Obras de reabilitação obrigadas a cumprir regras anti-sísmicas
Segundo o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), 334 mil edifícios residenciais em Lisboa não respeitam os padrões de segurança actuais
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Ana Rita Sevilha
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As obras de reabilitação urbana vão passar a ser obrigadas a cumprir regras específicas de reforço contra sismos, anunciou o portal da TVI24, e segundo a mesma fonte, “o Governo está a preparar um conjunto de normas nesse sentido”.
Na opinião da Ordem dos Engenheiros (OE), tratam-se de “medidas urgentes, já que há muitos prédios que correm o risco de ruir no caso de acontecer um grande terramoto: só na grande Lisboa existem mais de 300 mil edifícios nesta situação”. A Ordem dos Engenheiros considera mesmo que “se a lei não sair do papel o executivo incorre numa negligência grave, passível de responsabilidade criminal”.
O número aumenta na opinião do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que avança com 334 mil edifícios residenciais na capital que não respeitam os padrões de segurança actuais para resistir a um próximo grande sismo, como o de 1755.
Segundo a mesma fonte, a acontecer um sismo da mesma magnitude, “as consequências seriam drásticas: pelo menos 25 mil prédios iriam colapsar e, de um momento para o outro, morreriam entre 17 e 27 mil pessoas”.
De acordo com a TVI24, a nova Lei da Reabilitação Urbana, que foi aprovada no ano passado, prevê pela primeira vez a obrigação de reforço anti-sísmico das obras de reabilitação urbana, mas ainda não foi regulamentada.