Factor preço impulsiona internacionalização das empresas corticeiras
Este elemento revela “uma enorme competitividade face aos concorrentes”, enquanto que, por outro lado, se assiste a um aumento de eficiência produtiva
Pedro Cristino
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Um estudo realizado no âmbito do mestrado em Finanças da Universidade Portucalense concluiu que as empresas do sector corticeiro no concelho de Santa Maria da Feira estão a ser bem sucedidas no mercado internacional graças ao factor preço.
Este elemento revela “uma enorme competitividade face aos concorrentes”, enquanto que, por outro lado, de acordo com a mesma fonte, se assiste a um aumento de eficiência produtiva, o que se impõe como “crucial” para que estas empresas alcancem o sucesso na internacionalização dos seus produtos e serviços.
Num concelho com uma taxa de desemprego de 13,6%, segundo refere o comunicado de imprensa dos responsáveis por este estudo, citando dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), as corticeiras têm apostado “não só no prestígio alcançado pelos produtos corticeiros nacionais além-fronteiras, mas também em parcerias com agentes e distribuidores locais”.
Este estudo baseou-se num inquérito realizado a 150 empresas, decorrido de Abril a Julho do ano passado, que expôs também as dificuldades sentidas no sector, “em especial pelas pequenas e médias empresas”, que vêem nos nicjos de mercado, “em especial os que estão relacionados com vestuário, calçado e gifts, como a escapatória para um crescimento sustentável”.
Por outro lado, para fazer frente à fraca capacidade de financiamento, as PME revela estratégias para resistirem aos tempos de crise e “até alargarem os seus mercados, sempre com olhos postos na internacionalização”.
“As empresas inquiridas relevaram a venda esporádica em mercados externos e o recurso a agentes e distribuidores locais como principais estratégias de internacionalização, sendo que o investimento directo no estrangeiro e a exportação directa são somente realizados por empresas de grande dimensão e são quase inexistentes na grande maioria de empresas que compõem o sector corticeiro”, explicou André Marques, responsável por este estudo.
Por sua vez, os inquiridos assumiram ainda “uma clara aposta na certificação e uniformização da qualidade dos produtos, assim como uma contínua aposta no marketing e divulgação das empresas, essencial para o posicionamento no mercado externo”.