António Mendonça diz que as vias no interior “são importantes para o dinamismo do Pais”
O governante afirmou ainda que, a autoestrada do Centro, que substituirá o atual IP3, entre Coimbra e Viseu “vai avançar”
Lusa
Portugal participa no Troféu Placo do Grupo Saint-Gobain
Investimento imobiliário 3º trimestre de 2024 inicia retoma de performance
Lisboa recebe fórum europeu sobre eficiência energética em edifícios
CMM promove seminário “Portugal Steel” na Concreta
Recuo do IVA a 6% na construção para habitação
Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€
“Um futuro sustentável para a Construção” domina programação da 31ªConcreta
Casa cheia para a 31ª edição da Concreta
Signify ‘ilumina’ estádio do Sporting Clube de Portugal
Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, disse em Tábua, que a construção dos Itinerários Principais (IC) 6, 7 e 37, na região centro, “são muito importantes para o dinamismo do Pais”.
António Mendonça, falava durante a inauguração do troço do IC6, de 6,4 quilómetros, entre Sinde (Tábua) e Arganil.
O ministro aludiu às “dificuldades” e aos “constrangimentos” que o País atravessa, para afirmar que “o facto de se adiarem alguns projectos não quer dizer que eles não sejam importantes”, referindo-se ao anunciado adiamento do IC6, IC7 e IC37.
“Temos que encontrar as melhores vias para dar respostas ao que são os anseios e desejos destas populações”, afirmou António Mendonça.
O governante afirmou ainda que, a autoestrada do Centro, que substituirá o atual IP3, entre Coimbra e Viseu “vai avançar”.
Já o secretario de Estado, Paulo Campos, que acompanhou o ministro, disse que “começa a fazer-se justiça com a região” que não tem novas estradas “desde o tempo da monarquia” e concluiu que “só se fará completa justiça quando os itinerários estiverem concluídos”, referindo-se ao IP3, IC6, IC7 e IC37.
Paulo Campos, aproveitou para “desmistificar afirmações” que consideram estes itinerários “como autoestradas” e disse que “só 31 por cento destes troços têm perfil de autoestrada”.
O secretário de Estado, afirmou ainda que “o País não pode abandonar as populações do interior” e deve dar-lhe “vias dignas do século XXI”, pois, segundo disse, “existem [na zona] muitas empresas que exportam muito e investem muito”.
Quantos às grandes obras públicas – aeroporto e comboio de alta velocidade – o ministro, reafirmou a intenção de avançar, dizendo que na actual conjuntura económica “exige-se cabeça fria” e que as ideias não podem mudar “como um cata vento”.
António Mendonça, considerou “naturais” as criticas dos partidos da oposição à insistência do Governo em prosseguir com os grandes projectos e afirmou estar em “perfeita sintonia” com o ministro das Finanças, relativamente a este assunto.
“Não há qualquer contradição”, afirmou António Mendonça, “avançarão a obras em que há compromissos firmados, quanto ao resto, há objectivos traçados que são para cumprir mas que podem ser reequacionados”, acrescentou.
Na cerimónia de inauguração, estiveram também presentes os presidentes das Câmaras Municipais de Arganil, Tábua, Nelas Seia e Oliveira do Hospital que, confirmou o ministro, iriam reunir consigo durante o almoço.
Estes autarcas, fazem parte de um grupo de 25 da região da Beira Serra, que reivindicam a conclusão dos IC6, 7 e 37.
A empreitada do IC6, Catraia dos Poços – Tábua, incluindo a ligação a Tábua, tem o valor de 50 milhões de euros.