Palacio Sinel de Cordes © FG+SG
O que nos trás o Palácio (Sinel de Cordes) em 2025
Enquanto espaço cultural de referência, o edifício sede da Trienal de Arquitectura de Lisboa antecipa um conjunto de iniciativas, nacionais e internacionais, entre tertúlias, exposições, Open House e a nova edição da Trienal
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No polo cultural que habita o Palácio Sinel de Cordes, 2025 começa em Janeiro com uma Summer School da University of Western Australia, que traz um grupo de estudantes para um programa imersivo que combina visitas de campo, conversas, troca de ideias, sessões de trabalho e apresentações, uma iniciativa com direcção do atelier Aurora Arquitectos e coordenação de Kirill de Lancastre Jedenov e Sérgio Antunes.
Ainda no registo das colaborações internacionais, a Trienal inicia no primeiro semestre do ano mais um Periple Duet, uma viagem que une o local onde dois colectivos emergentes residem a Lisboa, no âmbito da rede europeia LINA.
O novo ano abre, também, mais um ciclo de tertúlias Conversas et al. no Pólo Cultural da Trienal (Quintas-feiras, às 18h30), com a presença de ateliers com prática estabelecida que trazem figuras cúmplices do seu trabalho para uma conversa directa com o público.
A 23 de Janeiro, o atelier VASSCO convida o reitor António Sampaio da Nóvoa a reflectir sobre três obras que valorizam o espaço público, nomeadamente o edifício de Habitação em Entrecampos, o Museu do Ambiente de Gaia e a Biblioteca de Genève.
A 6 de Fevereiro, é a vez da FC Arquitectura Paisagista convidar Tiago Monteiro Henriques, investigador e consultor no projecto de requalificação do Martim Moniz, para uma tertúlia à volta do inestimável valor dos nossos solos.
A 20 de fevereiro, José Carlos Nunes de Oliveira do atelier NOARQ convida o ilustrador Gémeo Luís a pensar o trabalho colaborativo numa equipa a partir de uma peça de puzzle.
A última tertúlia tem lugar a 6 de Março com a presença do atelier SIA e da artista Fernanda Fragateiro, uma conversa sobre um protótipo de ferro e ráfia criado para um restaurante que estão a desenvolver em parceria com a Associação de intervenção comunitária CRESCER.
Já a 8 de Março inaugura a exposição dupla ‘Tirar mais do que há para dar’, em Lisboa (Palácio Sinel de Cordes) e em Praga (na Galeria Vi PER), que explora a forma como a energia se move, se transforma e se dissipa, tanto no interior dos corpos como no mundo material. A associação entre arquitectura e energia tem ganho um novo relevo, evidenciando um ciclo contínuo de esforço e sobre-extracção em toda a cadeia de produção arquitectónica, das matérias-primas à mão-de-obra. A curadoria cabe à designer espacial brasileira Alina Paias, investigadora que se debruça sobre a produção de arquitectura através do envolvimento com a filosofia feminista e da tecnologia, o novo materialismo e as humanidades ambientais.
A 10 e 11 de Maio a Trienal vai ocupar a capital com o Open House Lisboa. Através do olhar da dupla Daniela Sá e João Carmo Simões, vamos pensar como chegamos e partimos dos lugares, quais os panos de fundo das nossas memórias e por fim o que é afinal Lisboa que reinventamos em contínuo?
De 2 de Outubro a 8 de Dezembro abre ao público o fórum internacional de arquitectura para mais uma edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, com o tema ‘How Heavy is a City?’.