Minuta do primeiro contrato para a alta-velocidade aprovada em Conselho de Ministros
“Trata-se verdadeiramente da entrada em alta velocidade na concretização da ligação entre Lisboa e Madrid”, afirmou o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça

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O Governo aprovou esta quinta-feira a minuta do contrato de concessão por 40 anos do projecto de construção e financiamento do troço entre Poceirão e Caia, que fará parte da linha de alta velocidade ferroviária entre Lisboa e Madrid.
“Trata-se verdadeiramente da entrada em alta velocidade na concretização da ligação entre Lisboa e Madrid”, afirmou o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça.
A partir do final do mês, de acordo com o membro do Governo, “será feita a assinatura formal do contrato e as obras poderão estar no terreno nos meses de maio e de Junho, calendário que dependerá da concretização de algumas exigências de natureza técnica”.
“Até aqui, havia um processo de concepção do projecto, mas a partir de agora estamos no terreno, estamos a concretizar o projecto. Trata-se do arranque da alta velocidade ferroviária entre Lisboa e Madrid”, salientou António Mendonça.
Em conferência de imprensa, o ministro das Obras Públicas estimou que em 2030 a linha de alta velocidade entre as duas capitais ibéricas envolverá cerca de 8,9 milhões de pessoas”.
“Mas haverá também importância ao nível do transporte de mercadorias. Esta ligação entre Lisboa e Madrid é uma ligação com características mistas, envolvendo transporte de passageiros e de mercadorias. O troço incorpora também a construção de um troço em ferrovia tradicional para transportes de mercadorias, articulando os sistemas nacional e espanhol”, frisou.
Neste ponto, António Mendonça que haverá uma ligação de Sines a Évora, Caia e Espanha, o que permitirá chegar a Madrid e, por via da capital espanhola, integrar-se plenamente na rede ferroviária de transportes de nível europeu.
“Se pensarmos no papel que queremos dar aos portos nacionais, nomeadamente aos de Sines, Setúbal e Lisboa, a circulação de mercadorias é um ponto muito importante. Os portos podem ter um papel fundamental no dinamismo económico nacional e regional. Para isso, é essencial que a sua capacidade de atracção de mercadorias possa alargar-se”, acrescentou o ministro.