Comité das Regiões Europeus debate melhorias no Plano de Investimento para a União Europeia
Plano de Investimento para a União Europeia mobiliza 315 mil milhões de euros
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Pedro Cristino
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O Comité das Regiões Europeu vai reunir em plenário nos dias 16 e 17 de Abril, em Bruxelas, para adoptar propostas no sentido de melhorar o Plano de Investimento para a União Europeia (UE), que mobiliza 315 mil milhões de euros.
Em comunicado de imprensa, o Comité explica que a principal questão em debate na reunião consiste em “garantir que todas as regiões e municípios da UE tirem partido e contribuam para o Plano de Investimento”. Os membros deste Comité pretendem adoptar o seu parecer sobre o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), com o objectivo de “lançar luz sobre o potencial impacto regional do Plano de Investimento”.
Segundo o Comité, a Comissão Europeia está a estudar formas de melhorar a utilização da energia nos edifícios e, sob orientação de Csaba Borboly, presidente do Conselho Regional de Harghita, procurará “adoptar o seu parecer sobre os planos da Comissão”.
“O relator manifesta-se preocupado com o facto de se descurar o papel dos órgãos de poder local e regional, apesar de estes serem fundamentais para promover a eficiência na utilização dos recursos e diminuir o impacto ambiental”, refere a nota de imprensa do Comité das Regiões Europeu.
Segundo a mesma fonte, para além de advertir para a falta de uma referência à utilização das energias renováveis, “que podem contribuir substancialmente para a sustentabilidade dos edifícios, o projecto de parecer propõe que a UE ajude as regiões menos desenvolvidas a enfrentar os desafios associados à construção sustentável e que facilite a expansão de infra-estruturas verdes”.
Através do parecer elaborado pelo presidente da região francesa da Picardia, Claude Gewerc, as regiões e os municípios da UE apresentarão as suas propostas para melhorar o regulamento relativo ao FEIE, com o objectivo principal de “aumentar a sua capacidade de mobilização de investidores privados a nível regional, bem como assegurar que os territórios menos desenvolvidos e os projectos de menor dimensão conseguem tirar partido da intervenção do novo fundo”.