Projecto de obra ESECS
Politécnico de Leiria investe cerca de 3 M€ em novo revestimento
A empreitada de substituição do revestimento em fibrocimento da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) compreende a retirada do amianto e substituição integral do revestimento, quer da cobertura, quer das fachadas, e de todos os vãos envidraçados, numa área total de 7.700 m2

CONSTRUIR
Plano de Urbanização de Campanhã avança para discussão pública em Março
Iscte lança pós-graduação em ‘Mediação Imobiliária Profissional’
Lisboa recebe primeira edição da Deco Out
Daikin lança nova gama de unidades ERA
CICCOPN recebe Acreditação Erasmus+
Radisson Hotel Group expande presença na Península Ibérica
Grupo Casais inaugura primeiro hotel híbrido em Espanha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
A empreitada de substituição do revestimento em fibrocimento da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) vai permitir transformar aquela escola num espaço “moderno” e adaptado às actuais necessidades, “disponibilizando maior conforto para todos os seus utilizadores”, afirmou Carlos Rabadão, presidente da instituição, durante a cerimónia de consignação da obra, que decorreu esta segunda-feira, dia 17 de Fevereiro, em Leiria.
A intervenção, com uma duração prevista de quatro meses, representa um investimento de cerca de três milhões de euros, financiados através do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, e ainda de receitas próprias do Politécnico de Leiria.
A obra incide em todo o Edifício A, construído na década de 80, que apresenta hoje “várias fragilidades”. “Nos últimos anos, o edifício tem vindo a revelar vários problemas de deterioração, pelo que, apesar da manutenção realizada, era urgente e inadiável efetuar esta intervenção”, salientou Carlos Rabadão, destacando que o arranque do ano letivo 2025/2026 decorrerá já com as instalações totalmente renovadas.
Actualmente, o revestimento é integralmente composto por chapas de fibrocimento que contêm partículas de amianto, ao passo que os vãos envidraçados possuem janelas e portas de alumínio com vidro simples, sendo completamente ineficientes do ponto de vista energético e acústico. Neste sentido, a intervenção compreende a retirada do amianto e substituição integral do revestimento, quer da cobertura, quer das fachadas, e de todos os vãos envidraçados, numa área total de 7.700 metros quadrados (m2). Estão ainda previstos trabalhos de melhoria em infraestruturas existentes, nomeadamente nos sistemas de drenagem de águas pluviais, contribuindo para uma maior eficiência energética do edifício, além do reforço da segurança.
A nova solução arquitectónica, materializada por uma malha metálica distendida, a ser implementada tem em consideração o cariz do edifício, ligado à educação, formação, conhecimento, investigação e inovação, assentando no conceito de “teia do conhecimento”.