Escritórios: Procura deverá aumentar em 2018
Impulsionado pela procura, o segmento de escritórios deverá registar uma maior crescimento em 2018, de acordo com o estudo do BNP Paribas Real Estate, divulgado pela Worx
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A recuperação da economia faz-se sentir desde 2009, mas foi sobretudo a partir de 2016 que o ritmo do mercado europeu se tem acelerado. O BNP Paribas Real Estate antecipa que esse crescimento irá fortificar-se ao longo dos anos, impulsionado pela procura. No estudo, agora divulgado pela consultora imobiliária Worx, os dois maiores mercados europeus, Paris e Londres, têm comportamentos contrários à tendência global: em Paris, depois de dois anos de crescimento, prevê-se, agora, que o mercado caia nos próximos três anos. Em relação ao centro de Londres, estima-se que o mercado comece a observar uma recuperação da desaceleração induzida pelo Brexit, nos últimos quatro anos.
Em contraste, os fortes fundamentos económicos levaram os mercados alemães a atingir, novamente, um novo máximo histórico. Outras cidades como Milão, Roma, Amesterdão e Bruxelas têm também reflectido esta procura.
Também o mercado de escritórios de Lisboa deverá seguir a tendência europeia. Após um balanço final de 2017 que se antecipa atingir os 150 000 m2, a procura deverá manter-se a um bom ritmo e perante uma oferta ainda em desequilíbrio, as operações concretizadas em edifícios de qualidade e zonas centrais, poderão marcar uma subida ligeira dos valores de renda prime.
No que diz respeito ao valor das rendas, Londres e Paris continuarão a ser as cidades mais caras. As cidades alemãs, apesar de uma queda na taxa de desocupação, não apresentam as rendas mais elevadas, devendo, no entanto, verificar um dos aumentos mais rápido de arrendamento para o ano de 2018; Berlim (7%), Frankfurt (4,2%), Hamburgo (2,2%) e Munique (2%).
Com um crescimento das rendas que não deverá ser acentuado durante o ano de 2018, prevê-se um nível de investimento estável suficiente para garantir que os retornos totais não se tornem negativos para a maioria das cidades. Espera-se, assim, um retorno total em toda a Europa para uma média de 5,8% ao ano, dos quais 1,8% e 4,0% estão relacionados com o crescimento do capital e retorno da renda, respectivamente.
Alerta-se, ainda, para casos em particular que podem contribuir para uma maior ou menor precisão desta previsão, como o caso “Catalunha”, medidas da Comissão Europeia e o período pós-brexit.