Austeridade a penalizar fortemente a Construção, diz FEPICOP
“A falta de investimento está também na origem da redução da produção nos outros dois segmentos da Construção, como revela a evolução da carteira de encomendas das empresas”, sublinha a FEPICOP
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Uma quebra de 28,5% na produção de engenharia civil no trimestre concluído em Janeiro face a igual período do ano passado é a principal nota da análise de conjuntura apresentada pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP). De acordo com a federação das associações do sector da construção, este é o “resultado das medidas de austeridade implementadas pelo Governo com vista a consolidar as finanças públicas e que se traduzem na quebra de investimento público”.
“A falta de investimento está também na origem da redução da produção nos outros dois segmentos da Construção, como revela a evolução da carteira de encomendas das empresas”, sublinha a FEPICOP, revelando que a construção de habitação decresceu 13,7% e a construção não residencial teve uma quebra de 11,7%.
A FEPICOP conclui que a actividade do Sector se mantém em níveis “muito reduzidos”, continuando a “não haver sinais de alterações significativas a curto prazo que permitam perspectivar uma inversão da tendência negativa e um início de recuperação do Sector”.
A federação liderada por Ricardo Pedros Gomes recorda que “sendo a Construção uma actividade intensiva em mão de obra, a queda da sua produção implica, inevitavelmente, um aumento do desemprego no Sector, o qual que já atinge cerca de 71 mil trabalhadores, o que representa 14,2% do total nacional e um aumento médio anual, durante 2010, de 18,6%, superior em 6,4 pontos percentuais à variação média global”.
A FEPICOP sublinha ainda que a quebra na produção da Construção explica o forte pessimismo instalado nos empresários portugueses, comparativamente aos seus congéneres europeus.