Faro diz que Dolce Vita no Vale da Amoreira está “fora de cena”
Macário Correia explica que a criação de um centro comercial “Dolce Vita” está “fora de cena” e que a autarquia recebeu um novo plano de urbanização para aquele terreno

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O presidente da Câmara de Faro (PSD) diz que a criação do centro comercial “Dolce Vita” em Vale da Amoreira está “fora de cena”, mas admite que, em substituição, deu entrada na autarquia um plano de urbanização para aquela zona.
Há cerca de um ano, o então presidente da Câmara, José Apolinário (PS), anunciava um empreendimento em Faro com parque urbano, centro comercial Dolce Vita e hotel quatro estrelas que deveria deverá criar 10 mil postos de trabalho directos e indirectos.
Em declarações à Lusa, o autarca social-democrata, Macário Correia explica que a criação de um centro comercial “Dolce Vita” está “fora de cena” e que a autarquia recebeu um novo plano de urbanização para aquele terreno, cuja área ronda os 20 hectares.
“Vamos dinamizar este espaço” é o que se pode ler em dois placards gigantes no terreno de Vale da Amoreira, contíguo à Estrada de São Brás de Alportel, uma das principais entradas de Faro e das mais movimentadas, e para onde estava previsto um parque urbano com “Dolce Vita”, um hotel e zonas verdes.
A Lusa teve acesso ao novo plano de urbanização do Vale da Amoreira, um projecto assinado pelo advogado do Porto, Manuel Fernandes de Sá, onde se prevê uma “área residencial”, comércio e serviços para a zona de “solos urbanizáveis”, mas também se prevê um “parque verde” e “espaços verdes de utilização colectiva” para a zona de solos afectos à estrutura ecológica”.
A agência Lusa tentou chegar à fala com o arquitecto do projecto para conhecer mais detalhes do projecto ou se já havia algum prazo para o início da empreitada, mas não foi possível em tempo útil.
No anterior projecto com parque urbano, centro comercial “Dolce Vita” e hotel de quatro estrelas, o ex-José Apolinário exigiu que 10 por cento da área de construção fosse a custos controlados ou para realojamento”.
O empreendimento, que se estimava ir criar 5.500 postos de trabalho directos e cerca de cinco mil postos de trabalho indirectos e teria um investimento global de 500 milhões de euros, ficou denominado por “Porta da Amoreira” e era autoria do arquitecto Manuel Fernandes de Sá.