Mota-Engil espera forte recuperação do mercado português no 2.º semestre
A Mota-Engil está a estudar novas oportunidades de negócio, mantendo a vontade de analisar a área da mineração, e espera uma forte recuperação do mercado português no segundo semestre, disse […]

Lusa
Radisson Hotel Group expande presença na Península Ibérica
Grupo Casais inaugura primeiro hotel híbrido em Espanha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
A Mota-Engil está a estudar novas oportunidades de negócio, mantendo a vontade de analisar a área da mineração, e espera uma forte recuperação do mercado português no segundo semestre, disse à Lusa o administrador financeiro do grupo.
Luís Cardoso da Silva garantiu que a actividade do grupo no primeiro semestre em Portugal – onde o volume de negócios caiu 21% – “foi afectada pelas condições climatéricas adversas e pelo atraso no arranque de alguns contratos”.
“No entanto, as nossas expectativas são de forte recuperação ao longo do segundo semestre com aumento do volume de negócios e melhoria da performance operacional”, afirmou o administrador financeiro, referindo que faz parte da estratégia do grupo “assegurar a liderança do mercado português, apesar das dificuldades sentidas no país e no sector em particular”.
Da estratégia do grupo faz também parte “o reforço da aposta nos mercados de África e América Latina”, afirmou, recordando os investimentos anunciados recentemente no Brasil e no México.
Luís Cardoso da Silva afirmou que o “grupo está cada vez mais adaptado para responder à redução da actividade nos mercados mais afectados pela actual crise internacional (actualmente, o mercado português e europeu, em geral), através do reforço da sua produção nos países que apresentam maior potencial de crescimento, como África e América”.
O administrador financeiro do grupo disse que a Mota-Engil continua interessada em apostar na área de mineração, bem como “outros negócios enquadrados na actual cadeia de valor”, sem, contudo, especificar quais.
“O grupo estuda hoje novas oportunidades, embora consciente das dificuldades que a actual conjuntura cria, sempre que se equacionam novos investimentos”, afirmou.
A Mota-Engil anunciou que o lucro do grupo (excluindo o ganho extraordinário da Martifer em 2009) subiu 37 % no primeiro semestre, em termos homólogos, situando-se nos 19,6 milhões de euros.
Se o ganho extraordinário da Martifer for considerado, o resultado líquido caiu 66,1% em comparação com os 57,8 milhões de euros registados no primeiro semestre de 2009.