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    Como serão os espaços de trabalho e de retail no futuro?

    Os chefes e consumidores de amanhã serão nativos digitais e perante este desafio, urge repensar os espaços de trabalho, assim como os de retail. Que implicações esta nova geração terá na forma como se pensam e desenham?

    Ana Rita Sevilha
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    Como serão os espaços de trabalho e de retail no futuro?

    Os chefes e consumidores de amanhã serão nativos digitais e perante este desafio, urge repensar os espaços de trabalho, assim como os de retail. Que implicações esta nova geração terá na forma como se pensam e desenham?

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    Em 2012, a geração Y, também conhecida por Millennials, representava cerca de 20% da população global. Em 2020, esta geração de nascidos após 1980, vai, segundo a 3G Office, originar cerca de 50% da força de trabalho no mundo inteiro, e até 2030 chegarão aos 70%. Falamos de uma geração que cresceu num mundo digital, que usa a tecnologia desde a infância, que está desde que se conhece familiarizada com dispositivos móveis e comunicação em tempo real e que originou consumidores exigentes, informados e com peso na tomada de decisões de compra. Os mais recentes estudos levados a cabo pela Deloitte, mostram ainda que esta geração hiperconectada, ágil, flexível e criativa, privilegia o teletrabalho e a flexibilidade de horário. Conclusão, os chefes e consumidores de amanhã serão nativos digitais e perante este desafio, urge repensar os espaços de trabalho, assim como os de retail. Posto isto, como serão estes espaços no futuro? Que implicações esta nova geração terá na forma como se pensam e se desenham?

    Flexibilidade e mobilidade no trabalho
    No sentido de perceber que modificações já se estão a sentir e tentar antecipar as transformações que estes espaços poderão vir ainda a sofrer, o CONSTRUIR abordou as consultoras imobiliárias e os seus departamentos de arquitectura e constatou que flexibilidade e mobilidade estão na ordem do dia. João Marques, director da Tétris Portugal, empresa do Grupo JLL para a área de arquitectura e construção de espaços interiores, referiu ao CONSTRUIR que “quando se desenha um espaço de trabalho, existem vários requisitos que devem ser tidos em conta, quer tenham a ver com novas formas de trabalho, novas tendências ou imperativos da própria marca e do sector em que actua. A questão da tecnologia é, de certa forma, transversal a todos os factores que determinam a concepção destes espaços, mas é possível identificar algumas tendências neste campo”. Segundo João Marques, “associada às novas tecnologias surge imperativamente a questão da mobilidade e flexibilidades no local de trabalho, ou seja, a tecnologia estanque imposta ao posto de trabalho físico é cada vez menor”. Nesse sentido, “cada vez mais, o escritório como espaço físico tende a ser um organismo vivo e tecnológico muito mais vasto e abrangente, onde o posto de trabalho (cadeira e secretária) nos moldes em que o conhecemos até agora será cada vez mais raro. Por um lado, porque as empresas começam a valorizar cada vez mais quer os chamados espaços colaborativos  – salas de reunião fechadas, espaços informais de reunião, trabalho de equipa e zonas lounge – quer de concentração  – quiet rooms e focus rooms – por oposição aos gabinetes e mesmo aos open spaces.  Por outro lado, porque maioritariamente o ‘trabalho de secretária’ poderá ser feito fora do escritório. Estas novas formas de trabalho, têm implicações não só na organização do espaço, mas implicam também que a tecnologia seja omnipresente, já que trabalhar ‘onde quer que seja’ requer que estejamos sempre conectados”. Quanto ao facto de as empresas estarem ou não preparas para esta nova realidade, João Marques diz que “começam a estar”, mas “depende muito da cultura da própria empresa, da sua dimensão e do sector de actividade”. Contudo, sublinha, “produtividade, flexibilidade e mobilidade são questões que começam a estar na ordem do dia das empresas e todos eles estão relacionados com a concepção dos espaços de trabalho e com a tecnologia”. Para Paulo Silva, Managing Director da Aguirre Newman Portugal, “os espaços de trabalho apresentam a sua evolução condicionada por dois aspectos que lhe são extrínsecos: a natureza social dos indivíduos e a evolução tecnológica. Se a segunda tem permitido uma virtualização do posto de trabalho e conferido menor importância ao espaço físico propriamente dito, a primeira exige a necessidade dos indivíduos de relacionamentos, de socialização. Numa perspectiva mais macro coloca-se a especificidade da natureza das diferentes áreas de negócio, sendo que umas são mais permissivas que outras quanto à implementação de novos conceitos (Coworking, hotdesking, …)”.

    Retalho repensado, reinventado, mas não extinto
    “Efectivamente a nova geração de Millennials introduzirá alterações substanciais na relação consumidor produto e por consequência no sector de Retalho”, começa por dizer ao CONSTRUIR Carlos Récio, Director de Agência de Comércio da CBRE. “Muito se tem falado sobre e-commerce e o impacto que o seu desenvolvimento poderá ter no retalho tal como o conhecemos e em particular na eventual diminuição das lojas físicas”, contudo, assegura o mesmo responsável, “no sector específico do retalho, não se prevê nos próximos anos uma diminuição substancial do número de lojas físicas, até porque estas proporcionam uma experiência de compra que adaptada aos requisitos pretendidos pelas novas gerações (onde por exemplo o tema preço tem um papel importante) nunca poderá ser obtida no comércio online. O marketing sensorial é um bom exemplo disso mesmo e de como as marcas se adaptam à dinâmica do mercado e procuram capitalizar este aspecto, induzindo no consumidor o conceito experiência como um dos mais importantes. Comprar, ‘já não é só comprar’ e muitas vezes faz parte de uma experiencia mais vasta que leva à satisfação do consumidor”. De acordo com Carlos Récio, “o mercado de retalho vai tendo cada vez mais essa consciência e não acreditamos que o papel do comércio online e as características das novas gerações, nomeadamente a Millennials, possam levar a uma extinção das lojas físicas. Podem ser repensadas, reinventadas mas não extintas”.

    Go Digital, Go Green e Go Healthy
    “Construir espaços diferenciadores e surpreendentes”, é assim que a Sonae Sierra, especialista em centros comerciais, se posiciona face a esta nova geração de consumidores. “E é assim que queremos ver os nossos centros comerciais no futuro: espaços modernos, atractivos e perfeitamente alinhados com os estilos de vida dos nossos visitantes”, refere ao CONSTRUIR Manuela Calhau, Directora de Marketing e Inovação da Sonae Sierra para a Europa e Novos Mercados. Segundo a mesma responsável, nos últimos anos “uma das maiores evoluções foi a transformação do centro comercial num local mais vocacionado para a fruição e convívio social, evoluindo de um mero destino de compras para um local também de lazer, com espaços confortáveis, propícios à socialização e ao bem-estar. No futuro, consideramos que esta tendência irá manter-se”. A par desta evolução, Manuela Calhau sublinha que a Sonae Sierra está atenta à evolução tecnológica, este é aliás um caminho que têm vindo a explorar e que será um imperativo para o sucesso dos centros comerciais do futuro “que deverão ter a capacidade de encontrar soluções integradas que possibilitem combinar as mais-valias da oferta física com as potencialidades da tecnologia”.  Segundo Manuela Calhau, “o desafio é encontrar e executar a fórmula certa para cada centro comercial e para cada oportunidade, de maneira a criar-se a melhor shopping experience para a área de influência e região”. Para isso, entre outras coisas, é necessário pesquisar e nesse sentido, a Directora de Marketing e Inovação da Sonae Sierra para a Europa e Novos Mercados aponta três macro tendências: “Go Digital, Go Green e Go Healthy”. No que diz respeito à abordagem digital, Manuela Calhau refere que a Sonae Sierra tem uma estratégia multi-disciplinar, com o objectivo de, através do digital, evoluirmos na área do produto físico, na relação com o consumidor, na proposta de valor para o nosso cliente lojista e na nossa forma de fazer. Exemplos práticos são a disponibilização de de wi-fi gratuito nos centros comerciais,  pontos de carga móvel, ou os diretórios digitais. Quanto à tendência “Go Green”, a resposta é dada através do programa corporativo de Responsabilidade, em particular no que respeito á utilização responsável e sustentável de recursos. “Começámos com o nosso próprio exemplo, ao comunicar aquilo que fazemos a este nível na construção e operação de centros comerciais, e pelo qual temos recebido inúmeros prémios e distinções”, explica Manuela Calhau. Finalmente, no que concerne ao Go Healthy, a mesma responsável assegura a preocupação em integrar no mix comercial conceitos baseados nesta tendência.

    Mudanças previsíveis
    Paulo Silva, Managing Director da Aguirre Newman Portugal diz que, ao contrário dos espaços de trabalho, no retalho as mudanças são mais previsíveis. “Uma redução da importância dos espaços físicos, que não os centrais, para actividades como a moda, IT, papelaria, compras nos supermercados, por exemplo, com maiores e crescentes lumes de compra pela Internet serão o grande desafio para os próximos anos”. Na perspectiva de Paulo Silva o mercado imobiliário, irá adpatar-se a esta realidade, embora de uma forma lenta. “Estamos a reportar-nos a um sector normalmente conservador e que cuja capacidade de adaptação, também induzida pelo seu ciclo de produção, é lenta”, sustenta.

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    APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’

    O seminário acontece dia 26 de Fevereiro, no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Oeiras e tem como objectivo proporcionar uma visão alargada do mercado imobiliário logístico em Portugal, as suas oportunidades e desafios

    CONSTRUIR

    O imobiliário logístico em Portugal tem apresentado um dinamismo de “!relevo”, tanto na ocupação de espaços, como na oferta de espaços disponíveis e, neste sentido, a Associação Portuguesa de Logística (APLOG), vai realizar a terceira edição do Seminário Imobiliário Logístico. A iniciativa está marcada para o próximo dia 26 de Fevereiro, no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Oeiras.

    O investimento em logística tem-se destacado como uma opção atractiva no sector imobiliário, especialmente devido às taxas de retorno consistentes que oferece, uma vez que combina contratos de longo prazo e uma crescente procura por parte de empresas, mesmo num contexto de grande volatilidade.

    O “e-commerce”, o “flight to quality” e o “nearshoring” apresentam-se como as grandes oportunidades do imobiliário industrial e logístico em Portugal.

    Esta edição tem, assim, o objectivo proporcionar uma visão alargada do mercado imobiliário logístico em Portugal, reflectir sobre as oportunidades e desafios que comporta, os constrangimentos e bloqueios que enfrenta e os desenvolvimentos regulamentares e exigências ambientais que marcam a actividade.

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    Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação

    A vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, juntou-se, em Bruxelas, a representantes de 12 cidades europeias para exigir uma resposta urgente da União Europeia à crise da habitação. Entre as medidas exigidas estão o aumento do financiamento para habitação acessível através do Banco Europeu de Investimento (BEI), bem como empréstimos a longo prazo e taxas fixas e baixas para o movimento cooperativo

    CONSTRUIR

    Na sequência da iniciativa tomada em Dezembro de 2024, quando o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, assinou com outros autarcas europeus uma carta apelando a soluções habitacionais articuladas directamente entre as cidades e a União Europeia, a vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, juntou-se, em Bruxelas, a líderes de 12 grandes cidades europeias para exigir uma resposta urgente da União Europeia à crise da habitação e o reforço para um plano de acção conjunto apresentado ao Comissário Europeu para a Habitação e Energia, Dan Jørgensen, em Bruxelas.

    As cidades participantes (Barcelona, Leipzig, Lisboa, Lyon, Amesterdão, Bolonha, Paris, Atenas, Budapeste, Roma, Ghent) representam cerca de 15 milhões de cidadãos, uma dimensão que exige acções coordenadas e financiamento directo para combater a generalizada escassez de habitação acessível.

    A participação de Lisboa reforça a mensagem de que as cidades estão na linha da frente da luta pelo direito à habitação acessível. “Precisamos de construir novas casas, mas também de reabilitar o património habitacional que temos. A mobilização de edifícios vazios e terrenos disponíveis é uma oportunidade para oferecer habitação em zonas centrais da cidade, próximas de empregos e serviços”, considera o presidente Carlos Moedas.

    Entre as medidas concretas que os signatários exigem à Comissão Europeia incluem-se o aumento do financiamento para habitação acessível através do Banco Europeu de Investimento (BEI), bem como empréstimos a longo prazo e taxas fixas e baixas para o movimento cooperativo, como defende a vereadora Filipa Roseta.
    O acesso mais directo e simplificado a fundos europeus para as autarquias, a atribuição de pelo menos parte dos fundos de coesão directamente às cidades e a revisão das regras da concorrência para permitir maior investimento público em habitação acessível são outras das medidas defendidas.

    “A Habitação é uma área absolutamente prioritária para este Executivo. Está a ser feito um esforço inédito para dar respostas aos graves problemas com que os lisboetas se debatem nesta área, com medidas concretas e diversificadas. Temos trabalhado em todas as frentes para agilizar respostas, com a construção de novas casas, a reabilitação e a disponibilização de habitações municipais. Assinámos um acordo para investimento em habitação municipal, até 2026, no valor de 560 milhões de euros e um investimento de 142 milhões de euros na Gebalis destinados à reabilitação de habitações municipais devolutas”, relembra o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

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    Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€ 

    Fundo Valor Prime, gerido pela Montepio Gestão de Activos adquiriu o edifício de escritórios actualmente ocupado PwC Services Portuga em Matosinhos. O imóvel tem uma área bruta locável de cerca de 5 000 metros quadrados, é composto por três pisos de escritórios, com capacidade para acolher até 500 colaboradores, e dois pisos estacionamento, parte do qual arrendado à Whathouse

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    O Fundo Valor Prime, gerido pela Montepio Gestão de Activos, acaba de reforçar a posição no mercado imobiliário com a aquisição de um edifício de escritórios em Matosinhos, distrito do Porto. O valor do investimento é de 13 milhões de euros. O imóvel, com uma área bruta locável de cerca de 5 000 metros quadrados, é composto por três pisos de escritórios, actualmente ocupados pela PwC Services Portugal, com capacidade para acolher até 500 colaboradores. Possui ainda dois pisos subterrâneos, com 93 lugares de estacionamento, a maioria dos quais arrendados à Whathouse.

    “A transacção consolida a presença do Fundo Valor Prime em activos de elevada qualidade, alinhando-se com a visão estratégica de crescimento sustentado. Através desta aquisição, o Fundo Valor Prime reforça o posicionamento num dos sectores estratégicos da sua política de investimento, que privilegia segmentos de maior valor acrescentado, com foco nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”, refere nota enviada à comunicação social.

    O Valor Prime é um Fundo de Investimento Imobiliário Aberto, predominantemente de arrendamento, orientado por princípios de rigor, rentabilidade, liquidez e diversificação de risco, com um portefólio diversificado e uma política de investimento que privilegia activos destinados a escritórios, comércio, armazéns ou indústria.
    Actualmente com mais de 18.000 subscritores, o Fundo Valor Prime fechou o exercício de 2024 com 400,9 milhões de euros de activos sob gestão, registando um crescimento significativo em relação ao período homólogo (+60,5 milhões de euros), o que traduz a confiança do mercado de investidores.

    Comercializado pelo Banco Montepio, rendibilidade anual situou-se nos 5,19% em 2024, considerando o reinvestimento dos rendimentos distribuídos no próprio Fundo, possibilitando a distribuição de 10,9 milhões de euros em rendimento aos investidores.

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    Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis

    Com um investimento superior a 3,3 milhões de euros, a intervenção no edifício prevê a alteração e reabilitação de 15 frações para constituição de um total de 24 fogos

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    O executivo da Câmara de Cantanhede vai avançar com a abertura do concurso público da empreitada de conceção/construção de alteração e reabilitação de 24 fogos na rua Marquês de Pombal, no centro da cidade. O procedimento resulta de um acordo entre o Município de Cantanhede e o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, que define a programação estratégica das soluções habitacionais a apoiar ao abrigo do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis.

    Com um investimento superior a 3,3 milhões de euros, a intervenção no edifício prevê a alteração e reabilitação de 15 frações para constituição de um total de 24 fogos, de tipologias T1 (20), T2 (2) e T4 (2). O prazo de execução da presente empreitada de concepção-construção é de 360 dias seguidos.

    O edifício em causa tem cerca de 50 anos e está em grande parte desocupado há vários anos. Como tal, apresenta sinais visíveis de degradação, nomeadamente ao nível da conservação de tetos, pavimentos, revestimento exterior e interior de paredes, caixilharias, elementos estruturais e coberturas.

    As paredes interiores, particularmente ao nível do rés-do-chão e 1.º piso, são praticamente inexistentes em virtude da sua ocupação com serviços. Contudo, no que à estrutura e paredes envolventes diz respeito, o imóvel apresenta alguns problemas de salubridade e debilidades ao nível da segurança.

    Para o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, “este procedimento concursal vem, por um lado, reverter a situação de degradação acelerada e irreversível de um edifício marcante numa zona nobre da cidade e, por outro, melhorar o parque habitacional de Cantanhede”.

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    Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes

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    A Câmara de Abrantes assinalou a abertura do concurso público internacional para a construção das novas instalações da Escola Superior de Tecnologia (ESTA), um objetivo com 25 anos e que representa um investimento de 6,5 milhões de euros.

    “Lançamos o concurso para a construção de uma extraordinária infraestrutura que representa um investimento superior a 6,5 milhões de euros (ME) e conta com o apoio decisivo de fundos comunitários através do Fundo de Transição Justa (FTJ)”, disse esta quinta-feira o presidente da Câmara de Abrantes (Santarém), em cerimónia que decorreu em Alferrarede, no Parque de Ciência e Tecnologia – Tagusvalley, onde vai ser instalada a escola superior.

    Para Manuel Jorge Valamatos, “este FTJ desempenha verdadeiramente este papel de justiça” para com o território.

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes.

    “Uma delimitação que reforça o estatuto deste parque como uma infraestrutura com valências, empresas e organizações que constituem um ecossistema de inovação e tecnologia de excelência” e “um verdadeiro polo de conhecimento e tecnologia que irá permitir aos nossos alunos estarem em contacto direto com as organizações e as empresas”, salientou.

    A nova localização da ESTA, cujas instalações de origem no centro da cidade (1999) “há muito não respondem às exigências do presente e às funções que o ensino superior tem de ter, oferece melhores condições para o crescimento da escola e do número de alunos, e irá reforçar o desenvolvimento económico”.

    O autarca referiu que a nova escola insere-se numa “visão estratégica” que o município tem vindo “a consolidar ao longo dos últimos anos”, sendo a educação entendida como “pilar do desenvolvimento” do concelho.

    “Depois de concretizarmos a requalificação de todo o nosso parque escolar, desde o pré-escolar ao secundário, estamos a construir neste momento uma creche municipal e avançamos para a construção da nova ESTA, as duas peças finais decisivas para termos um parque escolar de grande qualidade”, realçou, tendo feito notar que “a aposta na educação (…) não se esgota nas próprias infraestruturas” escolares.

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    Troino, Setúbal

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    Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública

    A alteração dá, igualmente, resposta às necessidades de requalificação urbanística e do espaço de utilização colectiva e de estímulo a comportamentos que contribuam para melhorar o espaço público e uma correcta inserção urbana das edificações

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    A Câmara Municipal de Setúbal aprovou, esta quarta-feira, dia 19 de Fevereiro, em reunião pública, uma proposta de alteração ao Regulamento de Edificação e Urbanização do Município de Setúbal, que vai ser submetida a um período de discussão pública por trinta dias, após publicação em Diário da República.

    A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2024, de 8 de Janeiro, que procedeu à reforma e simplificação dos licenciamentos no âmbito do urbanismo, ordenamento do território e indústria, introduziu alterações substanciais ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação que devem ser contempladas no Regulamento de Edificação e Urbanização do Município.

    As alterações legislativas ocorridas, associadas à recente entrada em vigor do novo Plano Director Municipal (PDM) de Setúbal e à necessidade de introdução de aperfeiçoamentos normativos em resultado da experiência da aplicação do regulamento ao longo dos últimos anos, justificou a proposta de alteração do documento, agora apresentado.

    A alteração dá, igualmente, resposta às necessidades de requalificação urbanística e do espaço de utilização colectiva e de estímulo a comportamentos que contribuam para melhorar o espaço público e uma correcta inserção urbana das edificações.

    A proposta de alteração ao Regulamento de Edificação e Urbanização do Município de Setúbal vai ser submetida a um período de discussão pública por trinta dias, após publicação em Diário da República.

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    Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”

    O prémio visa distinguir projectos e profissionais em quatro categorias: arquitectura, inovação, espaço público e design de produto. As candidaturas, abertas até 31 de Março, devem ser submetidas online e os vencedores serão anunciados a 17 de Outubro

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    A Assimagra anuncia a segunda edição do Prémio “Stone by Portugal”, um galardão internacional de arquitectura e design que visa promover e valorizar a utilização da Pedra Portuguesa.

    Este reconhecimento destaca a “excelência, a inovação e a sustentabilidade” no sector, incentivando a colaboração entre arquitectos, designers e empresas de extracção e transformação. As candidaturas estão abertas até 31 de Março e devem ser submetidas online através de formulário oficial. Os vencedores serão anunciados e premiados numa cerimónia a decorrer a 17 de Outubro, na cidade do Porto.

    O prémio visa distinguir projectos e profissionais que contribuem para a projecção nacional e internacional da Pedra Portuguesa, sublinhando o seu valor “estético, funcional e ambiental”, em quatro categorias: arquitectura, inovação, espaço público e design de produto.

    Além das categorias mencionadas, será ainda atribuído o Prémio Carreira StonebyPortugal / Assimagra, que distingue uma personalidade do sector cujo trabalho empresarial e associativo tenha sido fundamental para a projecção da Pedra Portuguesa a nível nacional e internacional.

    Os vencedores serão seleccionados por um júri de cinco especialistas, composto por quatro peritos nas áreas de arquitectura, design e inovação.

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    O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR

    Numa semana em que se discutiu o papel da Construção no Portugal 2030, contamos-lhe o que de mais importante aconteceu na conferência promovida pela AICCOPN. Nesta edição, apresentamos as linhas orientadoras da expansão do Metro Sul do Tejo e do projecto da Bondstone para a Quinta do Morgadinho, no Algarve, pela voz do CEO da Batleroig, autora do masterplan. Mas há muito mais para ler nesta edição

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    Sector exige “acções concretas” para responder
    “a desafios sem precedentes”

    Para se evitar erros que comprometeram, em parte, a execução do PRR e prejudicaram as empresas que contavam responder aos desafios propostos pelo Plano, o Sector da Construção defende, mais do que intenções, medidas concretas. Pacto suprapartidário, agilização dos processos administrativos e apoios à industrialização da construção entre as prioridades

    Expansão do Metro Sul do Tejo em discussão
    A 6 de Março serão apresentados os resultados da participação pública e o projecto seguirá, depois, para a fase de consulta pública no âmbito da Avaliação de Impacte Ambiental

    CEO da Batlleiroig apresenta Masterplan Arcaya
    O atelier catalão é responsável pelo desenho do projecto da Bondstone para os 68 hectares da Quinta do Morgadinho, em Vilamoura. Albert Gil Margalef destaca a relação entre a obra e a envolvente

    Corum reforça interesse no mercado nacional
    A gestora de fundos imobiliários alarga o seu portfolio de activos nos Países onde está presente e isso inclui Portugal. Em 2024 tinha adquirido portfolio de ginásio Solinca por 17M€

    Especial: Domótica, Material Eléctrico e Iluminação
    Exploramos como a domótica, aliada à IA e à Internet das Coisas (IoT), está a moldar o futuro das nossas casas e cidades, e como as empresas se estão a adaptar a este novo paradigma

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    Overseas Residências

    Imobiliário

    Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa

    A nova oportunidade de investimento no sector residencial de luxo, promovido pela Overseas, abre a ronda de investimento na próxima segunda-feira, 24 de Fevereiro, às 15 horas. Com um ticket superior a 4 M€ e um prazo de investimento estimado de 34 a 38 meses, o projecto pretende oferecer aos investidores um equity preferencial, com rendimento anual de 17%

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    A Urbanitae, plataforma espanhola de crowdfunding imobiliário, acaba de anunciar uma nova oportunidade de investimento no sector residencial de luxo em Lisboa. O projecto “Overseas Residências”, promovido pela Overseas, abre a ronda de investimento na próxima segunda-feira, 24 de Fevereiro, às 15 horas.

    O projecto, que envolverá a renovação e ampliação do nº 11 da Praça Duque de Saldanha, pretende dotar o edifício com 11 apartamentos de luxo, equipados com varanda, e ainda jardim e piscina comuns, um espaço comercial, 18 lugares de estacionamento e arrecadações. A sua localização, junto à Avenida da República e à Praça Marquês de Pombal, assegura um “forte potencial de valorização”, dada a elevada procura por activos imobiliários premium nesta zona central de Lisboa.

    O projecto, com um ticket superior a 4 milhões de euros e um prazo de investimento estimado de 34 a 38 meses, oferecerá aos investidores da Urbanitae um equity preferencial, com rendimento anual de 17%. Por outras palavras, antes de o promotor recuperar o seu investimento ou obter lucros, os investidores da Urbanitae vão recuperar primeiro o seu capital e obter a sua rentabilidade de 17% TIR. No entanto, em conformidade com as orientações do regulador, a rentabilidade estimada de um projecto de equity não deve ser comunicada como garantia. A rentabilidade total dependerá da diferença entre a previsão de receitas e a estimativa de custos, sendo proporcional ao equity total aportado.

    Os investidores poderão participar no projecto até ao prazo máximo de 30 dias ou até que o montante de financiamento seja atingido.

    “Após um ano 2024 no qual batemos recordes de resultados, na Urbanitae continuamos a expandir a nossa presença em Portugal e a nossa aposta no mercado imobiliário de luxo em Lisboa,” afirmou Simão Cruz, country director de Portugal da Urbanitae.

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    Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos

    Representantes do projecto em Portugal, o Ateliermob trabalha, desde Dezembro de 2023, com uma equipa de especialista em habitação cooperativa de Valência para desenvolver o modelo a aplicar no nosso País. A apresentação será online no dia 27 de Fevereiro

    Cidália Lopes

    Na próxima quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, o Ateliermob irá apresentar a nova plataforma digital, desenhada para facilitar a organização e participação das Cooperativas de Habitação em Cedência de Direito de Uso. A apresentação será online, entre as 15 horas e as 16 horas, através do link que se encontra disponível na página do atelier.

    A plataforma foi desenvolvida ao longo de 2024, com uma equipa de Valência, em Espanha, composta por profissionais especializados na gestão de projectos de Habitação Cooperativa, nomeadamente, os ateliers Carpe.studio, Joan Rojeski studio e a cooperativa de arquitectura Crearqció, em conjunto com a cooperativa valenciana El Rogle, tendo a equipa do Ateliermob aceite esta parceria em Dezembro de 2023 enquanto representantes do projecto em Portugal.

    A plataforma Coopmmunity destina-se à aprendizagem, debate e coordenação com outras pessoas para a realização de projectos cooperativos, disponibilizando também um espaço de gestão interna para cooperativas já estabelecidas. Também estão disponibilizadas diversas funcionalidades com o objectivo de facilitar a interacção e a tomada de decisões entre interessados, profissionais e grupos promotores, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema das Cooperativas de Habitação com Cedência de Direito de Uso.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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