Estudo: Proprietários às avessas (e avessos) à tecnologia
Um estudo da Schneider Electric focou-se nos comportamentos, obstáculos e prontidão para adoptar soluções de poupança de energia. Este ano, e pela primeira vez, o inquérito explorou as atitudes em relação à Inteligência Artificial. O estudo tem por base um inquérito realizado junto de 13 mil pessoas, em 11 países

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A Schneider Electric, divulgou no início deste ano a terceira edição do seu inquérito aos consumidores no white paper “Evolving home energy consumption: Intentions, actions and hurdles to greater home energy efficiency”. O estudo tem por base um inquérito realizado junto de 13 mil pessoas, em 11 países (não incluindo Portugal). Ainda que o documento se foque nas questões relacionadas com eficiência energética doméstica, o mesmo revela ainda comportamentos e opiniões face à sustentabilidade e ao uso da tecnologia de casas inteligentes e ao papel que a IA pode
O estudo da Schneider Electric focou-se nos comportamentos, obstáculos e prontidão para adoptar soluções de poupança de energia. Este ano, e pela primeira vez, o inquérito explorou as atitudes em relação à Inteligência Artificial (IA).
“Nos últimos 18 meses assistimos a uma explosão na gama de plataformas de inteligência artificial (IA) disponíveis para o utilizador diário. De plataformas de conteúdo generativo, como ChatGPT, a previsões baseadas em IA em mecanismos de pesquisa populares, a tecnologia que antes era vista como uma reserva de filmes de ficção científica é agora um produto básico do dia a dia”, justifica o estudo da Schneider. Mas apesar de reconhecerem o papel da IA na melhoria da automação e, consequentemente, o seu impacto na maior eficiência energética e conforto dos utilizadores, isso não quer dizer que os proprietários estejam prontos para integrar um conjunto mais amplo de dispositivos inteligentes.
“A pesquisa descobriu que 44% dos consumidores não estariam dispostos a confiar na IA para gerir automaticamente as tarefas domésticas, enquanto 41% disseram que queriam evitar a IA ‘tanto quanto possível’”. Para além disso, 52% acredita que a tecnologia doméstica inteligente é demasiado dispendiosa, apesar de as casas conectadas poderem permitir poupanças de energia de até 22%.
Mas à medida que a IA se torna uma faceta cada vez mais omnipresente na nossa vida quotidiana, poderá a familiaridade eventualmente levar a uma maior disponibilidade entre os proprietários para adoptar alguma IA em casa? A conscientização e a educação sobre novas tecnologias são fundamentais para que os consumidores as adoptem sem medo, conclui o estudo.
Ao CONSTRUIR a empresa sublinha o grande investimento em inovação, para fazer evoluir a digitalização como a conhecemos. “A nossa visão implica a gestão dos edifícios como ativos em plataformas que recriam gémeos digitais dos mesmos, com a intenção de reduzir os custos energéticos durante o funcionamento e a utilização dos edifícios. O maior ‘boom’ tecnológico terá a ver com a continuidade dos dados, o tratamento e a análise dos dados e a utilização da IA”, afirma Aroa Ruzo, country manager Portugal da Schneider Electric.