Sonae quer expandir Norteshopping
O processo está numa fase inicial, mas nem por isso isento de polémica
Ana Rita Sevilha
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A Sonae Sierra, detentora do Norteshopping, quer ampliar este espaço comercial para uma área, localizada a Sul, que actualmente está ocupada por uma rua e um parque de estacionamento público. Segundo o Público, em troca a especialista em centros comerciais cede um terreno contíguo ao cemitério da Senhora da Hora, que a autarquia pretende utilizar para ampliar este equipamento.
Segundo a mesma fonte, o processo está numa fase inicial, mas nem por isso isento de polémica – o ex-Presidente da Câmara der Matosinhos, Narciso Miranda, alerta para os riscos que, numa altura de crise, o projecto pode acarretar para o comércio local. Para além de que, a ser levado avante, irá implicar “mudanças profundas na circulação naquela zona da cidade”.
Contactado pelo Público, Guilherme Pinto, Presidente da autarquia, não se mostrou preocupado com o desaparecimento do estacionamento, tendo em conta, assinalou, que o promotor inclui “tantos ou mais” lugares de parqueamento na ampliação que pretende levar a cabo. Que, não sendo públicos, são de acesso livre. Guilherme Pinto sublinhou ainda que a proposta da Sonae não implica um índice maior de construção face ao actual edifício do shopping
A Sonae pretende construir nos oito mil metros quadrados, actualmente ocupados por uma rua e pelo parque de estacionamento, os mesmos 21.417 m2 que poderia erguer nos dois lotes (um terreno junto ao cemitério, com cinco mil metros quadrados) que se propõe dar em troca ao município, explica o Público. No fundo, continua, “trata-se de uma permuta de capacidade construtiva, com uma diferença ao nível do subsolo. Em vez dos 11.144 m2 de caves que poderia construir no terreno que cede à Câmara, a Sonae pretende ir até aos 16 mil m2 abaixo da cota soleira no espaço que quer ocupar.