Pavimentação em Portugal é feita sem “inovação”
As jornadas da Cepsa dividiram-se entre os temas “Inovação Tecnológica” e “Conservação e Sustentabilidade”
Pedro Cristino
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Rui Barros, afirmou que “estão a decorrer muitas obras com necessidade de pavimentação” no país, não se recorrendo, contudo, “à inovação”.
O projectista da Norvia fez esta declaração no âmbito da sua participação na terceira edição das “Jornadas Cepsa Betumes/CRP”, dedicada ao tema “Tecnologia e Sustentabilidade”, e explicou que “o risco associado a um material reciclado [na pavimentação] é maior comparativamente a material novo”. “Há desconfiança”, concluiu Rui Barros.
Por sua vez, Mário Rui, engenheiro da Mota-Engil, respondeu que “não há dinheiro” e que “custa arriscar”, rematando com a necessidade de “se mudar a mentalidade”. Neste evento, participaram vários responsáveis da Cepsa portuguesa e da PROAS – empresa do grupo Cepsa que comercializa betumes e seus derivados –, tal como do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), do Centro Rodoviário Português (CRP) e das universidades da Beira Interior, Nova e Instituto Superior Técnico.
As jornadas dividiram-se entre os temas “Inovação Tecnológica” e “Conservação e Sustentabilidade” que, “dentro da óptica de pavimentação das vias de comunicação, englobam desde a redução de custos de produção ou do consumo de materiais, até aos aspectos ambientais e eficiência energética”.
Luís Sobral, administrador-delegado da Cepsa portuguesa, teve a seu cargo a sessão de abertura, enquanto Filipe Henriques, director da área de betumes da Cepsa, fechou o evento.