Louvre abre no Verão novo espaço para a arte islâmica
O novo espaço custou ao Louvre 98,5 milhões de euros
Ana Rita Sevilha
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Depois da famosa pirâmide de cristal, o Museu do Louvre, em Paris, prepara-se para inaugurar um novo espaço – o departamento de arte islâmica. Com inauguração prevista para o próximo Verão, o novo espaço já tem forma e, tal como a pirâmide projectada pelo sino-americano Ming Pei, também será de vidro e cristal, de onde se destaca o telhado ondulado.
De acordo com o jornal Público, o novo edifício ficará dividido em dois andares, com uma área de 4600 metros quadrados “- uma das maiores construções do museu depois da pirâmide.
Este novo edifício está a ser construído no pátio interno do museu e vai de futuro albergar mais de 18 mil obras de arte, “muitas delas inéditas”, pode ler-se na mesma notícia. Esta obra só foi possível através da escavação do subsolo, que permitiu ganhar mais 15 metros de altura.
“Quisemos construir um ligeiro véu, como se estivesse sustentado pelo vento, um véu elegante e poético que filtre a luz e ao mesmo tempo permita ver as fachadas históricas do largo Visconti”, explicou aos jornalistas, citado pelo El País, o arquitecto italiano Mario Bellini, que assina o projecto com o francês Ruddy Ricciotti.
Para o presidente do Museu do Louvre, Henri Loyrette, esta nova construção “é um elegante equilíbrio entre o neoclassicismo do século XVII [estilo arquitectónico do Largo Visconti] e a evocação das artes do Islão”.
À BBC, Mario Bellini explicou que a construção do novo edifício foi um grande desafio, devido à sua complexidade. Os arquitectos quiseram criar um espaço no Louvre que não se confundisse com os departamentos já existentes e que marcasse a diferença e se identificasse com a arte islâmica.
De acordo com o Público, a obra – ideia de Jacques Chirac em 2002 mas que acabou por ver a primeira pedra lançada por Nicolas Sarkozy, “custou ao Louvre 98,5 milhões de euros, dos quais ainda faltam pagar 10 milhões”.