Detalhe da fachada do Complexo de Chandigarh © FLC/ADAGP
Le Corbusier e Niemeyer são Património Mundial
Um conjunto de 17 edifícios projectados por Le Corbusier em sete países diferentes e o complexo moderno da Pampulha, no Brasil, da autoria de Óscar Niemeyer, estão entre os sítios inscritos pela UNESCO
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Ana Rita Sevilha
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Complaxo Moderno da Pampulha © Danilo Matoso Macedo
Um conjunto de 17 edifícios projectados por Le Corbusier em sete países diferentes – França, Suiça, Bélgica, Alemanha, Argentina, Japão e Índia -, e o complexo moderno da Pampulha, no Brasil, da autoria de Óscar Niemeyer, estão entre os sítios inscritos este Domingo pela UNESCO na lista de Património da Humanidade.
Segundo a UNESCO, a obra de Le Corbusier é “um excelente contributo para o Movimento Moderno”, sendo as 17 obras agora inscritas “um testemunho de uma linguagem arquitectónica que fez uma ruptura com o passado”. Construídas ao longo de meio século, Le Corbusier descreveu o período como o de uma “paciente pesquisa”.
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Detalhe da fachada do Complexo de Chandigarh © FLC/ADAGP
De acordo com a UNESCO, o Complexo do Capitólio em Chandigarh (Índia), o Museu Nacional de Arte Ocidental, em Tóquio (japão), a Casa Curutchet em La Plata (Argentina) e a Unidade de Habitação, em Marselha (França), “reflectem as soluções que o Movimento Moderno procurou aplicar durante o século XX, no sentido de inventar novas técnicas arquitectónicas para responder às necessidades da sociedade”. A UNESCO sublinha ainda que, “estas obras primas atestam a capacidade de internacionalização da prática arquitectónica por todo o mundo”.
Criada em 1940, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no Brasil, o complexo moderno de Pampulha foi concebido em torno de um lago artificial e contempla um centro cultural e de lazer. Os edifício, da autoria de Oscar Niemeyer é composto por “formas arrojadas que exploram o potencial plástico do betão” e são fruto de uma “fusão harmoniosa entre arquitectura, design, paisagem, escultura e pintura”. O complex “reflecte a influência das tradições locais, o clima brasileiro e ambiente natural nos princípios da arquitectura moderna”, refere a UNESCO.