ARX Portugal distinguido nos ArchiZink Trophy
O gabinete ARX Portugal foi distinguido na categoria de “Edifícios Comerciais” com o Centro Regional de Sangue de Coimbra

Ana Rita Sevilha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
© ARX Portugal
O gabinete ARX Portugal foi distinguido com o 1º Prémio nos ArchiZink Trophy, na categoria de “Edifícios Comerciais” com o Centro Regional de Sangue de Coimbra. A informação foi avançada ao CONSTRUIR pelo gabinete de arquitectura português.
De acordo com a mesma fonte, o Prémio internacional pretende “demonstrar o papel importante do zinco e o compromisso da VMZINC em promover a criatividade na arquitectura, fortalecendo os laços entre arquitectos e marcas”.
Sobre o projecto
Segundo a descrição do projecto, publicada no website do gabinete de arquitectura, “um Centro Regional de Sangue é essencialmente um edifício laboratorial de grande complexidade, onde o sangue doado é dividido nos seus três componentes e transformado para fins medicinais. Sendo o 2º Centro que desenhámos (o 1º foi no Porto), reflecte uma maior tranquilidade e acerto no tratamento da complexa parafernálea técnica própria destes edifícios. Esse entendimento trouxe-nos, nesta segunda oportunidade, um maior sentimento de liberdade”.
No mesmo texto pode ler-se que “o terreno da sua implantação é de uma beleza que lembra paisagens mais comuns no norte da Europa. É um bosque cerrado onde os pinheiros distam entre si dois a três metros apenas e atingem alturas próximas dos 25 metros. No interior desta mata domina a penumbra. O céu descobre-se pontualmente, através dos poucos buracos existentes na ‘tela’ verde formada pela sobreposição das copas das árvores”.
“Apesar de existirem áreas urbanizadas relativamente perto, há uma forte sensação de isolamento, como se tivéssemos atravessado uma espécie de filtro. Este terreno situa-se sobre a linha ondulante de festo de um monte, para subitamente se precipitar numa encosta de pendente muito acentuada”.
Na descrição, o gabinete refere que, “um edifício neste local parece sempre ‘estar a mais’. É uma perturbação no equilíbrio desta paisagem”. Nesse sentido, “a concepção do edifício reflecte uma clara vontade de assumir o carácter ‘deslocado’, estranho e inesperado. Trata-se de um grande corpo cinzento, integralmente forrado a zinco, que, do local, regista apenas uma reacção à ondulação do terreno, acompanhando com a forma a sinuosidade da topografia”.
“As entradas no edifício, bem como todas as aberturas, janelas ou clarabóias, são como sulcos ou saliências que sublinham a tensão resultante do volume dobrado: no lado convexo projectam-se para fora; no lado côncavo são complanares com o corpo do edifício. Em ambos os casos revelam o interior, quente e luminoso”.
Sobre os espaços interiores o gabinete explica que assumiu “o fascínio pela necessidade de espaços lisos e anti-sépticos, mas onde se trata de uma interpretação estética radicalizada, de obsessões meramente funcionais, que encontrámos em laboratórios que visitámos ao longo do projecto”.