Museu do Amanhã concluído ainda em 2015
O projecto atribuído ao arquitecto Santiago Calatrava em 2010 para o Museu do Amanhã, na região portuária do Rio de Janeiro, tem conclusão prevista para este ano, cumprindo a promessa […]

Marina Bertolami
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O projecto atribuído ao arquitecto Santiago Calatrava em 2010 para o Museu do Amanhã, na região portuária do Rio de Janeiro, tem conclusão prevista para este ano, cumprindo a promessa de composição de parte do projecto mestre de regeneração urbana da região, a tempo dos Jogos Olímpicos de 2016.
O Museu do Amanhã e os jardins circundantes que formam a zona central do Porto Maravilha, torneando a baía de Guanabara, representam o maior projecto de desenvolvimento urbano actualmente no Brasil e propõe reintegrar o centro da cidade.
Em sequência do compromisso feito pelo governo brasileiro de hospedar os Jogos Olímpicos de 2016 na cidade carioca, a Operação Urbana do Porto Maravilha surge como uma aposta na estética, na economia e oferta cultural da cidade. Esta operação engloba a revitalização, o desenvolvimento urbano e sócio-económico de uma área de 5 milhões de metros quadrados, assim como procura a introdução de uma nova oferta de serviços, a implementação de serviços de recolha de lixo, iluminação eficiente, construção de passeios e passadeiras cíclicas, assim como a plantação de 15,000 árvores.
A criação das novas instalações culturais do Museu do Amanhã tiveram a sua intenção na vontade de criar um centro de atracção cultural na cidade do Rio, respeitando os elementos arquitectónicos, históricos e complementares dos arredores, como é o caso do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. O envelope do Museu é limitado à altura de 18 metros acima do nível do cais de Guanabara, o que faz com que o arranjo estrutural do museu esteja organizado em dois níveis, e assim preserva o máximo espaço possível para os parques públicos, sem discordar da paisagem envolvente.
O centro cultural oferece aproximadamente uma área de 5000 m2 de espaços para exposições permanentes ou temporárias e áreas complementares, somando um total de cerca de 12,600 m2. O piso superior vai receber exposições a longo termo, tendo a singularidade de conter um telhado de dez metros de altura, que oferece uma vista panorâmica da baía.
O piso térreo contém salas técnicas e funcionais, escritórios administrativos do museu, instalações educacionais, salas de investigação, um auditório, uma loja, um restaurante, lobby, e ainda salas de arquivos e armazenamento
O telhado cantilever, alargado por asas móveis, que sombreiam os que passeiam ao longo do cais, assim como a estrutura da fachada expandem-se praticamente na totalidade do comprimento do cais, enfatizando a sua extensão à baía de Guanabara, ao mesmo tempo que minimizam a largura do edifício.
O lago que se forma em torno do museu será utilizado para filtragem de águas, bombeadas a através da baía e libertadas novamente na extremidade do cais. O edifício é orientado em eixo norte-sul, e deslocado da linha longitudinal este-oeste do cais, o que resulta numa sobreposição da paisagem da baía de Guanabara, dos jardins agregados e das áreas de lazer à transversalidade do edifício e ao mosteiro de São Bento.