Garagem Sul inaugura exposição de Souto Moura a 21 de Junho
Com curadoria de António Sérgio Koch e André de França Campos, a mostra “pretende estabelecer uma ordem clara de leitura da obra do arquitecto Eduardo Souto de Moura, onde cada núcleo é um território disciplinar
Ana Rita Sevilha
As implicações da nova directiva EPBD em debate no Tagus Park
AEP: BOW arranca 2025 com presença na Alemanha
Portugal no centro do design global na Maison&Objet 2025
Dstgroup lança LYRICAL Design Windows
Stoneshield Investments reforça em Lisboa
Portal Poupa Energia com mais de 1,6M de visitas
Aquisição da Hempel Industrial reforça presença europeia da CIN
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
A Garagem Sul do Centro Cultural de Belém, inaugural no próximo dia 21 de Junho, a exposição “Eduardo Souto de Moura: Continuidade”. No dia 12 de Setembro, no âmbito do encerramento da mesma, Souto Moura dará uma conferência.
Com curadoria de António Sérgio Koch e
André de França Campos, a mostra “pretende estabelecer uma ordem clara de leitura da obra do arquiteto Eduardo Souto de Moura, onde cada núcleo é um território disciplinar, ao mesmo tempo que dá lugar ao informe, permitindo uma promenade onde o somatório sequencial das partes resulta numa obra total”, pode ler-se no sítio da Internet da Garagem Sul.
A mesma fonte destaca na obra de Souto Moura os simbolismos e as analogias, caracterizando-os como “elementos fundamentais na composição arquitectónica”. “De uma forma latente, no caso dos simbolismos, ou claramente assumidas, no caso das analogias, funcionam como elementos catalisadores de um desenvolvimento mental de procura de soluções que permitem consolidar e contextualizar as suas intervenções”.
No sítio da Internet da Garagem Sul, pode ainda ler-se que “a uma arquitectura que procura a racionalidade na disciplina, claramente influenciada por Aldo Rossi e os seus princípios de que as preexistências, a história da arquitectura, a tradição da cidade europeia e a ideia de monumento são o ponto de partida para evolução da disciplina, contrapõe-se uma visão norte-americana inspirada em Robert Venturi, contrária à Arquitectura Moderna, defendendo uma via híbrida, onde a contradição e a ambiguidade quebram com os princípios de coerência defendidos pelo Movimento Moderno”.
Em jeito de conclusão, no mesmo sítio lê-se ainda que, a materizalização das suas obras “está sempre associada a uma espacialização que se apoia na composição e na medida, na procura de uma arquitectura de precisão, na busca da perfeição e na sucessiva depuração dos elementos.
A redução da obra de Eduardo Souto de Moura a uma única temática acaba por não dar resposta a um conjunto de problemáticas no campo da arquitectura, que afloram as preocupações de uma complexa realidade processual, que faz parte da sua produção arquitectónica.
A exposição tem como patrocinador principal, a Corticeira Amorim.
Foto:©Takashi Sugimoto – Estádio Municipal de Braga