B.Prime e DTZ divulgam estudo sobre custos de ocupação de escritórios para 2012
Reflexo da recessão que se vive hoje em dia na Europa, “ cerca de metade deste mercado sofreu uma quebra nos custos de ocupação de escritórios”
Ana Rita Sevilha
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A B. Prime em parceria com a DTZ divulgou o relatório de custos de ocupação de escritórios para 2012. De acordo com a consultora, este estudo anual é muito procurado por investidores internacionais que se apoiam neste documento para fundamentar a escolha de determinados países em detrimentos de outros para aplicarem os seus investimentos.
Esta edição apresenta os custos e obrigações legais associadas aos arrendamentos e compra de escritórios em 33 países da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) e integra, pela primeira vez, os Países Bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia – para além de Israel.
Em comunicado de imprensa a B.Prime revela que este relatório sobre custos de ocupação “é um guia de referência que mostra as responsabilidades e custos existentes num processo de arrendamento ou compra de escritórios tanto para os ocupantes como para os proprietários em cada um dos países analisados. Esta análise permite comparar, em diferentes países, diversos factores que integram as negociações de aquisição ou arrendamento no que diz respeito às rendas, responsabilidades do inquilino e proprietário no que toca a reparações, comissões, impostos e restrições legais de diversa ordem, sendo peremptório o peso da carga fiscal no caso português, face a outros países”.
De acordo com o documento, reflexo da recessão que se vive hoje em dia na Europa, “ cerca de metade deste mercado sofreu uma quebra nos custos de ocupação de escritórios, onde os inquilinos das cidades de Lisboa, Bruxelas e Roma alcançaram as maiores poupanças”.
“Lisboa, no topo da lista, apresenta um declínio nos custos de -18% e Bruxelas e Roma com -9% respectivamente”, garante a B.Prime. No entanto, ressalva que “enquanto nas capitais belga e italiana houve uma drástica redução do valor médio das rendas, em Lisboa houve uma redução da área efectivamente ocupada pelas empresas e houve igualmente uma redução do rácio de m2 por posto de trabalho”.
Segundo Jorge Bota, Managing Partner da B. Prime:” Ao longo dos últimos três anos Lisboa tem vindo a adaptar-se positivamente às novas exigências do mercado imobiliário e por isso consegue ser bastante atractiva, disponibilizando edifícios de elevada qualidade construtiva com custos bastante competitivos face às suas congéneres europeias.”