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    Alves Ribeiro ganha construção de hotel e espaço comercial no CCB

    O procedimento concursal diz respeito à subcessão de direito de superfície sobre os Módulos 4 e 5 do CCB, numa área de cerca de 20 mil m2. A assinatura do contrato deverá ocorrer no início deste ano, seguindo-se, depois, os trabalhos de licenciamento do projecto, cuja conclusão está prevista para 2028

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    Alves Ribeiro ganha construção de hotel e espaço comercial no CCB

    O procedimento concursal diz respeito à subcessão de direito de superfície sobre os Módulos 4 e 5 do CCB, numa área de cerca de 20 mil m2. A assinatura do contrato deverá ocorrer no início deste ano, seguindo-se, depois, os trabalhos de licenciamento do projecto, cuja conclusão está prevista para 2028

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    O Grupo Alves Ribeiro foi o vencedor do procedimento internacional para a construção dos Módulos 4 e 5 do Centro Cultural de Belém (CCB), no âmbito do projecto New Development 2023, que prevê a subcessão do direito de superfície para edificação e exploração de hotel e área de comércio, por um período de 65 anos.

    A edificação destes novos módulos constava já do projecto de arquitetura, originalmente traçado na década de 90, pela dupla de arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado/ Atelier Risco, a par dos Módulos 1, 2 e 3, onde estão o Centro de Congressos e Reuniões, o Centro de Espectáculos e o Centro de Exposições, agora Museu MAC/CCB.

    O procedimento concursal para a celebração de Contrato de Subcessão de Direito de Superfície sobre os Módulos 4 e 5 do CCB foi relançado a 10 de Outubro de 2023, após se ter frustrado o primeiro procedimento para o efeito, nomeadamente pela circunstância pandémica.

    A futura receita da subcessão do direito de superfície dos terrenos designados por Módulos 4 e 5, dos quais fazem parte uma unidade hoteleira com 161 quartos duplos e um aparthotel com 126 unidades, além de um centro de comércio e novos serviços, numa área de cerca de 20 mil metros quadrados (m2), irá permitir aumentar a qualidade da oferta cultural do CCB, alavancando também as suas receitas próprias.

    “É cada vez mais importante que a Fundação Centro Cultural de Belém diversifique as suas fontes de receita, e este projecto contribuirá em larga escala para o reforço da sustentabilidade financeira da instituição, bem como para a sua missão de criação e difusão da cultura”, explica Madalena Reis, administradora da Fundação Centro Cultural de Belém.

    A assinatura do contrato deverá ocorrer no início deste ano, seguindo-se, depois, os trabalhos de licenciamento do projecto, cuja conclusão está prevista para 2028.

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    “Resposta às exigências ambientais dá competitividade às empresas nacionais”

    A presidente da Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção, Rita Moura, explica o que motiva o lançamento do projecto “C2Ø – Construction to Zero”, a necessidade de definir um Roteiro da Descarbonização e o seu impacto na competitividade das PME do sector

    2030 e 2050 estão à porta e os desafios que acarretam trazem urgência e desafios acrescidos à adaptação do sector da construção às novas exigências regulamentares ambientais. Mas essa resposta, global e conjunta, “pode posicionar o sector como competitivo no mercado global”, defende Rita Moura, presidente da Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção. Um contexto que justifica o lançamento, que talvez só peque por tardio, do projecto C2Ø – Construction to Zero que junta a PTPC e a Associação Técnica da Indústria do Cimento (ATIC)

    Quais são os objectivos desta iniciativa?
    O objectivo principal do projecto C2Ø – Construction to Zero (uma iniciativa conjunta com a ATIC) é desenvolver um Roteiro de Descarbonização para a fileira da construção e actividades industriais associadas. O C2Ø tem como ambição ser um projecto estratégico para Portugal atingir as metas traçadas para 2050, recorrendo a sinergias dentro do sector da construção entre indústrias específicas, integrando a inovação tecnológica dos processos e contribuindo para a redução das emissões de GEE.
    Este projecto abrange o sector a construção e o ambiente construído como um todo, mas visa especificamente cinco CAE da indústria da construção – CAE 23610 Fabricação de produtos de betão para a construção; CAE 23630 Fabricação de betão pronto; CAE 23991 Fabricação de misturas betuminosas; CAE 23640 Fabricação de argamassas; CAE 16230 Fabricação de outras obras de carpintaria para a construção – e pretende apoiar a implementação de estratégias de descarbonização e a avaliação do seu potencial de redução de impacte e custos.

    Que acções concretas serão lançadas?
    A concretização do C2Ø contempla quatro fases sequenciais, sendo a primeira a elaboração de narrativas macroeconómicas e cenários de modelação sectorial, seguida pela modelação de emissões e a identificação e avaliação das principais tecnologias e vectores de descarbonização para o sector, adicionalmente a integração medidas de economia circular, melhoria da qualidade do ar e a utilização sustentável e protecção dos recursos hídricos. Por fim, o envolvimento da sociedade, de uma forma transversal, durante todas as fases integrando no processo de decisão os principais stakeholders da cadeia de valor da fileira da construção e actividades industriais associadas.
    Neste último ponto, destaca-se a realização de 12 acções de capacitação, integradas no Acelerador C2Ø, que tem como objectivo preparar as empresas para a adopção das estratégias de descarbonização preconizadas no Roteiro. Essas acções vão abordar os temas: Concepção Ecológica, Buildings post end-of-life, Métricas de Avaliação de Ciclo de vida, e Fábricas Digitais. No âmbito deste Acelerador será ainda dinamizado um Selo de Excelência para premiar as empresas pela implementação de medidas de descarbonização. No final serão ainda publicados 5 manuais sectoriais e o documento final do Roteiro C2Ø – Construction to Zero.

    De que forma este projecto faz a ligação com as estratégias em curso em matéria de transição climática, designadamente PNEC2030 e RNC2050 e outros roteiros já lançados pela indústria?
    Alinhado com estratégias nacionais, como o PNEC2030 e o RNC2050, e articulando-se com outros roteiros sectoriais e iniciativas nacionais e europeias, o C2Ø – Construction to Zero procura identificar soluções em cinco grandes eixos: Energias Renováveis e Combustíveis alternativos; Eficiência Energética; Recurso/incorporação de materiais alternativos; Indústria 4.0 / Digitalização; e Novos métodos construtivos.

    Do que a PTPC tem observado a indústria portuguesa não parte do zero, neste momento, mas quão longe ou perto está da meta?
    Algumas iniciativas internacionais, como o European Green Deal, ou nacionais, como o Plano de Acção para a Circularidade da Construção em Portugal (PACCO), identificam obstáculos à integração da economia circular no sector AEC e apontam algumas das medidas que podem apoiar esta transição. O sector da construção tem já percorrido algum caminho rumo à sustentabilidade, principalmente nas maiores empresas portuguesas que repercutem essas preocupações em toda a sua cadeia de valor.

    No seu entender por onde passa a estratégia da descarbonização e que responsabilidades terão as entidades públicas e os agentes privados, nomeadamente as empresas?
    Os principais desafios que terão de ser ultrapassados pelas entidades públicas e os agentes privados incluem o cumprimento da legislação (ex.: edifícios nZEB até 2030), a capacidade de adaptar processos produtivos para reduzir impactos, e atender ao reporte de sustentabilidade exigido pela CSRD, com efeitos em cascata sobre as PME.

    A PTPC tem estado envolvida com uma série de actividades associadas à descarbonização, como a circularidade na construção ou a qualificação do sector para o desenvolvimento de “eco-inovações”. Aproveitando que estamos na recta final do ano, que balanço faz do trabalho desenvolvido e o que podemos antecipar para 2025?
    A sustentabilidade requer equilibrar as dimensões ambiental, económica e social, assegurando a viabilidade das empresas e o bem-estar da população. O calendário da nova EPBD, com metas ambiciosas para edifícios de emissões nulas (nZEB) a partir de 2028 para edifícios públicos e 2030 para privados e renovados, traz urgência à adaptação do sector da construção. Este prazo reduzido, agravado pelo atraso na transposição da directiva, desafia especialmente as PME, predominantes no sector. Apesar das dificuldades, estas exigências reflectem uma necessidade ambiental inadiável e podem posicionar o sector como competitivo no mercado global. A PTPC tem-se posicionado como um parceiro estratégico, apoiando empresas e governo na transição com a realização de projectos, definição de planos e estratégias de capacitação.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    INE: Indicadores de confiança sobem na Construção e Obras Públicas

    Expectativas positivas sobre a Carteira de Encomendas e Emprego influenciam aumento da confiança na Construção e Obras Públicas, refere o último “Inquérito de Conjuntura às empresas e aos consumidores”, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, INE

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    O indicador de clima económico aumentou entre Setembro e Dezembro, atingindo um valor igual ao observado em Março de 2019. Os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas, nos Serviços e no Comércio nos últimos dois meses, tendo diminuído de forma moderada na Indústria Transformadora nos últimos três meses.

    Na Construção e Obras Públicas o indicador de confiança aumentou entre Outubro e Dezembro, após ter diminuído em Setembro. “A evolução no último mês reflectiu o contributo positivo das duas componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspectivas de emprego”, refere o Instituto Nacional de Estatística no último “Inquérito de Conjuntura às empresas e aos consumidores”. O indicador de confiança aumentou nas divisões de Promoção Imobiliária e de Construção de Edifícios, e de actividades especializadas de construção, tendo diminuído na divisão de Engenharia Civil.

    O saldo das apreciações da actividade nos últimos três meses aumentou em Dezembro, depois de ter diminuído em Novembro. O saldo das perspectivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses aumentou em Novembro e Dezembro, após ter diminuído entre Agosto e Outubro.

    O principal factor limitativo à actividade indicado pelas empresas continuou a ser a dificuldade em recrutar pessoal qualificado, registando-se, porém, uma diminuição no último mês da percentagem de empresas que referiu este obstáculo, depois do aumento verificado no mês anterior.

    Já o indicador de confiança dos Consumidores diminuiu em Dezembro, após ter aumentado ligeiramente no mês anterior. A evolução do indicador no último mês resultou do contributo negativo das perspectivas sobre a evolução futura da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar. Em sentido contrário, as expectativas de evolução futura de realização de compras importantes por parte das famílias registaram um contributo ligeiramente positivo.

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    IPDT debate tendências e propostas para o turismo nacional em 2025

    Sob o tema ‘Turismo em Portugal: Estratégias para Liderar em 2025’, o IPDT Tourism Conference acontece no dia 9 de Janeiro, no Hotel Solverde, em São Félix da Marinha (Vila Nova de Gaia)

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    tagsIPDT

    O Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) promove uma nova edição da IPDT Tourism Conference, sob o tema ‘Turismo em Portugal: Estratégias para Liderar em 2025’. O evento ocorre no dia 9 de Janeiro, entre as 14 horas e as 18 horas, no Hotel Solverde, em São Félix da Marinha (Vila Nova de Gaia), tendo como objectivo debater o estado e as perspectivas do turismo nacional.

    A abertura da conferência será presidida por Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo. Seguem-se intervenções de Manuel Violas, presidente do Grupo Solverde, Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte, Jorge Costa, presidente do IPDT, e de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal.

    De seguida, Jorge Costa apresenta a edição especial de 2025 do Barómetro do Turismo do IPDT, destacando as principais tendências e propostas para o sector, cujos temas serão debatidos numa mesa-redonda que contará com Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, Cristina Siza Vieira, vice-presidente da Associação da Hotelaria de Portugal e Nuno Costa, director comercial da ANA – Aeroportos de Portugal.

    Mónica Montenegro, directora executiva do IPDT, partilha o guia prático “Gestão Eficiente de Destinos Turísticos”, uma ferramenta para gestores com acções concretas para criar destinos sustentáveis, equilibrando economia, ambiente e sociedade. Refira-se que o tema será, ainda, debatido entre Berta Cabral, secretária regional do Turismo e Mobilidade do Governo dos Açores, Catarina Santos Cunha, vereadora da Câmara Municipal do Porto, Mafalda Magalhães, diretora do Museu do Futebol Clube do Porto, e Margarida Belém, presidente da Câmara Municipal de Arouca.

    A fechar a iniciativa, Jorge Costa revela a edição 2025 do Anuário do Turismo e que compila diversos artigos de opinião, entrevistas e outros conteúdos, contando com a visão de especialistas e profissionais do sector para fazer uma retrospectiva de balanço de 2024 e antecipar 2025.

    A participação na IPDT Tourism Conference requer inscrição prévia, sujeita a confirmação e limitada à lotação disponível.

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    Novo regulamento dos produtos da construção alinhado com as metas europeias de sustentabilidade

    Adoptado a 27 de Novembro o novo regulamento europeu 2024/3110, introduz várias inovações significativas no sector dos produtos de construção. A maioria das disposições são aplicáveis a partir de 8 de Janeiro de 2026. No entanto, alguns artigos e anexos específicos serão aplicáveis a partir de 7 de Janeiro de 2025

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    O regulamento europeu 2024/3110, estabelece regras harmonizadas para a comercialização dos produtos de construção, revogando a legislação de 2011. As novas regras alinham o sector com as metas europeias de sustentabilidade e aceleram a digitalização

    Entre as alterações que o novo regulamento vem ditar destaque para o incentivo de práticas sustentáveis e a digitalização no sector da construção, visando reduzir o impacto ambiental dos produtos de construção e promover a eficiência energética.

    O diploma estabelece a criação de um passaporte digital para produtos de construção, facilitando o acesso a informações detalhadas sobre as suas características, desempenho e conformidade, e centra o seu foco na reutilização e a remanufactura, promovendo a economia circular e a redução de resíduos no sector. O critério de sustentabilidade poderá também ser aplicado na selecção de fornecedores em procedimentos de contratação pública.

    Este regulamento entra em vigor 20 dias após a sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia, com a maioria das disposições aplicáveis a partir de 8 de Janeiro de 2026. No entanto, alguns artigos e anexos específicos serão aplicáveis a partir de 7 de Janeiro de 2025, e outros a partir de 8 de Janeiro de 2027.

     

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    Assinatura do protocolo para a reabilitação da Ribeira de Algés

    A assinatura do protocolo irá decorrer no dia 7 de Janeiro, com presença da ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho. Na ocasião, será apresentado o projecto de reabilitação da ribeira

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    O Município de Oeiras e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) firmam protocolo de colaboração técnica e financeira que formaliza a reparação imediata do actual troço canalizado da Ribeira de Algés, localizado entre o Largo Comandante Augusto Madureira e o Mercado de Algés, por forma a recuperar as condições de escoamento da linha de água e promover a defesa contra cheias.

    A cerimónia de assinatura do protocolo decorre na próxima terça-feira, dia 7 de Janeiro, com a presença da ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais e do presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, José Pimenta Machado. Na ocasião, será apresentado o projecto de reabilitação da ribeira.

    Esta será a primeira etapa de intervenção para ultrapassar o problema da Ribeira de Algés que, como foi recentemente reconhecido pelo Governo, é intermunicipal, uma vez que o caudal da ribeira de Algés também drena dos concelhos da Amadora e de Lisboa e desagua em território de Lisboa nos últimos 200 metros.

    Recentemente, um relatório do LNEC, que havia sido solicitado pela Câmara de Oeiras, confirmou a necessidade urgente de se avançar com obras na conduta da Ribeira de Algés.

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    Depois da recuperação em 2024, a tendência segue em alta para o investimento imobiliário

    Análise da Cushman & Wakefield sobre a actividade do mercado imobiliário nacional em 2024 e as perspectivas para 2025, estima que o investimento em imobiliário comercial regista aumento de 28% em 2024, com grande destaque para o sector de retalho

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    Em 2024 a consultora Cushman & Wakefield estima que o volume de transacções de investimento em imobiliário de rendimento se situe nos 2.170 milhões de euros, valor que representa um aumento homólogo de 28% face ao ano anterior e que teve particular expressão no segundo semestre.

    Segundo Eric van Leuven, director-geral da consultora em Portugal, “2024 foi um ano de recuperação, num enquadramento global de descida das taxas de juro, com maior dinamismo no mercado imobiliário (sobretudo na segunda metade do ano) . Em Portugal, após um primeiro semestre com actividade reduzida, registou-se um crescimento expressivo do investimento imobiliário comercial no segundo semestre, fechando assim o ano com aumento significativo face a 2023. Relativamente ao mercado ocupacional, registaram-se aumentos homólogos nos volumes de absorção de todos os sectores, com especial destaque para o sector de escritórios na Grande Lisboa que atingiu o segundo valor mais elevado de absorção da última década.”

    De acordo com a análise verificou-se um maior interesse dos investidores no sector de retalho, que agregou metade do volume total investido, e de hotelaria, que representou perto de um quarto do total.

    No que respeita à ocupação, o sector de escritórios registou aumentos significativos nos volumes de absorção das duas principais cidades do país, nomeadamente uns expressivos 120% na Grande Lisboa e 33% no Grande Porto. Ainda na ocupação, o sector de retalho manteve uma tendência ascendente, notória sobretudo ao nível da oferta futura de retail parks e do número de novas aberturas, que registou um aumento de 15% face ao ano anterior.
    A actividade ocupacional do mercado de industrial e logística registou um aumento homólogo de 36% nos três primeiros trimestres de 2024, ficando nesse período 19% acima do total anual de 2023.

    O sector de hotelaria manteve um desempenho positivo durante o ano de 2024, com um aumento transversal dos principais indicadores, apesar do abrandamento natural nas taxas de crescimento. Até Outubro, os proveitos totais cresceram 10% face ao mesmo período do ano anterior.

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    Syensqo expande operação em Portugal com novo escritório no IDB Lisbon

    A JLL representou o proprietário nesta transacção, apoiando a Jamestown durante toda a negociação, enquanto a equipa da CBRE foi responsável por encontrar para a Syensqo um espaço que respondesse às necessidades e prioridades da empresa

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    A CBRE Portugal, em parceria com a JLL Portugal, concluiu no último trimestre de 2024 uma das transacções de escritórios mais relevantes em Lisboa. A Syensqo, presente em mais de 30 países, escolheu o IDB Lisbon para instalar o seu novo Global Business Services. Este espaço, com cerca de 2000 metros quadrados (m2), situa-se no 4º andar deste edifício, propriedade da Jamestown, junto ao Parque das Nações.

    A JLL representou o proprietário nesta transacção, apoiando a Jamestown durante toda a negociação, enquanto a equipa da CBRE foi responsável por encontrar um novo escritório para a Syensqo, que respondesse às necessidades e prioridades da empresa.

    O IDB Lisbon respondeu às comodidades procuradas e valorizadas pela Syensqo no mercado de escritórios e destacou-se ainda pelo seu ecossistema de inovação e pelo rooftop com vista panorâmica sobre a cidade, que reúne gastronomia, actividades desportivas e uma oferta cultural muito diversificada durante o Verão.

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    Guimarães lança concurso de requalificação da Fábrica do Arquinho

    A empreitada tem o valor base de 13 milhões 453 mil e 500 euros, acrescido de IVA. O espaço da antiga Fábrica do Arquinho vai acolher as instalações da Escola de Engenharia Aeroespacial, da Universidade do Minho, e da Associação Fibrenamics, regenerando uma zona sensível da cidade

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    A Câmara Municipal de Guimarães aprovou, em reunião de Câmara de 30 Dezembro, a abertura do concurso público internacional para a requalificação da “Fábrica do Arquinho para Escola de Engenharia Aeroespacial”. A empreitada tem um preço base de 13 milhões 453 mil e 500 euros, + IVA, devendo o prazo de execução ser de 730 dias. A Obra deverá estar concluída até ao final de 2027.

    De acordo com o site “Guimarães Digital”, o projecto regenera uma área sensível da cidade “num processo que será complementado com intervenções de promotores privados que aguardam aval dos pedidos de licenciamento”.
    O programa apresentado prevê a manutenção da “icónica chaminé e o arco simbólico que ostenta a denominação daquela fábrica. Será construído um edifício de raiz que terá uma cobertura de uso público e acessível, bem como uma escadaria que permitirá a fruição de todo o espaço localizado”.

    Com a abertura do concurso público aprovada, a obra deverá ter início no primeiro semestre de 2025.

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    O que esperar do sector do crédito em 2025? 

    Simplefy analisa 2024 e antecipa tendências para o próximo ano. Para 2025 antecipam-se taxas de juro mais baixas, maior acesso ao crédito e soluções personalizadas

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    O sector de crédito em Portugal demonstrou uma recuperação notável em 2024, após as retracções registadas no ano anterior. De acordo com uma análise recente da Simplefy, o mercado do crédito à habitação retomou um crescimento robusto, impulsionado pela estabilização das taxas de juro, políticas macroeconómicas favoráveis e medidas governamentais de apoio à habitação. O crédito ao consumo também apresentou sinais positivos, com uma estabilização e ligeiro aumento no montante concedido.

    De acordo com o ‘Relatório de Acompanhamento dos Mercados de Crédito – 2023’, divulgado em Julho de 2024, o mercado de crédito à habitação retomou um crescimento robusto, devido ao aumento significativo no montante total de crédito concedido e no número de novos contratos celebrados. As medidas de apoio à habitação, como o apoio ao crédito jovem e a suspensão das comissões de reembolso antecipado, também tornaram o crédito mais acessível.

    O sector experimentou algumas flutuações ao longo ano. Verificou-se um crescimento moderado no primeiro trimestre, uma aceleração no número de contratos de crédito à habitação no segundo trimestre e uma ligeira desaceleração no terceiro trimestre motivada por factores sazonais, como o período de férias, e uma certa cautela face a sinais de inflação, seguida de uma retoma no quarto trimestre. Estas flutuações foram impulsionadas pela redução e estabilização das taxas de juro que contribuíram para o aumento da procura por crédito, enquanto políticas regulatórias favoráveis, como o alívio no teste de esforço, facilitaram o acesso ao crédito e dinamizaram o mercado. A confiança do consumidor foi reforçada pela melhoria dos indicadores económicos e pela estabilidade política. Contudo, o aumento dos preços imobiliários, apesar de impulsionar o valor global do crédito, reduziu a procura por parte de algumas famílias.

    Nesse sentido, a Simplefy antecipa para 2025, que o sector do crédito em Portugal continue a sua trajectória ascendente, apoiado por um enquadramento económico mais favorável e por políticas monetárias e fiscais que estimulam o crescimento. De acordo com o Boletim Económico de Dezembro de 2024, do Banco de Portugal, o crescimento da economia portuguesa deverá situar-se em 1,7%, aumentando para 2,2% em 2026, impulsionado por um maior dinamismo da procura interna e pela aceleração da procura externa.

    Após a primeira descida da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) em 2024, espera-se uma continuidade desta política monetária mais acomodativa em 2025. As taxas de juro de curto prazo deverão diminuir, facilitando o acesso ao crédito e reduzindo os custos de financiamento para as famílias e empresas.

    Impulsionado pela estabilização das taxas de juro e pela confiança dos consumidores na recuperação económica espera-se um aumento da procura por crédito à habitação e ao consumo.

    2025 trará também um maior foco na sustentabilidade. As instituições financeiras deverão intensificar a oferta de produtos de crédito que promovam a sustentabilidade ambiental, como financiamentos para energia renovável e habitação sustentável, alinhando-se com as preocupações crescentes dos consumidores e com as metas europeias de descarbonização.

    A digitalização continuará a ser uma tendência dominante, com a adoção de tecnologias emergentes como inteligência artificial, blockchain e análise de big data, melhorando a eficiência operacional e a experiência do cliente.

    De acordo com a Simplefy este cenário trará mudanças para o consumidor que necessite de recorrer ao crédito em 2025, nomeadamente nas condições de financiamento mais atraentes, com taxas de juro mais baixas e critérios de concessão mais flexíveis, aumentando a aprovação de empréstimos. A oferta de produtos de crédito será mais personalizada, ajustada às necessidades específicas de cada cliente, com recurso a análise de dados sofisticada. A experiência digital será melhorada, com processos mais ágeis e convenientes através de plataformas intuitivas.

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    Expectativas entre a dúvida e a incerteza

    No ano em que (finalmente) arrancam os projectos de alta-velocidade, do novo hospital de referência em Lisboa e que parece ter sido dado um passo gigante no Novo Aeroporto, a crise na mão-de-obra e uma política fiscal desajustada são sombras no expectável entusiasmo sobre o que poderá ser o próximo ano

    Ricardo Batista

    A expectativa era grande. À entrada do ano de 2024, que agora está em vias de ficar concluído, as associações empresariais estimavam um “crescimento sustentável” este ano, nomeadamente a AICCOPN a antecipar uma variação real do valor bruto de produção entre 2% e 4%, para mais de 20.000 milhões de euros. Os números estão longe de estar fechados, mas é notório que há entusiasmo em torno dos principais indicadores de actividade, pese a persistência num conjunto de medidas entendidas como entraves às reais necessidades da própria economia.

    Nas páginas do CONSTRUIR, convidámos um conjunto de personalidades, de cariz institucional, a olhar para o que foi o ano e, de algum modo, que olhassem para o que temos pela frente no 2025 que entrará dentro de poucos dias. Há, desde logo, a evidência de um fio condutor nas análises feitas. As empresas de construção previam um acesso mais restrito ao crédito em 2024, devido aos elevados juros e a uma menor necessidade de financiamento, o que poderia impactar a capacidade de investimento e expansão no sector. Os empresários portugueses, incluindo os do sector da construção, mostravam-se moderadamente optimistas quanto ao crescimento económico e às oportunidades de negócio, embora conscientes dos desafios financeiros e económicos que poderiam influenciar o desempenho ao longo do ano. De acordo com os dados mais recentes revelados pelo Eurostat, e que datam de Novembro, a produção na construção recuou 1,6% na zona euro e 2,0% União Europeia (UE) em Setembro, face ao mês homólogo, com Portugal, em contraciclo, a registar a terceira maior subida, de 3,3%. Para a organização, na comparação com Agosto, segundo os dados divulgados pelo serviço estatístico europeu, a produção na construção recuou 0,1% tanto na área do euro como no conjunto dos 27 Estados-membros. Na comparação com Setembro de 2023, os maiores recuos no indicador foram observados na Eslováquia (-19,1%), na Eslovénia (-17,6%) e na Polónia (-9,0%), e os avanços na Bulgária (5,2%), em Itália (3,9%) e Portugal (3,3%).

    Sombras que pairam
    Mas pese o entusiasmo perante a evidência destes dados, persistem alguns indicadores que vão continuar a ser, em 2025, uma sombra para o expectável desenvolvimento, nomeadamente ao nível da mão-de-obra. As alterações à lei de estrangeiros, ao imporem restrições à imigração e à concessão de vistos, tem dificultado de sobremaneira a entrada de novos trabalhadores no mercado e acrescenta complexidade a um problema que necessita de respostas urgentes. Mais: o aumento das dificuldades de contratação de trabalhadores qualificados poderá colocar em causa a capacidade do sector de dar resposta aos projectos de grande escala que estão em curso ou já planeados, como as obras constantes no Plano Nacional de Investimentos 2030.

    Medidas fiscais defraudadas
    A juntar a isso, e numa altura em que se esperaria que as respostas à crise da habitação pudessem entrar em velocidade cruzeiro, a votação final do Orçamento de Estado para o próximo ano representou uma forte machadada nas aspirações da fileira, que viram defraudada a expectativa de ver reduzida a taxa de IVA na Construção. A proposta de redução do IVA na construção para a habitação, de 23% para 6%, foi chumbada no Parlamento com os votos contra do PS, PCP, BE e Livre e abstenção do Chega e PAN. Em concreto o pedido visava autorizar o Governo a legislar sobre a lista dos produtos e serviços sujeitos a taxa reduzida do IVA relativamente às empreitadas de construção ou reabilitação de imóveis de habitação. A autorização previa ainda que fossem excluídos da aplicação da taxa reduzida do IVA as obras de construção ou reabilitação, total ou parcialmente, de imóveis de habitação cujo valor exceda o “limite compatível com a prossecução das políticas sociais de habitação do Governo”. A decisão é vista como fortemente penalizadora na ambição de colocar no mercado mais casas, sobretudo para a classe média. Pelo meio, o novo Aeroporto de Lisboa e o projecto de Alta-Velocidade parecem (será?) ter efectivamente saído do papel.

     

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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