Governo trabalha na redução de encargos com as PPP em 30%, garante Passos Coelho
“Estima-se agora que esses encargos possam andar entre quase 1,2 e 1,4 mil milhões de euros durante quase 30 anos. O nosso objectivo é, evidentemente, fazer a renegociação destes contratos”

Rain Bird Portugal realiza primeiro ‘Green Spec Forum’
Lagoas Park inaugura Praça Central e Galeria Comercial
APCMC aposta em projecto para impulsionar digitalização do negócios dos materiais de
Lisboa: Projectos de regeneração vão disponibilizar cerca de três mil casas municipais
Politécnico da Guarda lança concurso para residência por 3M€
Ordem dos Engenheiros e Universidade de Évora reforçam formação com novo protocolo
Grupo AM48 evolui para modelo regulado e supervisionado pela CMVM
“Estabilização da actividade global” e “escassez de mão de obra” são tendências do sector
Rendas residenciais dos novos contratos descem há 6 meses
Pedro Antão Alves nomeado CEO da Cleanwatts
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou esta sexta-feira que o Governo está a trabalhar para, através da renegociação de contratos, reduzir em 30% os encargos do Estado com as parcerias público-privadas.
“O Governo assumiu uma meta, juntamente com a Estradas de Portugal, para a qual está a trabalhar. Foi assumidamente tomado o valor de cerca de 30% de redução desses encargos, que o Governo fixou como uma meta que seria alcançável. E eu espero que ela seja alcançável, porque isto significaria, até ao fim de vida dos contratos, uma redução entre 4 mil e 4,5 mil milhões de euros”, afirmou Pedro Passos Coelho.
O primeiro-ministro fez esta afirmação durante o debate quinzenal no Parlamento, em resposta ao líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que lhe pediu que fizesse um “ponto de situação” da renegociação das parcerias público-privadas.
Na resposta, Passos Coelho começou por referir que os encargos de médio e longo prazo com as parcerias público-privadas estavam estimados “em quase 1,9 mil milhões de euros por ano a partir de 2014” quando o actual Governo PSD/CDS-PP tomou posse.
“Esse valor, entretanto, foi reduzido, porque, como o senhor deputado sabe, logo no início do mandato este Governo decidiu suspender vários projectos de parcerias público-privadas que estavam ainda em tempo de poder ter uma decisão dessa matéria”, assinalou Passos Coelho.
“Estima-se agora que esses encargos possam andar entre quase 1,2 e 1,4 mil milhões de euros durante quase 30 anos. O nosso objectivo é, evidentemente, fazer a renegociação destes contratos”, completou.