José Pedro Lima vence 2ª edição do Prémio Manuel Graça Dias DST
Segundo o júri o espaço concebido, que funciona como um foyer e conexão entre o interior e o exterior, destaca-se pela abordagem “consistente, equilibrada e madura”, demonstrando “grande qualidade” para uma primeira obra de arquitectura

CONSTRUIR
IP revela importantes intervenções que visam tornar “mais resistentes” as Pontes Luís I e da Arrábida
Renda acessível: São Domingos de Benfica recebe novo investimento de 5,3 M€
Casa da Arquitectura lança catálogo da exposição sobre 50 anos de arquitectura em democracia
“AI Adoption for Real Estate” abre portas do futuro ao sector imobiliário
Manie fecha ronda de investimento de 1M€ para expandir para Espanha
Vendas de alojamentos com crescimento “expressivo”
Ordem dos Arquitectos promove debate com candidatos à Assembleia da República
Plano Director Municipal de Setúbal alterado para “se adaptar a outros planos”
Ricardo García López assume direcção financeira da Adecco Portugal
Torel Boutiques anuncia três novas unidades em 2025
O arquitecto José Pedro Lima é o vencedor da segunda edição do “Prémio Manuel Graça Dias dst – Ordem dos Arquitectos, Primeira Obra” – Jovem Arquitecto. A obra “Pavilhão de Jardim. Forma | Foyer” foi eleita por unanimidade pelo júri, composto pelos arquitectos Egas José Vieira, enquanto presidente, José Manuel Carvalho Araújo e Patrícia Rocha Leite, e destaca-se pela abordagem “consistente, equilibrada e madura”, demonstrando “grande qualidade” para uma primeira obra de arquitectura.
Com carácter “menos convencional”, o autor introduz um novo volume arquitectónico num lote típico do Porto que redefine a relação entre a habitação principal e o jardim. O espaço concebido funciona como um foyer que proporciona vivências complementares e oferece mais conexão entre o interior e o exterior. A abordagem evidencia “simplicidade e sofisticação”, com o uso expressivo da cor e um ambiente que alia o conforto a um ambiente intimista e familiar.
Com atelier próprio desde 2020, José Pedro Lima desenvolve projectos de arquitectura em diferentes regiões do País. O seu trabalho abrange programas de intervenção em património, projectos culturais, habitação unifamiliar e coletiva, bem como pequenos empreendimentos turísticos. É, também, professor assistente convidado no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra.
“As cidades precisam cada vez mais de arquitectura que entendam as pessoas, que liguem as pessoas em comunidades de vida boa e que destruam os muros diáfanos que segregam e colocam uns contra os outros. A arquitectura pode resolver muitos mais problemas sociais do que resolve. O prémio quer promover a liberdade de inovar socialmente como o seu inspirador idealizava”, destaca José Teixeira, presidente do dstgroup.
A cerimónia de entrega do prémio está marcada para 29 de Abril, no Auditório Domingos da Silva Teixeira, no campus do dstgroup, em Braga, com uma visita às instalações e fábricas de construção industrial do dstgroup.
Além da obra vencedora, o júri também destacou, por unanimidade, as obras, “Casa Aurora” de André Azevedo, “Casa Luzim” de Juliano Ribas e Cíntia Guerreiro, e “Ladeirinha” de Elói Gonçalves, seleccionadas entre um total de 32 candidaturas.