Alexandre Alves Costa defende que Norte e Galiza deviam criar região do Noroeste Peninsular
o professor catedrático explicou que “não há dúvidas que existem relações de proximidade e uma grande identificação cultural, política e social” entre o Norte de Portugal e a Galiza

Yasmeen Lari, vence o Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp
França, Brasil e Suíça lideram procura estrangeira por imóveis no 1º trimestre de 2025
Quatro cenários para o BRT da A5
‘Sousa Martins 17’ reforça aposta no residencial da JM Investimentos Imobiliários
Cegid debate futuro da construção e da logística em evento sobre digitalização e IA
Schneider Electric e Start Campus estabelecem alicerces para a infraestrutura de IA e Cloud em Portugal
De Veneza a Milão: Dois eventos, uma visão transformadora
Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€
Monte da Bica investe 1,5M€ para criar um hotel, dois lagares e uma sala de provas
Remax lança nova app para “optimizar” procura de casa
O arquitecto Alexandre Alves Costa defendeu hoje a criação da região do Noroeste Peninsular, que junte o Norte de Portugal à Galiza, com o Porto como capital, alertando que os arquitectos estão “numa crise absoluta de falta de trabalho”.
À margem da conferência Portugal com Norte, no âmbito das comemorações dos 20 anos da TSF, que hoje decorreu na Fundação de Serralves, Alexandre Alves Costa afirmou que a constituição da região do Noroeste Peninsular “é uma discussão que os autarcas do Norte com a Junta da Galiza já andam a assistir há mais de 20 anos”.
Em declarações à Agência Lusa, o professor catedrático explicou que “não há dúvidas que existem relações de proximidade e uma grande identificação cultural, política e social” entre o Norte de Portugal e a Galiza.
Em declarações à Agência Lusa, o professor catedrático explicou que “não há dúvidas que existem relações de proximidade e uma grande identificação cultural, política e social” entre o Norte de Portugal e a Galiza.
Para Alves Costa esta “é uma invenção já do tempo dos romanos”, considerando que esta região tem grandes potencialidades.
“Nós somos bem mais próximos da Galiza e do Noroeste peninsular do que somos do Alentejo. O Porto é a capital simbólica para toda a gente, porque é a cidade que tem mais consistência histórica. Todos os galegos o reconhecem. Por mais importância de natureza monumental que tenha Santiago de Compostela, não tem as capacidades que o Porto tem”, sustentou.
O arquitecto disse ainda à Agência Lusa que “o reconhecimento internacional da arquitectura nacional não está a dar trabalho aos arquitectos portugueses”, que se encontram “numa crise absoluta de falta de trabalho”, alertou.