projecto, publicada no website do gabinete de arquitectura, “um Centro Regional de Sangue é essencialmente um edifício laboratorial de grande complexidade, onde o sangue doado é dividido nos seus três componentes e transformado para fins medicinais. Sendo o 2º Centro que desenhámos (o 1º foi no Porto), reflecte uma maior tranquilidade e acerto no tratamento da complexa parafernálea técnica própria destes edifícios. Esse entendimento trouxe-nos, nesta segunda oportunidade, um maior sentimento de liberdade”.
No mesmo texto pode ler-se que “o terreno da sua implantação é de uma beleza que lembra paisagens mais comuns no norte da Europa. É um bosque cerrado onde os pinheiros distam entre si dois a três metros apenas e atingem alturas próximas dos 25 metros. No interior desta mata domina a penumbra. O céu descobre-se pontualmente, através dos poucos buracos existentes na ‘tela’ verde formada pela sobreposição das copas das árvores”.
“Apesar de existirem áreas urbanizadas relativamente perto, há uma forte sensação de isolamento, como se tivéssemos atravessado uma espécie de filtro. Este terreno situa-se sobre a linha ondulante de festo de um monte, para subitamente se precipitar numa encosta de pendente muito acentuada”.
Na descrição, o gabinete refere que, “um edifício neste local parece sempre ‘estar a mais’. É uma perturbação no equilíbrio desta paisagem”. Nesse sentido, “a concepção do edifício reflecte uma clara vontade de assumir o carácter ‘deslocado’, estranho e inesperado. Trata-se de um grande corpo cinzento, integralmente forrado a zinco, que, do local, regista apenas uma reacção à ondulação do terreno, acompanhando com a forma a sinuosidade da topografia”.
“As entradas no edifício, bem como todas as aberturas, janelas ou clarabóias, são como sulcos ou saliências que sublinham a tensão resultante do volume dobrado: no lado convexo projectam-se para fora; no lado côncavo são complanares com o corpo do edifício. Em ambos os casos revelam o interior, quente e luminoso”.
Sobre os espaços interiores o gabinete explica que assumiu “o fascínio pela necessidade de espaços lisos e anti-sépticos, mas onde se trata de uma interpretação estética radicalizada, de obsessões meramente funcionais, que encontrámos em laboratórios que visitámos ao longo do projecto”.