Associação Portuguesa de Tintas alerta para falta de matérias-primas
“Os fabricantes de tintas enfrentam agora novas e inesperadas dificuldades ligadas à falta de algumas matérias-primas”
Ana Rita Sevilha
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Após uma queda de quase 4% em 2008, o Mercado de Tintas sofreu uma recessão de 11% em 2009, o que levou a que a generalidade dos fabricantes ficassem extremamente fragilizados, mesmo depois de muitos deles terem realizado operações de adaptação da sua mão de obra às novas realidades.
Embora se estive para 2010 uma evolução positiva, na casa dos 3 a 4%, “os fabricantes de tintas enfrentam agora novas e inesperadas dificuldades ligadas à falta de algumas matérias-primas e ao aumento crítico das referidas matérias-primas, desde o fim de 2009”, alerta a Associação Portuguesa de Tintas (APT).
De acordo com a mesma fonte, “grande número das matérias-primas principais registou aumentos, no primeiro semestre deste ano, entre 10% e 50%”, e a “falta de algumas matérias-primas obrigou já alguns fabricantes a reduzirem a sua actividade, temendo-se novas dificuldades no seu abastecimento”.
Segundo a Associação, esta é uma situação que deriva de factores como “o aumento do consumo dos mercados asiáticos, a redução de stocks devido à crise internacional, o fecho de algumas unidades de produção e alguns acidentes noutras”.
Posto isto, para a APT, a situação dos fabricantes causa- “grande preocupação porque as matérias-primas podem representar cerca de 50% dos custos de produção”.
Nesse sentido, e em comunicado de imprensa a APT revela não poder de deixar de apelar ao Governo “para que reduza o ímpeto regulamentador que há anos se abate sobre este Mercado, proveniente da maioria dos Ministérios, nomeadamente do Ministério do Ambiente”.
“Alguma desta regulamentação supera mesmo em larga medida aquela que já nos é imposta pela União Europeia”, sublinha.