Quebra na habitação atingiu 17% em 2011
A FEPICOP destaca as diminuições homólogas, até Novembro, de 20,3% no número de licenças para construção de novos edifícios (no total, foram atribuídas 10.947) e de 31,6% no número de novos fogos (15.740 licenciados nos onze primeiros meses de 2011)
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O ano de 2011 fica marcado por quebras na actividade na habitação, nos edifícios não residenciais e na engenharia civil que atingiram, respectivamente, os 17%, os 8,5% e os 5,0%, revela a FEPICOP na sua última análise de conjuntura da Construção. Em consequência da redução verificada em todos os segmentos da Construção, a produção do Setor caiu 9,4%, tratando-se da “maior queda de que há memória”, acrescenta a Federação.
Para comprovar esta evolução negativa, a FEPICOP destaca as diminuições homólogas, até Novembro, de 20,3% no número de licenças para construção de novos edifícios (no total, foram atribuídas 10.947) e de 31,6% no número de novos fogos (15.740 licenciados nos onze primeiros meses de 2011), a estagnação das obras de reabilitação em imóveis habitacionais, com 4.463 licenças concedidas, a queda de 9,9% na área licenciada de edifícios não residenciais e, para a totalidade do ano de 2011, a redução de 29% no montante global dos concursos abertos, representativa de menos 1,2 mil milhões de euros face a 2010.
Em resultado das fortes quebras no investimento privado e público, o consumo de cimento caiu 14,0% até Novembro, a carteira de encomendas reduziu-se em 13% no quarto trimestre de 2011 e em termos homólogos, o número de desempregados subiu para 78 mil (no final de Novembro), o nível de confiança dos empresários deteriorou-se (-12,4%, só no quarto trimestre de 2011) e a situação financeira das empresas piorou, perspectivando-se um aumento de insolvências. Na origem desta situação estão, segundo a FEPICOP, “os elevados encargos financeiros, a elevada carga fiscal, os atrasos nos pagamentos do Estado e as dificuldades de obtenção de financiamentos”.