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    Escassez de oferta de alojamento em destaque no “Dia do Estudante”

    Por ocasião do Dia do Estudante, que se comemora esta segunda feira 24 de Março, a Worx Real Estate Consultants faz notar a falta de oferta de alojamento para estudantes do Ensino Superior. “Há capacidade para criar parcerias colaborativas envolvendo promotores imobiliários, operadores para gerir as residências e até investidores que tragam o capital necessário ao desenvolvimento destes projectos”

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    Segundo a consultora Worx, no ano lectivo de 2023/2024 foi de mais de 448 mil o número de alunos inscritos no Ensino Superior, dos quais 44% de deslocados, sendo 32% alunos nacionais e 12% alunos internacionais provenientes, principalmente, dos PALOP (Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde), da França e da Itália.

    Este número traduz, com referência aos últimos 5 anos, um crescimento anual médio da população estudantil do Ensino Superior de cerca de 3%, percentagem que é ainda mais elevada no público de estudantes estrangeiros – 14% em média – evidenciando, quer a aposta dos jovens e das famílias na procura de melhores qualificações profissionais, quer a atractividade, interna e externa, das universidades portuguesas.

    Fruto desta trajectória, o número presente de estudantes a necessitar de alojamento rondará os 194 mil, número que se antecipa que continue a crescer no médio prazo.

    Se bem que a oferta de alojamento estudantil tente acompanhar esta procura crescente, o ritmo de resposta continua ainda longe das necessidades. Com efeito, estima-se que a oferta total existente à data corresponda a 16.300 camas em residências universitárias públicas, 10.100 camas em residências privadas, 5.600 quartos em apartamentos privados (Setembro de 2024), 1.270 camas em alojamentos protocolados e um número residual de camas em residências de cariz religioso, o que corresponderá a uma taxa de cobertura de apenas 7% sobre o total da população estudantil universitária e de apenas 17% sobre a população universitária deslocada.

    Semelhante percentagem reflecte a evidente escassez da oferta deste tipo de alojamento, comparando mal com outros países da Europa, com taxas de cobertura oscilando entre os 30% e os 40% (Reino Unido e Dinamarca por exemplo).

    No entender de Pedro Rutkowski, CEO da WORX, “é claro o desajuste entre a procura e a oferta de alojamento estudantil universitário. Na nossa perspectiva, semelhante situação só poderá ser ultrapassada com um esforço conjunto e articulado entre poderes públicos e stakeholders privados. Sem este esforço colectivo, o mercado continuará a evidenciar a pressão de uma procura insatisfeita e, em consequência, o incremento dos preços, em prejuízo, sobretudo, dos estudantes portugueses e das suas famílias.”

    Também João Tinoco, investment director da WORX, sublinha que “há capacidade para criar parcerias colaborativas envolvendo promotores imobiliários, operadores para gerir as residências e até investidores que tragam o capital necessário ao desenvolvimento destes projectos. Estas são soluções win-win, não apenas para os seus intervenientes directos, mas também para o mercado e, particularmente, para os estudantes que se debatem anualmente com as enormes dificuldades em conseguir garantir um alojamento estável e condigno ao longo do seu percurso universitário. Na WORX estamos proactivamente envolvidos neste desafio e esperamos continuar o bom trabalho que acreditamos estar a fazer.”

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    JLL e WORX acompanham Banco Julius Baer na sua expansão em Lisboa

    Localizado no Edifício Vitória, na Avenida da Lisboa, para o Banco Julius Baer, a distribuição do espaço permite a ter duas áreas distintas, respondendo à necessidade do cliente de ter uma zona dedicada à equipa e outra especialmente concebida para o atendimento aos seus clientes

    A JLL assessorou a colocação do Banco Julius Baer no Edifício Victoria, o maior banco independente em gestão de patrimónios global, situado na Avenida da Liberdade, uma das localizações corporativas mais prestigiados de Lisboa. Com sede na Suíça e presença em mercados-chave em todo o mundo, distingue-se pela abordagem centrada no cliente e pela sua expertise no sector financeiro. A operação, conduzida pela equipa da JLL, contou com a representação do proprietário, Victoria Seguros, a cargo da Worx.

    A ocupação incide sobre um espaço de 791 metros quadrados (m2) num piso elevado, que combina uma localização central, beneficiando de bons acessos e transportes públicos, além da oferta de comércio e serviços nas suas imediações.

    Para o Banco Julius Baer, a localização foi um factor decisivo. Além disso, a distribuição do espaço permite a criação de duas áreas distintas, respondendo à necessidade do cliente de ter uma zona dedicada à equipa e outra especialmente concebida para o atendimento aos seus clientes.

    “A Avenida da Liberdade continua a ser um dos mercados mais competitivos, onde a disponibilidade de escritórios é extremamente limitada e muitos espaços nem chegam a ser colocados no mercado. Para identificar soluções que pudessem corresponder às necessidades do Banco Julius Baer, a JLL desenvolveu um trabalho proactivo de investigação, antecipando oportunidades futuras. O Edifício Victoria revelou-se a opção ideal, garantindo um equilíbrio perfeito entre localização, qualidade e flexibilidade do espaço”, afirma Carolina Villax, head of Tenant Representation na JLL.

    “Foi um privilégio fazer parte do arrendamento do novo escritório da Banco Julius Baer em Lisboa. Este negócio reforça a atractividade da cidade e, mais concretamente, da Avenida da Liberdade para instituições financeiras de prestígio. O Edifício Victoria, um exclusivo da Worx, revelou-se a escolha ideal para este projeto, pois oferece uma localização privilegiada e características que se alinham perfeitamente com as necessidades do Banco Julius Baer. Na Worx demonstrámos novamente a nossa capacidade de identificar oportunidades e de concretizar transações de elevado valor.”, afirma, também, Bernardo Martins, transaction senior advisor consultant na Worx Real Estate Consultants.

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    Câmara de Aveiro avança para novo pavilhão municipal

    A Câmara de Aveiro tem em marcha o terceiro concurso público para a construção do Pavilhão Municipal – Oficina do Desporto, pelo valor base de 22,8 Milhões de euros (ME), mais 4,2 ME que o anterior concurso

    A Câmara de Aveiro acaba de lançar, pela terceira, vez, o concurso público com vista à execução da empreitada de construção da “Oficina do Desporto”, o novo pavilhão municipal que tem um investimento estimado em 22,8 milhões de euros. Esta é a terceira tentativa do município para a construção do novo pavilhão municipal, depois de, nos dois procedimentos anteriores, as empresas interessadas não terem cumprido os critérios para adjudicação dos respectivos concursos.

    O presidente da câmara, Ribau Esteves, esclareceu que foi feita uma actualização do valor do concurso, que “cobre a maior parte das propostas inválidas que referenciaram valor” que o município recebeu no segundo concurso, procurando por esta via atrair o interesse das empresas de construção.
    O autarca destacou ainda a “importância capital” do novo pavilhão, considerando que “era bem mais importante ter construído esta infraestrutura do que um estádio de futebol”, aludindo ao Estádio que foi construído para o Euro 2004.

    A ideia passa pela materialização de um projecto de arquitectura assinado pela autarquia e um projecto de execução desenvolvido pela Termo Projecto. Segundo a descrição desta proposta, o projecto foi desenvolvido através de um Estudo Prévio que permitiu apontar a estrutura de organização que se explicitará na presente memória descritiva e que procura responder às intenções do município, às formas de utilização definidas e respectivos modos de gestão, bem como às condicionantes locais, regulamentares e desportivas.
    “O pavilhão a edificar será um equipamento essencialmente destinado à prática de desportos colectivos e de alguns desportos individuais. A gestão do pavilhão será municipal, embora se preveja que as actividades a desenvolver serão divididas em períodos horários em que a utilização é cedida a associações e clubes desportivos do município de Aveiro e outros períodos em que as actividades serão desenvolvidas directamente pelo município”, pode ler-se na descrição do trabalho. A Câmara Municipal de Aveiro estruturou uma estratégia de dinamização do Parque Desportivo que está alicerçada na criação de vários equipamentos desportivos de grande dimensão e que permitirão criar uma dinâmica não só no Parque Desportivo, como também fornecer as condições adequadas para uma prática desportiva acessível e qualificada aos cidadãos do município.

    Assim, estão já concluídos e fase de utilização, o Centro de Estágios da Associação de Futebol de Aveiro e o Complexo de Treinos de Futebol Municipal, que será utilizado pelo Sport Clube Beira-Mar, ambos a norte da referida alameda, ficando este último adjacente, do lado nascente ao local de implantação do pavilhão desportivo. Este pavilhão, agora em projecto, será o equipamento que permitirá aprofundar e integrar esta estratégia para os Desportos de Pavilhão. Está prevista também a construção de uma Piscina Municipal, em fase posterior, a implantar no espaço a norte do pavilhão agora em projecto.

    Segundo o projecto, do ponto de vista formal o pavilhão é uma peça isolada num contexto onde, naturalmente, não vão existir relações formais muito evidentes entre cada um dos equipamentos, dada a sua natureza funcional e construtiva tão diversa. A única excepção a esta heterogeneidade poderá ser formada pelo conjunto pavilhão/piscina. Existindo esta autonomia formal, o pavilhão deve reflectir de forma o mais eficaz possível o programa funcional, mas também a percepção adequada que deve transmitir aos diversos utilizadores quer nos aspectos de reconhecimento de acesso a cada uma das suas partes, quer na capacidade de lerem simbolicamente a importância do equipamento e de cada uma das partes. Já a relação funcional do pavilhão com a envolvente organiza-se a partir do modo de funcionamento do parque municipal e das suas estruturas de circulação pedonal, viária e de estacionamento.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Governo reforça orçamento para a execução da Lina

    A nova linha, que pretende melhorar a mobilidade entre Odivelas e Loures, faz parte dos esforços de expansão do transporte público na Área Metropolitana de Lisboa

    O Governo aprovou uma despesa adicional de 150,2 milhões de euros para a construção da Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa, que ligará Odivelas a Loures. A medida, publicada hoje em Diário da República através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 70/2025, surge na sequência do fracasso do concurso público inicial, cujas propostas ultrapassaram o preço base em cerca de 46%.

    A nova dotação financeira eleva o investimento total do projeto para aproximadamente 677,5 milhões de euros, incluindo IVA. Além disso, o prazo de execução foi estendido até 2029, tendo em conta a necessidade de um novo procedimento de contratação pública.

    O projeto, que inicialmente contava com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), perdeu parte desse apoio devido aos atrasos na execução. No entanto, o Governo já está em busca de novas fontes de financiamento, incluindo fundos comunitários e nacionais. O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Fundo Ambiental são algumas das opções apontadas para cobrir os custos adicionais.

    A nova linha, que pretende melhorar a mobilidade entre Odivelas e Loures, faz parte dos esforços de expansão do transporte público na Área Metropolitana de Lisboa. Com a revisão orçamental agora aprovada, o executivo pretende garantir a viabilidade do projeto, reduzindo a dependência do Orçamento do Estado sempre que for possível captar apoios externos.

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    CESAE Digital investe 3,5 M€ na requalificação da ‘Fábrica de Santo Thyrso’

    O projecto, que resulta de uma parceria entre a CMST, o CESAE Digital e o IEFP, tem um investimento total de 8.438 milhões de euros, ao abrigo do PRR, dos quais três milhões e meio de euros são dedicados à requalificação do edifício

    A ‘Fábrica de Santo Thyrso’  será o primeiro Centro de Formação de Competências Digitais descentralizado do País. O projecto, que resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Santo Tirso (CMST), o CESAE Digital e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) tem um investimento total de 8.438 milhões de euros, ao abrigo do PRR, dos quais três milhões e meio de euros são dedicados à requalificação do edifício.

    Com o nome Thyrso Digital, o novo Centro de Formação de Competências Digitais nasce para reforçar a importância do digital no tecido empresarial e na qualificação de talento, promovendo também sinergias com parceiros tecnológicos.

    Instalado em quatro edifícios, a ‘Fábrica de Santo Thyrso’, contará com uma área total de cerca de três mil metros quadrados (m2), distribuída por 18 salas de formação, das quais 11 serão dedicadas à qualificação de jovens e adultos. Além disso, incluirá cinco laboratórios altamente especializados em áreas como a cibersegurança e a inteligência artificial, potenciando dinâmicas de inovação e de apoio a todo o ecossistema da Fábrica. No total, serão criados 444 postos de formação, consolidando este espaço como um polo estratégico para o desenvolvimento de competências digitais no País.

    “As potencialidades do novo espaço que será desenvolvido na Fábrica de Santo Thyrso, já por si uma localização multicultural de grande relevância regional, garantem um futuro alinhado com o desafio estratégico do país na qualificação intensiva das pessoas. Garantem também numa nova geração de serviços de apoio à transformação digital das nossas empresas e à sua modernização, através da progressiva digitalização dos seus modos de trabalho, dos seus negócios e, sobretudo, da capacitação dos seus trabalhadores”, afirma Luís Manuel Ribeiro, presidente do CESAE Digital. Acrescenta, ainda, que “as melhores políticas públicas são sempre aquelas que apostam na valorização das pessoas e na criação de mais e melhores empregos”.

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    Leroy Merlin lança boxers “para toda a obra”

    Os boxers de cintura subida, “Merlundies”, foram pensados para evitar “revelações inesperadas” dos profissionais em obras e remodelações. Estão disponíveis, em edição limitada e gratuitamente, a partir de 25 de Março na loja da marca em Alfragide

    Foi a pensar nos seus clientes, o cliente PRO e o cliente particular que faz pequenos DIYs, que a marca decidiu lançar as Merlundies: uns boxers de cintura subida, criados para garantir maior conforto e discrição em qualquer tipo de obra. O objectivo é simples: “que quem se dedica aos seus projetos o possa fazer com liberdade de movimentos, sem preocupações adicionais, e mostrando só o seu talento”, justifica a Leroy Merlin.

    Com esta acção inédita a marca reforça a proximidade com os clientes. “Esta iniciativa integra-se no compromisso da marca de estar ao lado de quem constrói, reabilita e renova espaços, seja numa pequena obra ou num grande projecto, oferecendo não só soluções técnicas e funcionais, mas também respostas que tornam a experiência de bricolage e construção mais prática – e descontraída”, sustenta a marca.

    Esta é uma edição limitada, que estará disponível gratuitamente, a partir de 25 de Março, na loja Leroy Merlin de Alfragide.

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    Portugal é um dos destinos mais atractivos para investimento hoteleiro na Europa

    A nível de cidades, Lisboa entra directamente para o 4º lugar das cidades mais atractivas para investimento hoteleiro. Refira-se que, em 2024, a capital portuguesa não constava no ranking, o que demonstra uma evolução “significativa” da sua competitividade e do apelo junto dos investidores

    Portugal alcançou a terceira posição no ranking dos destinos mais procurados para investimento em hotelaria, depois de Espanha e Itália, no primeiro e segundo lugares, respectivamente, evidenciando um interesse crescente dos investidores internacionais. Esta é uma das conclusões do estudo European Hotels Investor Intentions Survey 2025, desenvolvido pela CBRE, que, de uma forma geral, considera que o “mercado hoteleiro europeu se mantém como um sector-chave para os investidores”

    A nível de cidades, Lisboa entra directamente para o quarto lugar das cidades mais atractivas para investimento hoteleiro, destacando-se pela sua crescente relevância no panorama europeu. Em 2024, a capital portuguesa não constava no ranking, o que demonstra uma evolução significativa da sua competitividade e do apelo junto dos investidores.

    “O sector hoteleiro português tem vindo a consolidar a sua posição como um dos mais dinâmicos da Europa, impulsionado por um turismo resiliente e por um mercado cada vez mais sofisticado. O facto de Portugal ter subido quatro posições neste ranking reflecte o reconhecimento da sua robustez e do potencial de crescimento sustentável”, afirma Duarte Morais Santos, director de Hotéis da CBRE Portugal.

    Embora os inquiridos prevejam que a situação geopolítica seja o principal desafio para o investimento em 2025, a confiança no mercado hoteleiro europeu continua a crescer. Mais de 90% dos investidores estão dispostos a manter ou a aumentar a alocação de capital ao sector.

    Espanha continua a ser o principal destino de investimento, pelo segundo ano consecutivo, apoiado pelos fundamentos do mercado a longo prazo e pela procura turística sustentada. A Itália ultrapassou o Reino Unido, ocupando o segundo lugar do ranking. O crescente interesse no sector hoteleiro italiano é generalizado, impulsionado pela oferta diversificada de hospitalidade do país e pelo surgimento de um novo grupo de hotéis de classe internacional. Portugal e o Reino Unido ficaram, conjuntamente, em terceiro lugar, enquanto França e Grécia mantiveram o quarto e quinto lugar, respectivamente.

    Ao nível de cidade, Londres continua a ser a principal escolha para investimento. Madrid solidificou ainda mais o seu estatuto de segunda cidade mais atractiva para o investimento hoteleiro, com Roma a completar o Top3 de cidades, subindo da quarta posição alcançada em 2024. Lisboa e Barcelona completam o Top5.

    Os investidores continuam a procurar o produto urbano, com 65% dos inquiridos a considerarem o CBD e as cidades de entrada os locais mais atractivos, afirmando o seu estatuto como centros de procura a longo prazo, apoiados por viagens de negócios e de lazer resilientes.

    As cidades secundárias ganharam também maior procura e, de acordo com este estudo da CBRE, 12% dos inquiridos afirmaram que são as oportunidades de investimento mais atractivas, impulsionadas pela crescente confiança nos mercados turísticos emergentes que são apoiados por infraestruturas melhoradas e mudanças nos padrões de viagem.

    “O actual desequilíbrio entre a oferta e a procura em toda a Europa continua a ser um factor-chave para o sector”, refere Kenneth Hatton, director de Hotéis Europeus da CBRE. “Estamos a ver propostas fortes de potenciais compradores que procuram adquirir os melhores activos, reflectidos nos volumes de investimento hoteleiro do ano passado, que aumentaram 34% em relação a 2023, o maior aumento anual para qualquer sector na região”.

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    Investimento em imobiliário comercial segue com tendência ascendente

    A Cushman & Wakefield antecipa um aumento de 8% no volume de investimento em imobiliário comercial em 2025, com um total estimado de 2.560 milhões de euros

    A Cushman & Wakefield (C&W), consultora líder global em serviços imobiliários, apresenta a 44ª edição do Marketbeat Portugal (Primavera 2025), onde analisa a evolução do mercado em 2024 e antecipa as principais tendências para este ano. As projecções para 2025 apontam para a continuidade do crescimento do investimento em imobiliário comercial, com um aumento estimado de 8% face a 2024.

    “O mercado imobiliário demonstrou a sua resiliência em 2024, com um aumento significativo do volume transaccionado e um forte contributo do capital estrangeiro. Para 2025, antecipamos um crescimento mais sustentado, impulsionado por um contexto de maior estabilidade macroeconómica, nomeadamente pela redução gradual das taxas de juro, que favorecerá a retoma da actividade transaccional. A convergência entre as expectativas de compradores e vendedores deverá dinamizar o mercado, enquanto a compressão das yields prime, já observada no sector de retalho, poderá estender-se a outras classes de ativos, mantendo o interesse dos investidores internacionais”, comenta o director-geral da Cushman & Wakefield em Portugal, Eric van Leuven.

    A distribuição do capital investido em 2024 (2.380 milhões de euros, segundo os dados apurados pela Cushman & Wakefield) confirmou a recuperação do sector de retalho, que representou metade do volume total transaccionado. Seguiram-se os sectores de hotelaria e escritórios, com um peso de 21% e 14%, respectivamente. Também os chamados activos alternativos consolidaram a sua presença no mercado em 2024, representando 11% do volume total do investimento, com destaque para o segmento de residências para estudantes.

    O capital estrangeiro, que em 2024 representou mais de 70% do investimento total, deverá continuar a desempenhar um papel determinante, com os investidores internacionais a manterem um forte interesse no mercado imobiliário em Portugal. A maioria do capital internacional teve origem na Europa, com os mercados francês e espanhol a representarem, em conjunto, metade do volume estrangeiro.

    De forma transversal a todos os sectores, o ano de 2024 foi também um ano de consolidação da sustentabilidade e da integração de critérios de Environmental, Social e Governance (ESG) nos processos de tomada de decisão do mercado imobiliário nacional. No mercado português, nomeadamente ao nível da banca, já se assiste à aplicação de diferentes taxas de juro aos financiamentos, de acordo com a sustentabilidade do investimento. Em 2025, as tendências ESG no sector imobiliário estarão focadas na descarbonização, adaptação climática, transparência financeira e preservação da biodiversidade.

    “O sector imobiliário encontra-se no epicentro de uma profunda transformação, impulsionada por rigorosas exigências regulatórias e pela crescente procura por edifícios sustentáveis e alinhados com as práticas ESG. A integração desses critérios nas decisões de investimento tornou-se um imperativo estratégico para 2025, com fundos de investimento ESG a ganhar destaque e a atrair capital significativo. Estas tendências reflectem uma mudança estrutural no sector, onde a sustentabilidade não é mais uma opção, mas um requisito essencial para a competitividade e o sucesso económico a médio-longo prazo”, sublinha Eric van Leuven.

    No âmbito dos certificados de edificação sustentável, nomeadamente BREEAM e LEED, o número de certificações emitidas em 2024 quase triplicou quando comparado com o número total de certificações emitidas durante o ano anterior, com prevalência dos setores de escritórios e retalho. Relativamente à certificação WELL, focada na utilização do edifício e bem-estar dos seus ocupantes, em 2024 foram emitidas cinco distinções a nível nacional, todas elas em edifícios de escritórios. Este setor continua a dominar a certificação futura, encontrando-se registados perto de 60 edifícios.

    Principais tendências para 2025

    De acordo com a Cushman, no Retalho a localização continuará a ser o factor decisivo na expansão das marcas, com um forte foco nos centros urbanos turísticos e empresariais. A competição por espaços privilegiados está a impulsionar o aumento das rendas, reflectindo a disposição das marcas para investir em posicionamento estratégico. Paralelamente, cresce a valorização de marcas com propósito, que integram práticas sustentáveis e responsabilidade social para fortalecer a ligação com os consumidores. As lojas flagship estão a apostar na automação e na integração entre os canais físicos e digitais, optimizando operações e melhorando a experiência do cliente. Já o segmento de athleisure mantém-se em forte crescimento, com as marcas a diversificarem a oferta para responder à procura por moda confortável e funcional.

    O mercado de escritórios em 2025 continuará a ser moldado por critérios de bem-estar e ESG, com empresas a privilegiarem edifícios certificados. Flexibilidade na ocupação e a preferência por flex offices ganham destaque, enquanto as empresas procuram hubs mais atractivos para reter talento. A escassez de oferta qualificada em Lisboa e no Porto deverá pressionar as rendas prime, uma vez que só é esperada nova oferta significativa para 2027/2028. Contratos mais estruturados, com prazos longos e opções de saída intermédias, tornam-se uma tendência para garantir estabilidade e optimização de custos.

    O sector hoteleiro continuará a expandir-se com a diversificação de operadores internacionais, especialmente nos segmentos full service e luxury, e o crescimento dos serviced apartments para estadias mais prolongadas. O turismo reforça a sua competitividade através de experiências focadas em natureza, gastronomia e cultura. O mercado norte-americano ganha relevância, enquanto o asiático mantém um elevado potencial de crescimento. No investimento, espera-se um aumento das transacções, incluindo vendas de portefólios e plataformas operativas, com investidores dispostos a pagar prémios por projectos alinhados com políticas ESG.

    O sector industrial e logístico será impulsionado pela optimização operacional, com empresas a migrarem para espaços mais modernos e eficientes, antecipando o crescimento a médio/longo prazo. O nearshoring continuará a ganhar força, impulsionando a procura por unidades industriais e armazéns, sobretudo no sector das energias verdes. A escassez de oferta qualificada mantém a procura elevada por activos modernos e sustentáveis, com foco em eficiência, ESG e funcionalidades que melhorem a operação e retenção de talento. Os segmentos de self storage e data centres estão em expansão, beneficiando da adaptação de edifícios e terrenos existentes e ainda das vantagens estratégicas de Portugal no sector tecnológico.

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    Exclusive Networks reforça em mercados chave

    Exclusive Networks anuncia a nomeação de Augusto D’Antinone como regional general manager para o sul da Europa Southern Europe, incluindo Itália, França, Espanha, Portugal e Israel

    A Exclusive Networks nomeou Augusto D’Antinone como director geral regional para o sul da Europa. Esta decisão, estratégica reflecte o compromisso da empresa em consolidar suas operações em mercados-chave como Itália, França, Espanha, Portugal e Israel.

    Augusto D’Antinone que esteve dois anos e meio à frente da Exclusive Networks Itália assume a responsabilidade de supervisionar as operações nos principais mercados do sul da Europa, incluindo Itália, França, Espanha, Portugal e Israel. Neste novo cargo, o seu objectivo passa por consolidar e acelerar o crescimento da operação nestes mercados estratégicos para a empresa que opera nas áreas de cibersegurança para as infraestruturas digitais.

    Esta nomeação surge numa altura em que a Exclusive Networks está a reorganizar a região do sul da Europa com o objectivo de optimizar e integrar as capacidades operacionais entre os diferentes países da região.

    “É uma honra assumir este novo cargo na Exclusive Networks e estou grato pela confiança que a empresa depositou em mim. Numa área dinâmica e em constante evolução como a cibersegurança, o nosso objectivo é acelerar o crescimento e a inovação, reforçando a nossa posição nos mercados estratégicos do sul da Europa. Trabalharei em estreita colaboração com as nossas equipas, parceiros e fornecedores para desenvolver serviços de ponta, ampliar a nossa oferta de soluções tecnológicas e consolidar a marca. Esta nova etapa representa uma oportunidade extraordinária para construir um futuro mais seguro, valorizando o talento das nossas pessoas e promovendo uma colaboração mais forte entre os países, a fim de gerar mais valor sustentável e novas oportunidades de crescimento para todo o ecossistema”, afirmou Augusto D’Antinone.

    “O Augusto é um líder com uma sólida experiência no crescimento e expansão de organizações de canal. Os resultados significativos já alcançados em Itália demonstram o seu valor e estou certo de que, sob a sua liderança, continuaremos a fortalecer a nossa presença no sul da Europa, impulsionando ainda mais o nosso desenvolvimento nesta região estratégica”, sublinhou Paul Eccleston, SVP EMEA.

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    AMMC Legal reforça equipa

    António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro, passam a integrar a AMMC Legal. O ex-assessor do presidente do município de Lagos e antigo presidente do IHRU como Consultor, enquanto a ex-jurista do município de Almada, é agora Advogada Associada da Sociedade

    A AMMC Legal acaba de anunciar o reforço da sua equipa com a integração de António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro, para as áreas de prática do Direito Administrativo, Urbanismo e Reabilitação Urbana.

    “Estas integrações surgem na sequência daquela que tem sido a trajectória de crescimento da Sociedade nos últimos anos. Dado o perfil e a diversificada experiência profissional do António e da Ana, acreditamos que o seu contributo será uma grande mais-valia para o nosso escritório”, referem em comunicado com Isabel Abalada Matos e Isabel Moraes Cardoso, sócias fundadoras da AMMC Legal. “Estamos atentas às necessidades dos nossos clientes e queremos continuar a antecipar desafios e a apresentar soluções inovadoras e diferenciadoras. Nesse sentido, é fundamental podermos contar com profissionais experientes e capazes de responder rapidamente e com eficácia, às solicitações que diariamente nos chegam”.

    António Gil Leitão integra a Sociedade na qualidade de consultor. Transita do sector Público, onde exercia funções de assessor do presidente da Câmara Municipal de Lagos. Foi presidente do conselho directivo do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, chefe de gabinete da ministra da Habitação do XXIII Governo Constitucional, chefe de gabinete da secretária de Estado da Habitação do XXIII governo constitucional, técnico especialista do gabinete da Secretária de Estado da Habitação do XXI Governo Constitucional e Administrador Executivo e liquidatário da empresa municipal Futurlagos. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (vertente jurídico- económicas), possui uma pós-graduação em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pelo Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente, CEDOUA.

    Por sua vez, Ana Carla Pereira Lázaro ingressa na AMMC Legal como advogada associada. Nos últimos 20 anos exerceu advocacia em prática individual. Desde 2019 que presta assessoria jurídica junto da divisão de Apoio Jurídico e Contencioso do departamento Jurídico da Câmara Municipal de Almada, tendo como funções a emissão de pareceres jurídicos, a preparação de minutas de contratos, protocolos e propostas de deliberação e, em geral, o acompanhamento da actividade dos órgãos municipais. É licenciada em Direito e pós-graduada em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa. Frequentou e concluiu diversos cursos de formação relacionados com o Código do Procedimento Administrativo, Contratação Pública, Autarquias Locais, Descentralização de Competências e Actividade Empresarial Local.

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    Preços das casas no Algarve com crescimento de 13,8% em 2024

    Região registou um aumento superior à média do país, mais do que duplicando o crescimento em Lisboa e Porto. Além de ter intensificado o ritmo de valorização, revela a Confidencial Imobiliário

    Os preços de venda das casas no Algarve aumentaram 13,8% em 2024, considerando a taxa de variação homóloga do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário para o 4º trimestre do ano. A região registou, assim, um crescimento de preços superior à média do país, que foi de 11,0% no mesmo período, bem como ao de Lisboa, 5,5%, e ao do Porto, 7,8%.

    A valorização do Algarve acelerou face a 2023, ano em que atingiu 9,2%, com a região a contrariar quer a tendência nacional quer a de Lisboa e Porto, onde o ritmo de subida em 2024 foi menor. Em 2023, os preços da habitação subiram 11,8% no cômputo nacional, 6,3% em Lisboa e 10,7% no Porto, taxas superiores às registadas pelos respectivos mercados em 2024.

    O comportamento dos preços no agregado do Algarve reflecte o desempenho da maioria dos mercados da região, onde 13 dos 16 concelhos registou uma aceleração da valorização. Entre eles, os mercados mais caros, como Loulé, Tavira e Lagos, com subidas de 12,6%, 12,8% e 18,6% em 2024, respectivamente, bem como Faro, com uma valorização de 11,5%. Vila Real de Santo António registou a maior subida de preços do Algarve em 2024, com um crescimento de 26,0%. Apesar desta tendência predominante, em três concelhos do Algarve a subida de preços perdeu tracção face a 2023 e, entre estes, incluem-se dois dos mais importantes mercados residenciais da região, nomeadamente Albufeira e Portimão. Em Albufeira, os preços travaram a fundo, entrando mesmo em terreno negativo, com uma variação de -0,6% em 2024, enquanto em Portimão, a desaceleração resultou num aumento de apenas 4,7%. O outro mercado com uma suavização da valorização foi Silves, onde ainda assim os preços aumentaram 10,8% em 2024.

    De acordo com o Sistema de Informação Residencial, SIR, os preços médios de venda da habitação no Algarve atingiram 2.966€/m2 em 2024. Loulé consolidou-se como o mercado mais caro, com vendas a 4.138€/m2 em 2024, quando todos os outros transaccionaram abaixo dos 3.500€/m2. Lagos situou os preços em 3.460€/m2, Albufeira em 2.909€/m2, Faro em 2.685€/m2 e Portimão em 2.630€/m2.

    Apesar do comportamento dos preços, a região manteve as vendas em linha com 2023, estimando-se a realização de 11.100 transações em 2024. Este volume traduz uma variação anual de -2,5%, ao contrário da tendência nacional, de Lisboa e do Porto, onde as vendas aumentaram face a 2023.

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