Museu de Arte Popular abrirá na totalidade no fim da Primavera
O edifício é da autoria do arquitecto Jorge Segurado (1898-1990)

Lusa
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O Museu de Arte Popular (MAP), reinaugurado após sete anos de fecho, reabrirá na totalidade em Maio ou Junho, após obras orçadas em 450 mil euros, disse o secretário de Estado da Cultura.
Elísio Summavielle falava à Lusa depois da cerimónia de inauguração, e anunciou que as obras de requalificação vão demorar cinco meses e têm um custo de 450 mil euros, devendo a abertura total do museu ocorrer “no final da Primavera ou no princípio do Verão”.
O secretário de Estado da Cultura, que salientou o trabalho voluntário de antigos funcionários do museu, afirmou que “a reabertura paulatina do museu foi uma opção, em vez de ter um tapume todo à volta e reabri-lo todo pronto”.
O mesmo responsável assinalou ainda a existência de parcerias com privados, nomeadamente na exploração de um restaurante e de uma loja com artesanato português.
Já na intervenção de improviso que fizera na cerimónia oficial, Elísio Summavielle sublinhara que o MAP “vai reabrir à medida que as colecções vão podendo ser mostradas”.
Depois de historiar o projecto de construção do MAP, acrescentou que “o caminho faz-se caminhando” e, nesse sentido, o Museu irá abrir conforme forem evoluindo as diferentes obras de restauro do edifício.
Summavielle recordou que o edifício é um valor arquitectónico em si mesmo e que está em vias de classificação, num projecto iniciado quando dirigia o IGESPAR.
A nova directora do MAP, Andreia Galvão, referiu-se ao novo equipamento como “um museu documento”, que deverá servir de “inspiração para as artes e as novas expressões da cultura portuguesa e da contemporaneidade”.
O museu, disse, pretende mostrar “o ser português pretérito mas também na contemporaneidade”.
A responsável defendeu parcerias com diferentes instituições, desde museus nacionais e estrangeiros a universidades, bem como uma forte ligação às escolas.
Andreia Galvão disse que esta reabertura é “o cumprir da promessa da tutela, correspondendo à expectativa do público e ao movimento cívico” que se formou em torno da sua defesa.
Elísio Summavielle fez questão de sublinhar que a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, decidiu “logo nos primeiros dias após a tomada de posse, a reabertura, e bem,” deste museu cujas obras de requalificação deverão começar “em finais deste ano ou no começo do próximo”.
Andreia Galvão definiu uma estratégia de exposições temporárias até à abertura total do museu, bem como de outras iniciativas como um ciclo de conferências que se realiza em Janeiro.
“Os construtores do MAP – Museu em Construção” é o título da exposição temporária que foi inaugurada pela ministra da Cultura e que procura mostrar o contexto em que nasceu o museu, um dos poucos exemplares que restam dos pavilhões da Exposição do Mundo Português de 1940.
O edifício é da autoria do arquitecto Jorge Segurado (1898-1990).