Facturação da actividade internacional da construção cresceu 18% ao ano
O sector da construção registou, o ano passado, um volume de negócios no exterior na ordem dos 5,3 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 7% relativamente a 2012
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Pedro Cristino
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O quarto número dos “Cadernos da Internacionalização” conclui que a taxa de crescimento médio anual da facturação da actividade internacional das construtoras foi de 18% entre 2006 e 2013.
Segundo esta publicação da Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS), o sector da construção registou, o ano passado, um volume de negócios no exterior na ordem dos 5,3 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 7% relativamente a 2012, e garantiu, fora do país, uma carteira de encomendas a rondar os 7 mil milhões de euros.
O estudo revela também que o crescimento médio anual da facturação da actividade internacional do sector mais do que triplicou entre 2006 e 2013. Por sua vez, o trabalho assegurado atingiu uma variação de 53% relativamente a 2012, e aponta para perspectivas “bastante favoráveis” em 2014 e 2015.
Outro aspecto salientado pela associação é o facto de, no ano transacto, os trabalhos de construção no mercado eterno terem representado cerca de 44% do total da produção do sector e 31% do volume de negócios global do mesmo.
Segundo o comunicado da AECOPS, o sector da construção representa actualmente cerca de 3% do PIB e 8% do total das exportações nacionais. Em termos geográficos, o estudo demonstra a continuidade da presença da construção portuguesa “essencialmente em economias emergentes de África – Angola e Malawi – e da América Latina e Central – Venezuela e Peru –, com os dados recolhidos a apontarem para um aumento da relevância destes dois últimos mercados – concretamente, México e Brasil –, nos dois anos”.
Segundo a AECOPS, a “intensa actividade internacional da construção” constitui também uma “garantia de ocupação para milhares de trabalhadores portugueses”, o que, por si só, é um factor valioso para “a diminuição do desemprego e respectivos encargos sociais em Portugal”.
“Só na Europa e em 2013, a AECOPS constata que estiveram ao serviço das construtoras nacionais cerca de 50 mil trabalhadores portugueses da construção. Já em 2012, o sector terá respondido por cerca de 40% do total dos destacamentos para a Europa”, sublinha o comunicado.