Produção de azulejos estagna, mas exportações aumentam
O valor da produção de azulejos e pavimentos cerâmicos registou, no biénio 2010/2011, uma tendência de “estagnação, num contexto de forte deterioração das vendas no mercado português e crescimento das exportações”
Pedro Cristino
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O valor da produção de azulejos e pavimentos cerâmicos registou, no biénio 2010/2011, uma tendência de “estagnação, num contexto de forte deterioração das vendas no mercado português e crescimento das exportações”.
Quem o afirma é a Informa D&B, pegando no Estudo Sectorial DBK sobre azulejos e pavimentos cerâmicos. A consultora estima um valor de 402 milhões de euros para 2011, o que supõe uma variação média anual de 0,3% face a 2009. O mercado interno situou-se, neste último exercício, nos 195 milhões de euros, a contabilizar desde 2009 quebras anuais de 10%.
As exportações “reuniram cerca de 63% da produção sectorial em 2011, face a 59,6% em 2010 e 57,6% em 2009, até alcançarem os 255 milhões de euros”, refere o comunicado da Informa D&B, onde também se explica que, no ano passado, as vendas no exterior aumentaram 6,7%, “crescimento que se soma aos 3,9% contabilizados em 2010”.
Por sua vez, as importações “mostram uma clara tendência decrescente”, que se assemelha à “contracção apontada às vendas em Portugal, situando-se, em 2011, à volta dos 48 milhões de euros”.
Também o número de fabricantes neste sector apresentou, durante o período de 2008/2010 uma tendência de decréscimo, situando-se nas 42 empresas no ano transacto. As duas empresas que mais vendas registaram em Portugal reuniram uma quota de mercado conjunta de 23,9% em 2010, uma participação que atingiu 47,6% no conjunto das cinco maiores empresas.