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Metro do Porto distinguido com prémio de design de Harvard
Este galardão distingue também o arquitecto Eduardo Souto de Moura
Ana Rita Sevilha
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A escola de design da universidade norte-americana de Harvard, no estado de Massachusetts, vai atribuir o prémio Veronica Rudge Green Prize em design urbano à empresa de transportes Metro do Porto pelo sua inserção urbana e impacto na região. Este galardão distingue também o arquitecto Eduardo Souto de Moura, anunciou o jornal Público.
De acordo com a informação disponível na página da Internet da Universidade de Harvard, no projecto Metro do Porto, o júri destaca o potencial desta infra-estrutura de mobilidade, “cuidadosamente planeada e executada para transformar a cidade e a região”.
O presidente do conselho de administração da Metro do Porto, João Velez Carvalho, afirmou à agência Lusa que “a atribuição deste prémio representa uma honra” para a empresa, “tendo em conta o que significa em termos de reconhecimento internacional”. “Esta distinção premeia um dos projectos mais impressionantes do arquitecto Souto Moura”, disse, acrescentando ser também “uma distinção ao mérito e ao empenho de todos os responsáveis, tanto ao nível de decisão política como ao nível técnico, que souberam ultrapassar dificuldades e problemas bem complexos e concretizar este projecto”.
João Velez Carvalho defendeu que este prémio “valoriza a sustentabilidade do Metro do Porto, não apenas em termos de arquitectura, integração e design, mas também no seu serviço à população e na crescente procura por parte dos clientes. Para o Metro do Porto, para a cidade do Porto e para o país, deve ser um motivo de enorme orgulho ver reconhecido e apreciado de forma tão notável o trabalho que foi feito e que continua a ser levado a cabo”, concluiu o mesmo responsável.
O prémio, que vai já na sua 11.ª edição, é também atribuído ao projecto de Integração Urbana do Nordeste, em Medellín, na Colômbia.
A primeira edição deste galardão, realizada em 1988, foi dividida entre Álvaro Siza Vieira, pelo seu Conjunto Residencial Malagueira, em Évora (1977-1988), e Ralph Erskine, com o seu projeto do “Byker Redevelopment”, em Newcastle Upon Tyne (1969-1982).
O Veronica Rudge Green Prize é atribuído de dois em dois anos a projectos com escala maior do que um edifício individual, construído em qualquer parte do mundo durante dez anos anteriores à sua atribuição. Os vencedores são escolhidos pela sua “substancial contribuição no domínio público de uma cidade” e por “melhorar a qualidade de vida” urbana.