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    “A iluminação conectada terá um papel fundamental na construção das cidades inteligentes”

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Ricardo Martins, Business Development Manager da Philips Lighting explica a importância da iluminação nas cidades do futuro

    Ana Rita Sevilha
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    “A iluminação conectada terá um papel fundamental na construção das cidades inteligentes”

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Ricardo Martins, Business Development Manager da Philips Lighting explica a importância da iluminação nas cidades do futuro

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    “Nos anos 90, quando imaginávamos as cidades de 2030, os carros voavam, todos usávamos roupas prateadas e era possível controlar toda a vida premindo um botão. Hoje, estamos muito mais perto desse futuro do que pensamos”. Em entrevista ao CONSTRUIR, Ricardo Martins, Business Development Manager da Philips Lighting explica a importância da iluminação nas cidades do futuro, à luz da nova aplicação da empresa – o City Touch -, e do projecto-piloto instalado em Peniche.

    A Philips Lighting esteve presente no Smart Mobility Summit 2017 para apresentar uma nova aplicação, o City Touch. Do que se trata e como funciona na prática?
    Ricardo Martins: As cidades de hoje enfrentam várias exigências, nomeadamente no que toca à sustentabilidade e à implementação de práticas amigas do ambiente. Isto não acontece por acaso, actualmente 78% da energia eléctrica mundial é consumida pelas cidades e a iluminação pública pode representar cerca de 50% desse consumo. Por isso, é cada vez maior a necessidade de poupar no consumo energético, ao mesmo tempo que se trabalha para aumentar a eficiência no controlo desse consumo e a qualidade de vida nas cidades.
    A aplicação Philips CityTouch é uma plataforma de software para gestão da iluminação pública, que oferece um nível elevado de controlo e monitorização da infra-estrutura, assim como uma poupança significativa de energia consumida pelas cidades. Esta ferramenta baseia-se em três pilares integrados numa só solução: software, luminárias e serviços. Com esta aplicação é possível que as luminárias de uma cidade se liguem e desliguem de forma autónoma, de acordo com as necessidades de iluminação. Permite ainda consultar o consumo de energia das luminárias, identificar as necessidades de manutenção e ainda estabelecer programas e níveis de regulação em função de necessidades específicas. A iluminação conectada da Philips CityTouch apresenta-se assim como uma solução completa que permite gerir de forma eficaz e sustentável a iluminação de uma cidade, sem comprometer o conforto e a qualidade de vida daqueles que nela habitam.
    Hoje em dia existem 300 milhões de pontos de luz em todo o mundo dos quais apenas 10% são iluminação LED e somente 2% estão conectados.

    Peniche recebeu este projecto-piloto. Quais as principais conclusões e constatações retiradas?
    Em Portugal, a cidade de Peniche não é a primeira a instalar a nossa solução CityTouch, mas é o maior projecto com o sistema de iluminação conectada Philips CityTouch em Portugal, tendo neste momento mais de 4.300 pontos de luz com luminárias LED, dos quais 700 (14%) estão a ser geridos através da aplicação Philips CityTouch. A utilização desta solução da Philips para gestão da iluminação pública da cidade já permitiu, de acordo com dados do I-Sete, um dos parceiros do projecto, uma poupança de energia na casa dos 75%.
    Com o sistema Philips CityTouch, Peniche passou a ter uma luz adaptável à vida da cidade – com as variações necessárias de verão e de inverno e dos dias de semana para o fim-de-semana.
    Os benefícios deste tipo de soluções são vários, nomeadamente na redução do consumo de energia e dos gastos em iluminação pública, mas claramente um dos pontos mais interessantes é permitir que uma cidade como Peniche esteja agora preparada para dar os primeiros passos rumo a uma Smart City, através da integração do CityTouch com outros verticais das cidade, como por exemplo ambiente, tráfego e turismo.

    O que são ou a que se refere o termo “Cidade do Futuro” e a que distância está este futuro?
    No Smart City Expo World Congress de Barcelona, em Novembro passado, apresentamos a nossa visão da cidade do futuro para 2030. Neste evento em Barcelona a Philips Lighting Research revelou a forma como a tecnologia de iluminação conectada terá um papel fundamental na construção das cidades inteligentes em que podemos vir a habitar dentro de uma década.
    Nos anos 90, quando imaginávamos as cidades de 2030, os carros voavam, todos usávamos roupas prateadas e era possível controlar toda a vida premindo um botão. Hoje, estamos muito mais perto desse futuro do que pensamos. Embora os carros ainda não voem, a verdade é que já existem cidades no mundo que já procuram centralizar e controlar os seus sistemas de iluminação através de soluções conectadas. À medida que a iluminação passa a ser digital, as luminárias LED e os sistemas de controlo, como o Philips CityTouch, podem ser combinados em sistemas integrados e inteligentes com a capacidade de se adaptar aos novos desafios urbanos. Neste contexto, a tecnologia LED para além de permitir às autoridades municipais poupar energia e reduzir custos de manutenção associados, permitirá criar ambientes urbanos vibrantes para os seus cidadãos e incrementar as receitas associadas ao turismo nocturno, por exemplo.
    Nos próximos anos, com o advento da “Internet of Things” (IoT), o potencial da conectividade crescerá exponencialmente para além do que já é hoje previsível, as luminárias conectadas irão comunicar não só com a finalidade de partilhar informações sobre elas próprias, mas também irão recolher dados acerca do ambiente em que estão inseridas através de sensores e desta forma transformar radicalmente a maneira como vivenciamos as nossas cidades.

    Quais as principais preocupações e problemas que as cidades levantam e de que forma a Philips Lighting pode contribuir para a sua resolução?
    As populações urbanas estão a crescer rapidamente e prevê-se que 60% da população mundial viva em cidades em 2030. Este crescimento urbano tem que ser assim sustentável e tem de equilibrar as necessidades de crescimento com os recursos limitados e segurança dos cidadãos, procurando ao mesmo tempo transformar as cidades em espaços mais habitáveis e agradáveis para todos.
    Como a iluminação está presente em todo o lado: onde as pessoas vivem, trabalham, se divertem e viajam, esta acaba por jogar um papel fundamental no desenho das cidades. A sua principal função é fornecer luz de qualidade e energeticamente eficiente para melhorar a segurança pública e a paisagem urbana. Contudo, no futuro a infra-estrutura de iluminação de uma cidade também irá possibilitar um enorme potencial de integração em rede de toda a cidade, e com isso ajudar a obter dados e a fornecer informações e serviços de e para milhões de dispositivos, desde sensores de ambiente, contentores do lixo até aos veículos autónomos, possibilitando assim que que os serviços das cidades inteligentes melhorem as vidas dos cidadãos e gestores municipais.
    As necessidades e aspirações dos habitantes das cidades também mudaram muito na última década. Hoje, os cidadãos querem ter acesso a informação em tempo real e movimentam-se nos espaços de formas inimagináveis há 30 anos, o que coloca um nível de exigência crescente às administrações públicas locais. Neste contexto, a tecnologia desempenha cada vez mais um papel fundamental na transformação das cidades em locais mais habitáveis e na prestação de novos serviços aos habitantes.
    A Philips Lighting já está a implementar actualmente muitas soluções que irão num futuro próximo ajudar a que as nossas cidades se tornem mais inteligentes. No entanto, o futuro das cidades inteligentes resulta da soma de várias partes e o seu sucesso depende da colaboração entre empresas, governos, mundo académico e, acima de tudo, dos cidadãos. É por esse motivo que, actualmente estamos a solicitar que cidadãos e gestores municipais em todo o mundo se juntem a nós nesta discussão para construirmos o futuro em conjunto. O futuro começa agora!

     

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    IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029

    A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quarta-feira o concurso público para o alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias no troço entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), com um preço base de 150 milhões de euros.

    De acordo com o anúncio esta quarta-feira publicado em Diário da República (DR), em causa está a passagem do troço entre Contumil e Ermesinde para quatro vias, permitindo resolver um ‘garrote’ na operação ferroviária a norte do rio Douro, aumentando a capacidade do eixo que recebe comboios das linhas do Minho e do Douro.

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029.

    O preço tem um fator de ponderação de 50% na avaliação das propostas, e a qualidade também 50%.

    O total da obra pode custar até 219,5 milhões de euros entre 2025 e 2029, segundo uma portaria publicada em DR em novembro.

    A portaria do Governo, assinada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, estabelece que haverá um “financiamento máximo nacional de 90% do montante global dos contratos”.

    Em causa estão, no máximo, 26,3 milhões de euros em 2025, 37,5 milhões em 2026, 55,6 milhões em 2027, 58 milhões em 2028 e 42 milhões em 2029, mas estes “encargos orçamentais podem ser repartidos de forma diferente” ao longo dos anos, desde que não ultrapassem o orçamentado e sejam repartidos por diferentes componentes da obra.

    A obra compreende a passagem do troço da Linha do Minho de duas para quatro linhas, incluindo a execução e fiscalização da obra, a aquisição de carril e travessas polivalentes, a instalação de telecomunicações e sinalização e a realização de testes e certificações.

    Haverá também lugar à beneficiação das coberturas das plataformas na estação de Ermesinde.

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    CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030

    Para alcançar o objectivo proposto, o Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. O projecto será apresentado a dia 27 de Fevereiro

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    O Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa “inovadora” que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. Este compromisso reflecte não só a responsabilidade ambiental do CCB, mas também a sua decisão em promover a mudança dentro da comunidade cultural, sobretudo dos PALOP, ao traduzir e disponibilizar em português europeu o Livro Verde.

    Com o apoio do Green Book, o CCB compromete-se a transformar as suas produções artísticas, as suas operações e o seu edifício para alcançar a meta de zero emissões líquidas até 2030. “Esta ambição vai mais além do que um simples compromisso ambiental. É uma declaração de esperança para o futuro, um esforço colectivo para proteger o Planeta e inspirar outras instituições culturais a seguirem o mesmo caminho”, indica a instituição em comunicado.

    O Theatre Green Book nasceu como um movimento colectivo entre produtores de teatro no Reino Unido, que rapidamente saltou fronteiras ao apresentar-se como uma rede global. Actualmente, conta com o apoio de nove teatros de sete países, que funciona como uma verdadeira “rede de redes”. Este movimento inspira comunidades locais e internacionais ligadas ao teatro a adaptarem os seus princípios orientadores, respeitando as especificidades das suas práticas culturais, mas sem nunca perder de vista o objectivo maior: um planeta mais sustentável.

    A apresentação do ETC Green Book Theatre, por Paddy Dillon e Lisa Burguer, acontece dia 27 de Fevereiro, às 10h30, na Sala Luís de Freitas Branco e conta, também, com a presença de Madalena Reis, administradora do CCB e de Cláudia Belchior, coordenadora executiva das Artes Performativas do CCB e presidente de European Theatre Convention.

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    Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís

    Este terceiro momento do ciclo de tertúlias, acontece esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo

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    Em 2025, a Trienal iniciou mais um ciclo de tertúlias em torno da arquitectura e os seus desdobramentos em que participam quatro ateliers com prática estabelecida. Estes contam com um vasto leque de obras construídas de diversas escalas, que vai desde um plano de requalificação de arquitectura paisagista a um restaurante de acção social que convidam figuras cúmplices que se cruzam com a disciplina para conversas informais em torno de um objecto.
    Esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, acontece o terceiro momento das conversas de arquitectura ‘Conversas et Al.’ que junta José Carlos Oliveira, fundador do atelier portuense Noarq, e Gémeo Luís, ilustrador consagrado em diversos formatos nacionais e internacionais. A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo. O desafio deste momento, aberto à participação do público, é “explorar as pertinências dos contributos numa equipa e como cada pessoa não só é imprescindível como se torna antídoto para uma solidão intelectual e processual que tende a tornar-se viciada e estéril”.

    Fundado há 23 anos, o Noarq concentra a sua pesquisa no desenho da paisagem, arquitectura e objectos quotidianos e conta com vitórias em concursos nacionais e internacionais, destacando-se as Piscinas na praia de Vila Garcia de Arousa e o Ascensor Público Halo de Vigo, em Espanha, ou a Ponte Ferreirinha sobre o Douro para o Metro do Porto.

    O último momento da terceira ronda de Conversas et Al., marcada para dia 6 de Março, conta com o atelier SIA e a presença da escultora Fernanda Fragateiro.

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    Lordelo do Ouro (DR)

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    Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção

    A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e está orçamentada em cerca de 4,5 M€, integrando a primeira fase deste projecto municipal que, terá no total, cinco blocos habitacionais

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    Já começaram os trabalhos de construção de mais um edifício em Lordelo do Ouro, no âmbito da operação que contempla a criação de habitação acessível na cidade. A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e vai permitir erguer o Edifício C. Está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros, integrando a primeira fase deste grande projecto municipal.

    A primeira fase da operação de Lordelo do Ouro arrancou, no final de Janeiro, com o início da empreitada do Edifício E. Esta semana, os trabalhos relativos a esta etapa do projecto avançaram com o arranque da construção do Edifício C, um bloco habitacional que irá agregar 18 fogos para renda acessível.

    Integrando um logradouro privado ajardinado e cinco pisos de construção, quatro dos quais acima da cota da soleira e um piso de estacionamento, o Edifício C contará 12 habitações municipais de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3, e irá incorporar, ainda, cinco espaços para fins comerciais.

    Com um prazo de conclusão estimado em 20 meses, a obra de estruturação do Edifício C está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros. Juntamente com a empreitada de construção do Edifício E, a primeira fase da operação de Lordelo do Ouro representa, assim, um investimento superior a 20 milhões de euros.

    Os dois edifícios actualmente em construção – E e C – representam, simultaneamente, a edificação de 109 dos 291 fogos projectados no âmbito global desta operação municipal, gerida pela Domus Social e orçamentada, no total, em mais de 60 milhões de euros.

    Recorde-se que estes são os primeiros de cinco bloco habitacionais a serem construídos em Lordelo do Ouro, destinados a habitação acessível.

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    Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização

    Com uma área total de 4.085 m2, o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho. A comercialização está a cargo, em regime de co-exclusividade, das consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE

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    As consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE, detêm, em regime de co-exclusividade, a comercialização do Edifício Boavista 2949, um imóvel situado no coração da zona prime da cidade do Porto.
    Com uma arquitectura marcante, da autoria dos arquitectos José António Barbosa e Pedro Lopes Guimarães, do gabinete de Barbosa & Guimarães, o Boavista 2949 apresenta uma fachada de betão à vista, vãos com formas inovadoras e diversas direcções nas fachadas, num  design que se distingue na paisagem urbana da cidade.
    Com uma área total de 4.085 metros quadrados (m2), o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho, sendo composto por quatro pisos de escritórios e um embasamento ao nível do rés-do-chão com loja e auditório com acesso exterior. Conta, ainda, com um auditório, salas de reuniões, copa e estacionamento em cave, com 68 lugares.
    O espaço oferece, também, duas zonas exteriores para usufruto exclusivo dos ocupantes do edifício: um jardim no piso térreo e um rooftop com vista panorâmica sobre a cidade. O piso três conta, ainda, com um terraço privativo, ideal para eventos ou momentos de lazer.
    O edifício está a ser sujeito a obras de requalificação da fachada e será entregue com fit-out do anterior ocupante, incluindo sistema de ar condicionado, iluminação e pavimento técnico.
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    Sandra Daza, CEO do Grupo Gesvalt

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    Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt

    A nova CEO está na empresa há mais de 20 anos, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo em 1994. Esta transição faz parte de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”

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    A Gesvalt, empresa especializada na consultoria, avaliação e serviços técnicos, nomeou Sandra Daza como nova CEO da empresa, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo desde o início da Gesvalt, em 1994. Esta transição faz parte de um processo e de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”.

    Sandra Daza está na Gesvalt há mais de vinte anos, tendo assumido o cargo de directora geral em 2015. Durante este período, esteve envolvida no crescimento da Gesvalt que, embora tenha começado como uma empresa de avaliação, apostou desde o início no sector da consultoria e na diversificação de serviços.

    “É uma honra assumir a liderança da Gesvalt e continuar a desenvolver o legado do Germán Casaseca, a quem agradeço a sua confiança e apoio, bem como a sua dedicação incansável, a sua prudência e a sua orientação para alicerçar o que somos hoje. Graças ao seu trabalho, podemos dizer que o Grupo Gesvalt é uma referência no setor imobiliário”, afirma Sandra Daza, nova CEO do Grupo Gesvalt.

    A empresa inicia uma nova fase centrada na diversificação de serviços e produtos, pilar fundamental do ADN da Gesvalt, bem como a implementação de um novo plano estratégico focado no crescimento para os próximos dois anos. Além disso, está a reforçar o seu compromisso com a inovação e a digitalização como linhas de trabalho constantes através de várias operações.

    Sob a orientação de um comité de gestão renovado, a empresa pretende continuar a procurar soluções para se adaptar às necessidades dos seus clientes e continuar a oferecer uma vasta gama de serviços de consultoria que permita gerar linhas de negócio resilientes aos ciclos de mercado e complementares à sua actividade imobiliária.

    Em 2024, o Grupo Gesvalt alcançou marcos significativos impulsionados pelo dinamismo do mercado. A reactivação do mercado hipotecário impulsionou o seu volume de negócios durante o primeiro semestre do ano em 16%, em comparação com o mesmo período de 2023. No final do ano, a empresa registou um crescimento homólogo de 20%, consolidando o seu objetivo de crescimento sustentado, atingindo receitas superiores a 25 milhões de euros.

    A Gesvalt conta com uma extensa rede de escritórios em Espanha, operando ainda em Portugal e na América Latina desde 2017 e 2018, respectivamente. Para além de pertencer ao Valuation Research Group (VRG), é também membro da Praxi Valuations, redes internacionais especializadas na avaliação de ativos imobiliários, industriais e empresariais.

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    “Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet  

    Centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e modernizar o espaço

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    O Campera Outlet Shopping, centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e oferecer uma experiência de compras mais moderna e agradável aos seus clientes.

    Parte do piso 1, que se encontrava encerrado desde 2018, será reaberta após uma remodelação total. Esta reabertura representará uma maior oferta de lojas e serviços para os clientes. O ginásio Fitness Up, que já se encontra em obras e tem a abertura prevista para Maio.

    No piso 0, as obras continuam com vista a melhorar a estética do espaço e a qualidade percebida pelos visitantes, criando um ambiente mais agradável e acolhedor. Esta intervenção irá reflectir uma transformação significativa na qualidade dos serviços prestados aos visitantes, um dos principais focos da renovação do outlet.

    As remodelações fazem parte de uma estratégia abrangente, inserida no eixo “MAIS Campera Outlet Shopping”, que visa a renovação da imagem institucional do centro comercial e a criação de uma experiência de compras de maior qualidade. Outras mudanças importantes foram implementadas, como a aplicação de um novo Manual de Fachadas, que engloba um esforço contínuo na revitalização de áreas encerradas e na remodelação das zonas comerciais.

    Procedeu-se ainda à criação de um novo logótipo e à reinterpretação do conceito de outlet shopping, com o objectivo de reforçar a visibilidade e atrair mais clientes, focando-se na oferta diversificada de moda aos melhores preços. Esta renovação visa transformar o Campera Outlet Shopping num espaço mais moderno e dinâmico.

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    Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%

    Capital desacelerou ligeiramente a subida dos preços, numa tendência que é comum à Área Metropolitana de Lisboa, revela a Confidencial Imobiliário.

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    Em 2024, os preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% face a 2023, considerando a taxa de variação homóloga registada pelo Índice de Preços Residenciais em Dezembro, divulgado pela Confidencial Imobiliário. Tal significa que a subida de preços na capital desacelerou ligeiramente (menos 0,8 pontos percentuais) face ao ritmo de 6,3% registado em 2023.

    A tendência de arrefecimento da subida de preços é transversal à Área Metropolitana de Lisboa, onde apenas a Amadora (8,4% em 2024 vs. 5,5% em 2023) e Palmela (15,0% em 2024 vs. 11,3% em 2023) registam aumentos mais fortes em 2024 do que em 2023. Nos restantes concelhos da região, a subida de preços em 2024 foi menor do que em 2023, embora todos mantenham uma trajectória positiva. No contexto metropolitano, Mafra teve o maior aumento de preços, registando uma valorização de 18,3% no último ano, por contraste com Loures, que observou o crescimento menos expressivo da região, de 1,8%. Além deste último concelho, apenas outros dois valorizaram abaixo de Lisboa, nomeadamente Cascais, com um aumento de 3,1% nos preços face a 2023, e Almada, onde a subida ficou em 4,1%.

    Relativamente à procura, Lisboa registou um aumento de 13,8% nas vendas de habitação em 2024, projectando-se a transacção de 9.800 fogos na capital ao longo do ano passado, a partir dos dados reportados ao SIR-Sistema de Informação Residencial. Lisboa recupera, assim, da quebra de 2023, ano em que as transacções caíram cerca de 23%, mas mantém-se abaixo da média dos últimos anos, em que as vendas anuais rondaram as 11.000 unidades (com excepção de 2020). A capital consolida-se como o principal mercado da Área Metropolitana de Lisboa, com 22% das vendas residenciais da região, e alinha o ritmo de expansão da procura com os restantes concelhos deste território.

    Em 2024, as vendas de habitação em Lisboa fizeram-se por um preço médio de 4.797€/m2, comparativamente aos 3.104€/m2 registados no agregado da Área Metropolitana, o que significa que as casas na capital continuam a ser vendidas por um preço 55% acima da média regional.

     

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    Francisco Horta e Costa, director geral da CBRE Portugal e Ana Rosas Oliveira, administradora executiva do BPI

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    BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial

    O acordo visa apoiar os clientes que queiram melhorar a sustentabilidade dos seus imóveis, com o objectivo de alcançar uma maior eficiência energética, cumprir metas de descarbonização, reduzir custos operacionais e, potencialmente, obter uma melhoria da classificação dos seus imóveis

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    O BPI e a CBRE assinaram um acordo de colaboração para apoiar os investidores imobiliários no processo de transição sustentável, com incidência na construção e na renovação de imóveis comerciais. O acordo visa apoiar clientes, de ambas as organizações, com propostas de serviços e assessoria especializada para melhorar a sustentabilidade dos seus imóveis comerciais, com o objectivo de alcançar uma maior eficiência energética, cumprir metas de descarbonização, reduzir custos operacionais e, potencialmente, obter uma melhoria da classificação dos seus imóveis.

    No âmbito desta colaboração, a primeira fase passará por uma análise preliminar, sem investimento por parte do cliente, que permitirá diagnosticar os imóveis com maior potencial de transformação. Para os clientes interessados em prosseguir para a segunda fase, seguir-se-á uma análise técnica desenvolvida pela CBRE e que inclui conjuntamente uma proposta de medidas de melhoria de sustentabilidade e respectivo plano de acção, bem como de investimento associado.

    Francisco Horta e Costa, managing director da CBRE, salienta “a grande importância” que os temas ESG apresentam no mercado imobiliário e o impacto que estes têm na na valorização de activos. “Investidores e ocupantes estão atentos e disponíveis a pagar um prémio entre 10 a 15% para investir ou ocupar edifícios sustentáveis. Por outro lado, para além do Green Premium, vemos hoje edifícios obsoletos ou sem medidas de sustentabilidade a ser excluídos de transacções e/ou a serem alvo de Brown Discount”, acrescenta.

    Para viabilizar esses projectos, os clientes podem beneficiar de condições de financiamento ajustadas à especificidade de cada projecto, sujeitas a análise casuística de risco e a condições de pricing a acordar entre as partes.

    Ana Rosas Oliveira, Administradora Executiva do BPI, reforça que “a sustentabilidade é um pilar fundamental do BPI”. “Queremos, através de financiamento verde, criar condições que permitam aos nossos clientes atingir as suas metas de sustentabilidade”, salienta.

    Neste sentido, o Banco BPI reafirma o seu compromisso em apoiar as empresas do sector imobiliário, oferecendo soluções de financiamento que promovem a transição para uma economia mais verde e responsável, tendo em Lisboa e no Porto, equipas especializadas em financiamentos estruturados.

    Além disso, o BPI conta, também, com um Centro de Empresas de Negócio Imobiliário, com abrangência nacional, que oferece acompanhamento contínuo aos clientes, garantindo um ponto de contacto único para todas as necessidades de financiamento imobiliário.

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    Tiago Guerra, CEO da PortalPRO Iberia

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    PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos

    A integração da PortalPRO no marketplace AvaiBook é um “avanço estratégico” no mercado turístico, permitindo aos utilizadores da AvaiBook, aceder a orçamentos imediatos de serviços como manutenção preventiva, reparações urgentes e remodelações

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    A plataforma de Inteligência Artificial (IA) especializada na gestão de manutenção e reparações para o setor imobiliário, PortalPRO, estabeleceu um acordo de colaboração com a AvaiBook by Idealista, que disponibiliza uma solução tecnológica para gestão integral de alojamentos turísticos. Desta forma, disponibiliza aos gestores e investidores imobiliários uma solução “transparente e descomplicada” para aumentar o valor dos activos e a satisfação dos clientes através da utilização de Inteligência Artificial (AI).

    A integração da PortalPRO no marketplace AvaiBook é um “avanço estratégico” no mercado turístico, permitindo aos utilizadores da AvaiBook, em qualquer um dos planos com que trabalham com o software Idealista, aceder a orçamentos imediatos de serviços como manutenção preventiva, reparações urgentes e remodelações. Estes serviços estão disponíveis desde Janeiro de 2025.

    Com presença noutros países como a Lituânia ou Espanha, em 2024, a empresa, a nível global, fechou o ano com um volume de negócios total superior a 36 milhões de euros. Além disso, a base de dados de clientes tem 20 mil registos, tendo sido realizados mais de 127 mil trabalhos.

    “Este acordo é um passo importante para consolidar a nossa posição como um parceiro chave na gestão de alojamento turístico. O nosso objectivo é oferecer soluções inovadoras e eficientes que reduzam a carga operacional dos gestores e proprietários, ao mesmo tempo que melhoram a experiência dos seus hóspedes”, afirma Tiago Guerra, CEO do PortalPRO Ibéria.

    A AvaiBook, conhecida pela sua capacidade de sincronizar calendários através de múltiplos canais de reserva, automatizar tarefas como o check-in do viajante e gerir reservas diretas com cobranças seguras, reforça a sua proposta de valor ao integrar os serviços de manutenção e reparação da PortalPRO na sua plataforma.

    “Esta colaboração não só melhora as operações diárias dos nossos utilizadores, como também estabelece um padrão mais elevado na gestão do alojamento turístico, permitindo uma integração total e eficiente”, afirma Tiago Guerra.

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