Bienal de Veneza atribui Leão de Ouro a Rem Koolhaas
A Bienal de Veneza atribuiu também um Leão de Ouro especial ao arquitecto japonês Kazuo Shinohara

Lusa
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
O holandês Rem Koolhaas, autor da Casa da Música, receberá o Leão de Ouro de Carreira da 12.ª Bienal de Arquitectura de Veneza, que decorre de 29 de Agosto a 21 de Novembro, lê-se no site da exposição.
A decisão de atribuir o galardão foi tomada pela organização da Bienal de Arquitectura, presidida por Paolo Baratta, por proposta do director da exposição, Kazuyo Sejima.
“Rem Koolhaas expandiu as possibilidades da arquitectura”, refere-se no comunicado da Bienal, sublinhando que ele se focou “nas relações entre as pessoas e o espaço” e que a sua influência mundial “ultrapassa a arquitectura”.
Considerado pela revista Time uma das figuras mundiais mais influentes em 2008, Rem Koolhaas, nascido em Roterdão em 1944, criou o atelier OMA (Office for Metropolitan Architecture) com Elia e Zoe Zenghelis e Madelon Vriesendorp.
Entre os trabalhos mais importantes por ele criados contam-se a Casa da Música do Porto, a sede do Nederlands Danstheather da Haia e o Kunsthal de Roterdão (Holanda), a Nexus Housing, em Fukuoka (Japão), e a Biblioteca Pública Central de Seattle (EUA).
Autor de obras teóricas, como “Delirious New York: a retroactive manifesto for Manhattan” (1978), o arquitecto foi distinguido, no ano 2000, com o Prémio Pritzker.
A Bienal de Veneza atribuiu também um Leão de Ouro especial ao arquitecto japonês Kazuo Shinohara, que morreu em 2006 e criou uma escola que teve uma enorme influência na arquitectura japonesa.