Pedro Balonas lamenta impasse na revitalização da frente ribeirinha
“Não tenho tido notícias recentes, o que é uma pena”
Lusa
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O vencedor do Concurso Internacional de Ideias para a Revitalização da Frente Ribeirinha do Porto, o arquitecto Pedro Balonas, lamentou o impasse no processo de obtenção de financiamento para a execução do projecto.
“Não tenho tido notícias recentes, o que é uma pena. Penso que neste último ano se perdeu tempo”, disse à agência Lusa Pedro Balonas, à margem da conferência “A Zona Ribeirinha entre as Pontes”, que proferiu na Universidade Lusíada do Porto.
O arquitecto sublinhou que se trata de um projecto avaliado em cerca de 350 milhões de euros, estando o respectivo documento “preparado para ser candidatado ao QREN” ou a outra fonte de financiamento.
“A SRU [Sociedade de Reabilitação Urbana] ainda não agilizou o processo. Espero que seja para breve”, afirmou, manifestando-se “seguro” de que a Câmara do Porto vai intervir no sentido de serem aproveitados os fundos comunitários.
Pedro Balonas recordou que ainda esta semana a Câmara de Gaia viu aprovada pela Comissão Europeia uma candidatura a um programa de sustentabilidade energética e ambiental, que prevê um financiamento de 73 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI).
Segundo o arquitecto, o projecto de revitalização da frente ribeirinha do Porto poderia ter sido candidato ao mesmo concurso, por ter componentes de sustentabilidade ambiental.
O atelier Balonas Projetos, do Porto, venceu, em Fevereiro de 2008, o Concurso Internacional de Ideias para a Revitalização da Frente Ribeirinha do Porto lançado pela câmara local, recebendo um prémio de 50 mil euros.
O júri, presidido por Valente de Oliveira, considerou a proposta de Pedro Balonas “a mais consistente, ao identificar e propor o reforço ao nível dos transportes, da comunicação entre as duas margens e ao apresentar soluções concretas para os contentores disponíveis”.
“A humanização de toda a encosta, através de várias subidas mecânicas e percursos pedestres, introduzindo assim melhorias ao nível da mobilidade e transportes”, foi também valorizada pelo júri.
O projecto previa, designadamente, a construção de duas novas pontes a ligar o Porto a Gaia, a reconversão do edifício da Alfândega em hotel de negócios, uma marina perto da Ponte D. Luís I e uma linha de metro pela “marginal” ligando a Casa da Música à Trindade.