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    Banco de Portugal revela que crédito malparado das empresas já ultrapassa os 10 mil M€

    Este valor significa um aumento de 6,2 por cento face a Junho e representa já 9,3 por cento do saldo total de crédito concedido às empresas em Julho (109.364 milhões de euros, menos 0,66 por cento do que em Junho)

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    Banco de Portugal revela que crédito malparado das empresas já ultrapassa os 10 mil M€

    Este valor significa um aumento de 6,2 por cento face a Junho e representa já 9,3 por cento do saldo total de crédito concedido às empresas em Julho (109.364 milhões de euros, menos 0,66 por cento do que em Junho)

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    O crédito malparado das empresas ultrapassou os 10 mil milhões de euros em Julho, representando o malparado do sector da construção mais de um terço do total, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal

    Segundo o Boletim Estatístico, o crédito de cobrança duvidosa das empresas atingiu em Julho 10.134 milhões de euros.

    Este valor significa um aumento de 6,2 por cento face a Junho e representa já 9,3 por cento do saldo total de crédito concedido às empresas em Julho (109.364 milhões de euros, menos 0,66 por cento do que em Junho).

    O valor do malparado das empresas registado em Julho é mesmo o mais alto desde que o BdP disponibiliza estes dados (1997).

    A maioria do crédito malparado das empresas está no sector da construção (3.906 milhões de euros), que tem vindo a aumentar, representando já mais de um terço do total.

    “Quanto ao malparado nos empréstimos às famílias, este atingiu 4.942 milhões de euros em Julho, aumentando face a Junho (2,23 por cento), depois de dois meses consecutivos de queda (Maio e Junho).

    Se juntarmos o malparado das famílias com o das empresas, o total do crédito de cobrança duvidosa em Julho ultrapassou os 15 mil milhões de euros.

    Nas famílias, a maior parte do malparado resulta do crédito à habitação (2.173 milhões de euros), tendo aumentado 2,3 por cento entre Junho e Julho. No entanto, em termos do total concedido, é no crédito ao consumo que está o principal problema: 11 por cento dos empréstimos são já considerados de cobrança duvidosa (1.548 milhões de euros).

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    Braga licencia totalidade da oferta projectada

    Segundo os dados mais recentes do Observatório Urbano de Braga no 1º semestre deste ano, deram entrada na autarquia pedidos para o licenciamento de 558 novas habitações, tendo sido licenciadas no mesmo período outras 560

    Braga consolida-se como uma das capitais de distrito com maior dinâmica no investimento em nova promoção residencial e reforça a aposta na criação de nova oferta de habitação, equiparando o número de fogos licenciados ao número de fogos entrados na Câmara para licenciamento, revelam os mais recentes dados do Observatório Urbano de Braga.

    No 1º semestre deste ano, foram licenciados 558 fogos no concelho, um ritmo de licenciamento coincidente com o pipeline de 560 habitações submetido à aprovação da autarquia no mesmo período. O rácio fogos licenciados/fogos em pipeline atinge, assim, no semestre em análise os 100%, dando sequência à tendência positiva dos últimos semestres. Na prática, tal significa que o concelho revela uma elevada capacidade de concretização das intenções de investimento, licenciando uma habitação por cada outra que dá entrada com pedido de licenciamento.

    “Braga é um concelho com grande dinâmica demográfica, sendo uma cidade que concilia uma elevada qualidade urbana com preços de habitação competitivos face à realidade de outras capitais de distrito similares. Para esse resultado releva a capacidade que tem tido de dar resposta ao aumento da procura, viabilizando uma dinâmica de oferta forte e vocacionada para habitação acessível”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    Braga regista também um desempenho favorável em termos da procura residencial, acompanhando a tendência nacional. O concelho regista cerca de 700 transacções de habitação no 3º trimestre deste ano, acumulando dois trimestres de crescimento e posicionando as vendas 11% acima do final de 2023.

    Os preços mantêm a trajetória positiva, com aumentos de 1,8% em termos trimestrais no 3º trimestre deste ano. No 3º trimestre deste ano, Braga posicionou as vendas de habitação numa média de 1.964€/m2, um preço que permanece abaixo outras capitais de distrito, por exemplo 13% abaixo do praticado em Aveiro no mesmo período (2.258€/m2) e 28% abaixo de Faro onde as transacções atingiram 2.745€/m2. Relativamente ao Porto, o diferencial de preço é bastante mais acentuado (-39%), comparando-se o patamar de Braga com a média de 3.203€/m2 registada na Invicta. Já face a Lisboa (4.813€/m2), Braga apresenta um mercado com preços 59% inferiores.

    Quanto às rendas residenciais, Braga observa um registo de estabilidade, tendo mesmo havido uma ligeira descida no mercado, com uma variação de -0,4% das rendas face ao trimestre anterior. Apesar de residual, esta é a segunda variação trimestral negativa registada em 2024, dado que, no 1º trimestre do ano, as rendas dos novos contratos desceram os mesmos 0,4%. O 2º trimestre, pelo contrário, foi de aumento (+3,0%), mas, conforme referido, o 3º trimestre voltou a estabilizar os valores. Tal é visível nas rendas médias contratadas dos usados, que atingiram os 8,9€/m2 no 3º trimestre, um nível inferior aos 9,2€/m2 registados no trimestre anterior.

    “Os números apresentados pelo Observatório Urbano de Braga reforçam o compromisso da Câmara Municipal de Braga em garantir uma gestão urbanística eficiente e alinhada com as necessidades da população. Temos trabalhado arduamente para criar um ambiente propício ao investimento habitacional, ao mesmo tempo que asseguramos o acesso a habitação de qualidade e a preços mais acessíveis do que as outras capitais de distrito. Este equilíbrio é resultado de uma estratégia que combina planeamento rigoroso, inovação tecnológica e uma visão integrada de regeneração urbana. Continuaremos a apostar em políticas que fomentem o desenvolvimento sustentável e a atractividade de Braga, fortalecendo o nosso papel como uma das capitais de distrito mais dinâmicas e acolhedoras do país”, afirma João Rodrigues, vereador do planeamento e ordenamento, gestão urbanística, regeneração urbana, habitação, inteligência urbana e inovação tecnológica, da Câmara Municipal de Braga.

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    Colégio em Alcântara (Lisboa)

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    Investidores habituais de residencial apostam cada vez mais no comercial

    Os investidores habituais em imobiliário residencial estão a ganhar confiança no sector comercial, onde procuram retornos mais elevados, segurança e uma gestão mais despreocupada, A promoção imobiliária através do crowdsourcing é outra das tendência de investimento no mercado actual

    Os investidores habituais em imobiliário residencial estão a diversificar cada vez mais a sua carteira e a “aventurar-se” no mundo do imobiliário comercial. Rentabilidades mais elevadas, uma gestão descomplicada ou novas oportunidades num mercado onde os modelos de financiamento também estão a mudar são os principais motivos para esta procura.

    Segundo a Athena Advisers, um em cada 18 clientes da consultora imobiliária é um investidor em imóveis comerciais, “uma proporção que adquire um peso mais significativo se tivermos em conta que a Athena Advisers é sobretudo reconhecida pela sua actuação no mercado residencial, embora nos últimos anos tenha reforçado a actividade comercial” explica David Moura-George, director da Athena Advisers Portugal.

    Ainda que o fim dos programas de incentivo ao investimento estrangeiro através da aquisição de imobiliário no mercado nacional ou até mesmo as alterações registadas nas regras do Alojamento Local possa ter levado muitos investidores em imóveis residenciais a refugiarem-se noutra classe de activos, de acordo com David Moura-George, “essas limitações não explicam por si só esta viragem, até porque a tendência é global”, sustenta.

    “Estes clientes tanto podem ser investidores individuais que aplicam dois milhões de euros na compra de lotes de terreno para a construção de escolas na Grande Lisboa ou consórcios que investem 100 milhões de euros em hotéis nos Alpes franceses”.

    Na opinião da Athena Advisers os investidores ou proprietários habituais de imobiliário residencial estão a ganhar confiança no mercado comercial à medida que ficam mais familiarizados com as suas especificidades e complexidade e a partir do momento em que estes investidores conhecem a fundo o mercado local e os players do sector comercial, muito rapidamente passam de  investimentos em activos de dois a três milhões de euros para activos de seis a oito milhões de euros, ou mais. É a isto que chamamos passar de “resi-normal” a “commercial-climber”, esclarece.

    Para este novo tipo de investidor em imóveis comerciais, há também novas classes de activos mais acessíveis à sua capacidade de investimento e/ou endividamento. Os segmentos mais tradicionais dos grandes edifícios de escritórios ou de centros comerciais podem não estar ao alcance destes investidores, mas há um conjunto diversificado de imóveis mais adequados à sua carteira e que estão a registar uma procura crescente. É o caso de lojas de rua e supermercados, armazéns, parques tecnológicos, pequenos hotéis e residências turísticas com serviços, escolas e residências de estudantes, além de investimentos em promoção imobiliária, muitas vezes com recurso a crowdsourcing.

    David Moura-George considera, ainda, que “os imóveis residenciais atraem muitas vezes quem busca uma ligação mais emocional aos seus investimentos, procurando, normalmente, obter rendimentos que podem variar entre 3% e 4%. Nos activos comerciais, o foco é 100% financeiro com retornos que podem ir dos 5% aos 10% no mercado nacional, além de que os arrendamentos de 10 a 20 anos reduzem as dores de cabeça da gestão”.

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    Volume de negócios e exportações do sector da construção metálica crescem 20% em 2023

    A Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, CMM, divulga os números de exportação, volume de negócios e de postos de trabalho do sector da construção metálica. As exportações portuguesas de construção metálica somaram 2.9 mil milhões de euros em 2023, o que representa 3,8% do total das exportações nacionais

    Com cerca de 37 mil postos de trabalho directos, o volume de negócios da construção metálica atingiu o valor recorde de 6,7 mil milhões de euros, representando 2,5% do PIB nacional. No ano passado, as exportações representaram 3,8% do total de exportações nacionais, atingindo o valor recorde de 2.9 mil milhões de euros. O volume de negócios e das exportações nacionais das empresas de fabricação de estruturas metálicas cresceu mais de 20% no último ano.

    “Os números do sector da Construção Metálica demonstram a evolução continua deste sector. Este crescimento deve-se ao custo relativamente baixo dos nossos produtos e serviços quando comparados com outros países europeus. Este custo competitivo, aliado à qualidade e fiabilidade dos produtos portugueses, tem sido fundamental para captar e fidelizar clientes exigentes no mercado internacional”, sublinha o presidente da CMM, Luís Simões da Silva. Acresce que, salienta o responsável, “a construção metálica tem sido favorecida pela crescente consciencialização sobre sustentabilidade, uma vez que o aço é um material 100% reciclável e, quando bem integrado nos processos de construção, contribui para uma redução significativa das emissões de carbono. Isto coloca-nos numa posição vantajosa para responder a uma procura global crescente por soluções de construção sustentáveis e eficientes”, afirma.

    De acordo com os resultados apresentados destaca-se o crescimento histórico do sector da construção metálica em todas as vertentes, nomeadamente no número de postos de trabalho directos, no volume de negócios e no valor das exportações.

    A Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, CMM, prepara-se para realizar em 2025, o XV Congresso de Construção Metálica e Mista, nos dias 20 e 21 de Novembro, na Super Bock Arena, no Porto, com o objectivo de dar a conhecer as mais recentes inovações com sessões científicas, seminários técnicos, sessões técnico-comerciais e exposição técnica. São dois dias em que as empresas têm a oportunidade de partilhar os seus inputs nas diferentes matérias que impulsionam o sector, com presença em stand ou como patrocinadores. O impacto da inteligência artificial no sector da construção metálica e mista e a energia são os temas em destaque desta 15ª edição, que pretende potenciar ao máximo o networking entre as diferentes instituições presentes.

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    Geberit equipa cinco estrelas Hotel Áurea Palacio de Correos de Logroño

    As sanitas bidé Geberit AquaClean Sela equipam as casas de banho dos quartos do Hotel Áurea Palacio de Correos de Logroño

    As sanitas bidé converteram-se num ‘must’ no que diz respeito a cumprir um dos máximos objectivos dos hotéis: oferecer o máximo conforto e bem-estar aos seus clientes. As casas de banho dos quartos desempenham um papel determinante na avaliação que o hóspede fará da sua passagem pelo estabelecimento. Argumentos que convenceram a unidade de cinco estrelas Áurea Palacio de Correos de Logroño, em Espanha, a equipar os seus 41 quartos com  sanitas bidé Geberit AquaClean Sela.

    A Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, tem vindo a lançar sanitas bidé desde 1978. A marca é pioneira em higiene íntima com água na Europa. “As vantagens para os hóspedes são inúmeras. A sanita bidé na casa de banho do quarto proporciona uma higiene íntima muito mais suave e eficaz do que a proporcionada pela utilização do bidé ou do papel. Também é mais confortável para o utilizador dado que se limpa sem precisar de sair da sanita e a sua utilização é muito fácil, só é necessário pressionar um botão para activar a função de lavagem que, além disso, se pode personalizar de forma muito fácil e intuitiva com o prático comando à distância”, argumenta Alfredo Cabezas, director de marketing e comunicação da Geberit Iberia.

    A instalação das sanitas bidé AquaClean Sela com autoclismos de interior Geberit e placas de descarga dupla Sigma01 permitiu à unidade hoteleira reduzir significativamente o consumo de água também em cada descarga da sanita depois de usar, o que contribui diariamente para a sustentabilidade e a eficiência energética do hotel.

    O Áurea Palacio de Correos é o primeiro estabelecimento cinco estrelas de Logroño. Situado na praça de San Agustín, em pleno centro histórico de Logroño, faz parte da coleção Áurea Hotels, os alojamentos boutique da Eurostars Hotel Company, do Grupo Hotusa. Erguido na antiga sede da estação central de correios de Logroño, conserva a arquitectura neobarroca do edifício original e tem à disposição 41 quartos, um spa, um restaurante e um impressionante terraço com magníficas vistas da cidade.

    O projecto de reabilitação e remodelação do edifício, dirigido pelo gabinete de arquitectura Isern Associats, preservou as fachadas originais e exigiu a demolição completa do interior do edifício original. O projecto conseguiu respeitar a identidade histórica do edifício. O design interior mergulha o hóspede num luxuoso estabelecimento de estilo art déco, com um toque de modernidade que o coloca no século XXI.

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    Remax Portugal reforça volume de transacções de escritórios

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, notaram uma “maior procura de empresas que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez, aliada a uma tendência para a criação de espaços mais funcionais, para uso esporádico”

    Segundo dados da Remax Portugal, o volume de procura no segmento dos escritórios tem-se mantido relativamente estável ao longo do ano, contudo superior ao registado em 2023. De Junho a Novembro, a Remax registou uma média mensal de 100 transacções neste segmento, com Outubro a ser o melhor mês deste ano, totalizando 133 transacções de escritórios.

    Já no que respeita à dimensão das áreas procuradas, é notório o aumento face aos registos de 2023, muito embora no terceiro trimestre do ano se tenham registado valores similares. Em Novembro, a rede registou a procura de quase 20 mil metros quadrados (m2) de escritórios (19.593 m2), um valor que revela o dinamismo do segmento.

    No que concerne a transacções neste segmento por concelhos, no mesmo período, Lisboa e Porto ocupam os dois primeiros lugares, com 24,6% e 11,5% das transacções, seguidos de Sintra (6,7%), Vila Nova de Gaia (4,9%) e Oeiras (4,1%), que assim compõem o ranking dos cinco concelhos com mais transacções em escritórios.

    Quanto ao volume de procura, os dados da rede revelam que em 2024, 83,6% diziam respeito a empresas portuguesas, aquelas que mais procuraram escritórios no conjunto das 20 nacionalidades com registo de interesse. Já nas estrangeiras, o destaque foi para as de origem brasileira (7,1%), francesa (1,6%), norte-americana (1,1%) e espanhola (0,6%).

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, o crescimento deste segmento em 2024 “não causou surpresa”, na medida em que “já o antecipávamos há um ano, pois nessa altura se perspectivava o crescimento da economia e a manutenção de Portugal no radar dos investidores estrangeiros”.

    A responsável salienta, ainda, que notaram uma maior procura de empresas que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez, aliada a uma tendência para a criação de espaços mais funcionais, para uso esporádico. “De facto, conceitos como o flex office são cada vez mais aplicados pelo que teremos garantidamente nos próximos anos um incremento da sua importância no conjunto do segmento”, acrescentou.

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    Produção na construção sobe 3,9% em Outubro

    O índice de produção na construção aumentou 3,9% em Outubro, apresentando uma variação superior em 1,6 pontos percentuais relativamente ao mês anterior, revela hoje o Instituto Nacional de Estatística

    O índice de produção na construção aumentou 3,9% em Outubro, um movimento de crescimento influenciado pela subida de 4,9% de construção de edifícios, que cresce 1,8 pontos percentuais, face a Setembro, e pela actividade de engenharia civil que passou de um crescimento de 1% em Setembro para 2,3%, em Outubro.

    Os índices de emprego e remunerações também aceleraram 0,5 p.p. e 2,3 p.p. para variações homólogas de 3,3% e 11,1%. A variação mensal do índice de emprego foi 0,7% (0,1% em Outubro de 2023), enquanto a das remunerações se situou em 3,0% (0,8% no mesmo mês de 2023).

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    Savills coloca “The Pilates Studio Portugal” em novo espaço nas Avenidas Novas

    O estúdio abre portas no MB4 Office Building, situado na Avenida Miguel Bombarda, em Lisboa, num espaço com 320 m2, que pretende oferecer uma “experiência de bem-estar superior, num ambiente amplo, contemporâneo e acolhedor”

    O Departamento de Retalho da Savills colocou o “The Pilates Studio Portugal” no MB4 Office Building, situado na Avenida Miguel Bombarda em Lisboa. O novo espaço com 320 m2, pretende oferecer uma experiência de bem-estar superior, num ambiente amplo, contemporâneo e acolhedor, no coração da cidade. Situado no coração da cidade e com fáceis acessos torna-se o destino perfeito para quem procura equilíbrio e saúde no ritmo agitado da capital.

    As mais recentes instalações do “The Pilates Studio Portugal” reforçam a sua missão de “promover a evolução contínua no mundo do bem-estar”.  Inserido no MB4 Office Building, um edifício que apresenta certificação BREEAM, esta nova localização reflecte também uma preocupação com a sustentabilidade e o impacto positivo na qualidade de vida dos seus utilizadores.

    A concretização desta operação pela Savills destaca, mais uma vez, o seu papel decisivo no dinamismo do comércio de rua em Lisboa. Além deste projecto, a Savills foi recentemente responsável por importantes colocações como a iServices e a Toni Pons, consolidando a sua presença no mercado da capital.

    “Estamos muito satisfeitos por contribuir uma vez mais para o sucesso dos nossos clientes. Neste caso concreto, promovendo o bem-estar de uma comunidade de escritórios e de todos os clientes que usufruem dos serviços de saúde e bem-estar do ‘The Pilates Studio Portugal’. Neste contexto, e numa óptica de constante melhoria, este novo espaço irá complementar a oferta de serviços já existente, impactando positivamente no bem-estar dos seus ocupantes e visitantes”, refere Maria Luísa Branco, associate retail da Savills.

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    Ricardo Costa, CEO da Luximos Christie’s
    (créditos: Rui Oliveira, Global Imagens) Foto cedida pela Luximo Christie’s

    Imobiliário

    Luximo Christie’s destaca a crescente procura por imóveis com fins turísticos

    “Para quem procura ganhos imediatos, os projectos com estrutura de gestão integrada são ideais, pois eliminam as preocupações logísticas e burocrática”, afirma Ricardo Costa, CEO da mediadora, que destaca como exemplos os empreendimentos Flamingos, na Herdade dos Salgados, e o Salema Beach Village

    A Luximos Christie’s, especialista em imóveis de luxo, destaca a “crescente procura por propriedades com fins turísticos, em localizações com grande procura e prestígio”. Com uma carteira de empreendimentos que se destacam neste segmento pela sua “elevada qualidade”, Ricardo Costa, CEO da Luximos Christie’s considera que este tipo de investimento combina “a possibilidade de rendimento passivo com a oportunidade de usufruto pessoal, transformando imóveis em activos multifuncionais”.

    Um incremento que está relacionado com a “forte procura por arrendamentos de curta duração”. “Impulsionado pelo turismo, é possível garantir uma ocupação regular dos imóveis, permitindo aos proprietários gerar um rendimento passivo de forma consistente”, afirma Ricardo Costa.

    Um dos exemplos de maior sucesso é o empreendimento Flamingos, na Herdade dos Salgados, que alcançou 60% de vendas em menos de 90 dias. Localizado a poucos passos da praia e do campo de golfe dos Salgados, o projecto oferece apartamentos T0+1 a T4, com piscina, jardins e um enquadramento natural único. Dezenvolvido pela Kronos Homes e representado em exclusividade pela Luximos Christie’s, este empreendimento “reflecte a tendência de mercado por propriedades bem localizadas, com design sofisticado e gestão de arrendamento integrada”.

    Outro projecto emblemático é o Salema Beach Village, também a cargo da Kronos Homes. Localizado na vila piscatória de Salema, no Sudoeste Algarvio, este empreendimento turístico de moradias com piscina, jardins e vistas sobre o Atlântico inclui um programa de arrendamento, assegurando a rentabilidade para investidores, sem abrir mão do lazer.

    Ricardo Costa sublinha a atractividade deste modelo híbrido: “Para quem procura ganhos imediatos, os projectos com estrutura de gestão integrada são ideais, pois eliminam as preocupações logísticas e burocráticas. Além disso, oferecem o benefício adicional de serem usufruídos como casa de férias, combinando rendimento, usufruto e valorização do imóvel. É um três em um difícil de bater”, remata o CEO.

    Esta estratégia no mercado imobiliário turístico reforça a aposta em empreendimentos que aliam qualidade, localização privilegiada e gestão profissional, tornando-os escolhas atractivas para investidores exigentes.

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    Bruno Marques, vice presidente da OASRN

    Arquitectura

    OASRN acolhe o 7º ‘International Formal Methods in Architecture’

    Com foco na aplicação de tecnologias emergentes e métodos formais em desafios sociais e técnicos, o 7FMA reforçou o papel central da arquitectura na criação de soluções inovadoras e sustentáveis para o ambiente construído

    A cidade do Porto foi palco do ‘7th International Formal Methods in Architecture’ (7FMA), que decorreu entre os dias 3 e 6 de Dezembro na sede da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN).

    Com foco na aplicação de tecnologias emergentes e métodos formais em desafios sociais e técnicos, o 7FMA reforçou o papel central da arquitectura na criação de soluções inovadoras e sustentáveis para o ambiente construído.

    O simpósio destacou-se pela participação de alguns dos principais nomes da investigação e prática em arquitectura a nível global, que partilharam as suas perspectivas sobre os desafios e inovações em métodos formais e computacionais aplicados à arquitectura e ao urbanismo.

    José Pinto Duarte, do Penn State College of Arts and Architecture, Stuckeman School, especialista em construção aditiva e aplicações práticas para habitação sustentável em contextos terrestres e espaciais, Wassim Jabi, pela Welsh School of Architecture, Cardiff University, investigador de métodos computacionais aplicados ao design paramétrico e fabrico digital, Tasos Varoudis, da Bartlett School of Architecture, UCL), que explorou avanços em inteligência artificial e análise de redes urbanas, Meta Berghauser Pont, da Chalmers University of Technology, que destacou a importância da morfometria urbana para o design baseado em evidências e Franklim Morais, da Porto Higher Arts School, que reflectiu sobre o impacto da inteligência artificial no futuro da arquitectura, cidades e sociedade.

    Além das sessões de keynote, a programação incluiu apresentações de artigos científicos, workshops práticos e debates interdisciplinares, promovendo a troca de conhecimento entre investigadores, profissionais e estudantes, provenientes de 25 países (Argélia, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chipre, Dinamarca, Egipto, Estónia, França, Grécia, Índia, Israel, Itália, Moçambique,  Países Baixos, Perú, Portugal, Sérvia, Singapura, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos) e de 64 entidades.

    O evento, organizado conjuntamente com o Laboratório de Investigação em Arquitetura da Escola Superior Artística do Porto (LIA-ESAP), contou, também, com o apoio institucional da Cooperativa de Ensino Superior Artístico do Porto (CESAP), do Departamento de Arquitetura e Multimédia Gallaecia, da Universidade Portucalense (DAMG-UPT) e do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design, polo da Universidade Portucalense (CIAUD-UPT).

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    Palacio Sinel de Cordes © FG+SG

    Arquitectura

    O que nos trás o Palácio (Sinel de Cordes) em 2025

    Enquanto espaço cultural de referência, o edifício sede da Trienal de Arquitectura de Lisboa antecipa um conjunto de iniciativas, nacionais e internacionais, entre tertúlias, exposições, Open House e a nova edição da Trienal

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    No polo cultural que habita o Palácio Sinel de Cordes, 2025 começa em Janeiro com uma Summer School da University of Western Australia, que traz um grupo de estudantes para um programa imersivo que combina visitas de campo, conversas, troca de ideias, sessões de trabalho e apresentações, uma iniciativa com direcção do atelier Aurora Arquitectos e coordenação de Kirill de Lancastre Jedenov e Sérgio Antunes.

    Ainda no registo das colaborações internacionais, a Trienal inicia no primeiro semestre do ano mais um Periple Duet, uma viagem que une o local onde dois colectivos emergentes residem a Lisboa, no âmbito da rede europeia LINA.

    O novo ano abre, também, mais um ciclo de tertúlias Conversas et al. no Pólo Cultural da Trienal (Quintas-feiras, às 18h30), com a presença de ateliers com prática estabelecida que trazem figuras cúmplices do seu trabalho para uma conversa directa com o público.

    A 23 de Janeiro, o atelier VASSCO convida o reitor António Sampaio da Nóvoa a reflectir sobre três obras que valorizam o espaço público, nomeadamente o edifício de Habitação em Entrecampos, o Museu do Ambiente de Gaia e a Biblioteca de Genève.

    A 6 de Fevereiro, é a vez da FC Arquitectura Paisagista convidar Tiago Monteiro Henriques, investigador e consultor no projecto de requalificação do Martim Moniz, para uma tertúlia à volta do inestimável valor dos nossos solos.

    A 20 de fevereiro, José Carlos Nunes de Oliveira do atelier NOARQ convida o ilustrador Gémeo Luís a pensar o trabalho colaborativo numa equipa a partir de uma peça de puzzle.

    A última tertúlia tem lugar a 6 de Março com a presença do atelier SIA e da artista Fernanda Fragateiro, uma conversa sobre um protótipo de ferro e ráfia criado para um restaurante que estão a desenvolver em parceria com a Associação de intervenção comunitária CRESCER.

    Já a 8 de Março inaugura a exposição dupla ‘Tirar mais do que há para dar’, em Lisboa (Palácio Sinel de Cordes) e em Praga (na Galeria Vi PER), que explora a forma como a energia se move, se transforma e se dissipa, tanto no interior dos corpos como no mundo material. A associação entre arquitectura e energia tem ganho um novo relevo, evidenciando um ciclo contínuo de esforço e sobre-extracção em toda a cadeia de produção arquitectónica, das matérias-primas à mão-de-obra. A curadoria cabe à designer espacial brasileira Alina Paias, investigadora que se debruça sobre a produção de arquitectura através do envolvimento com a filosofia feminista e da tecnologia, o novo materialismo e as humanidades ambientais.

    A 10 e 11 de Maio a Trienal vai ocupar a capital com o Open House Lisboa. Através do olhar da dupla Daniela Sá e João Carmo Simões, vamos pensar como chegamos e partimos dos lugares, quais os panos de fundo das nossas memórias e por fim o que é afinal Lisboa que reinventamos em contínuo?

    De 2 de Outubro a 8 de Dezembro abre ao público o fórum internacional de arquitectura para mais uma edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, com o tema ‘How Heavy is a City?’.

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