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    Avelino Oliveira, presidente da Ordem dos Arquitectos

    Arquitectura

    Recuo do IVA a 6% na construção para habitação

    Ordem dos Arquitectos lamenta recuo na aplicação da taxa reduzida de IVA aos projectos de construção e critica restrições da União Europeia

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    Avelino Oliveira, presidente da Ordem dos Arquitectos

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    Recuo do IVA a 6% na construção para habitação

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    Arquitectura

    Em comunicado enviado às redacções a Ordem dos Arquitectos manifesta o seu descontentamento com o anúncio de que a proposta do Governo, inserida no Orçamento de Estado para 2025, de aplicar uma taxa reduzida de IVA a 6% aos projectos de construção de condições especiais para resolver a crise da habitação, não avançará devido ao entendimento restritivo da Comissão Europeia. Segundo o Governo, a transposição da directiva europeia, em matéria de benefícios fiscais do IVA, não permite incluir os projectos de construção das novas tipologias de soluções habitacionais na transposição legislativa da proposta de IVA.
    “A Ordem dos Arquitectos, que havia promovido activamente junto do Governo esta medida lamenta profundamente o desfecho e discorda da inflexibilidade da União Europeia. A Ordem dos Arquitectos alerta ainda para o tratamento desigual dentro do sector da construção, numa altura em que a habitação enfrenta uma crise sem precedentes.
    As políticas fiscais inclusivas são amplamente reconhecidas como uma solução eficaz para reduzir os custos do consumidor final mantendo a qualidade, sustentabilidade e equilíbrio económico, portanto, este entrave legislativo europeu é visto como anacrónico, prejudicial ao interesse público e um factor de afastamento dos cidadãos face à União Europeia”, refere a nota que é assinada pelo presidente da Ordem dos Arquitectos, Avelino Oliveira (na imagem).

    Face à decisão, a Ordem dos Arquitectos dirigiu uma carta ao Ministro das Finanças , solicitando esclarecimentos sobre “a fundamentação deste recuo, bem como os documentos e justificações europeias que suportam esta decisão para que fundamente a sua reclamação junto das congéneres europeias”. O organismo sublinha a sua “compreensão pelas cautelas tomadas pelo Governo português, especialmente do Ministério das Finanças, e saúda o Ministério das Infraestruturas e a Secretaria de Estado da Habitação pela defesa e proposta de uma medida amplamente apoiada pelo ecossistema da construção no Orçamento de 2025”.

    Referindo que “a União Europeia faz recorrentemente uma chantagem com a transferência de fundos de coesão do PRR e outros similares quando as disposições legislativas nacionais não são do seu agrado”, a OA  irá escrever aos eurodeputados portugueses para manifestar a sua oposição à acção da EUE no que concerne às políticas europeias que desvalorizam o sector dos serviços ligados à construção, particularmente no que diz respeito aos projectos de arquitectura.

    “Sabemos que a União Europeia só incentiva os Estados-Membros a aplicar taxas reduzidas de IVA de forma limitada a áreas essenciais como bens alimentares, serviços culturais, saúde, educação e habitação. No entanto, no contexto actual, a exclusão dos projectos de arquitectura e especialidades desta medida é incompreensível num sector que enfrenta uma crise com profundas repercussões sociais”, defendem os arquitectos.

    Chamando a atenção ainda para o problema crescente da “desregulação no sector dos serviços de arquitectura”, a OA relembra na mesma nota que “as políticas de matriz economicista tem obtido resultados negativos na arquitectura, bem visíveis desde 2008. Mas continuamos a assistir às consequências das políticas erradas que vão sendo seguidas. Para esse efeito recordamos os documentos públicos desde 2018 onde a OCDE e a Comissão Europeia defenderam que as normas de qualidade e segurança, obrigatórias na encomenda de serviço de arquitectura, deveriam ser abolidas já que os profissionais de arquitectura devem poder competir exclusivamente com base no preço. Tal abordagem, que consta do relatório OECD Competition Assessment – Self-Regulated Professions, desvaloriza a qualidade, a sustentabilidade e a especificidade dos serviços prestados, desiludindo profundamente os profissionais do sector.”

    “A Ordem dos Arquitectos considera lamentável que a União Europeia, que proclama os valores da sustentabilidade e descarbonização, aplique na prática uma legislação centrada apenas no preço e na concorrência sem regulação adequada. E que sempre que os Estados, em articulação com os agentes do sector procurem soluções de compromisso, as destrua, sem a flexibilização que aplica noutras áreas. Para a Ordem dos Arquitectos, este tipo de política vai contra o desígnio de uma Europa comprometida com o interesse público e o bem-estar das futuras gerações.”

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    Cristina Alves de Freitas e Mafalda Barreiros Paiva da PAF Advogados

    Imobiliário

    PAF Advogados assessora aquisição de imóveis no valor de 70 M€

    Com a aquisição de três activos – um lar de idosos no Porto e dois terrenos destinado à construção de lares de idosos em Gaia e Setúbal – a Unik Capital Solutions reforça o seu posicionamento no sector da saúde e marca um passo significativo na sua expansão na Península Ibérica

    A PAF Advogados, escritório sediado no Porto e especializado na área de negócios, assessorou a  Unik Capital Solutions, empresa, sediada no Luxemburgo, que oferece soluções de investimento imobiliário, na aquisição de três activos na área da saúde, até agora detidos pela Orpea Portugal Immo.

    Os três imóveis, um lar de idosos no Porto e dois terrenos destinado à construção de lares de idosos em Gaia e Setúbal, representam um investimento total de 70 milhões de euros, através de três veículos de investimento e que totalizam 530 camas distribuídas por uma superfície total de cerca de 30 mil metros quadrados (m2). Foi ainda realizada a assinatura de um contrato de arrendamento de 20 anos com operadoras de saúde reconhecidas.

    Com esta operação, a Unik Capital Solutions reforça o seu posicionamento no sector da saúde e marca um passo significativo na sua expansão na Península Ibérica. A PAF representou a Unik Capital Solutions, tendo realizado a due diligence aos três activos, desenvolvendo e liderando a parte contratual e negociação para a aquisição.

    Criada em 2021, a PAF tem uma equipa sénior e com experiência acumulada, que acompanha diversas áreas de especialização, com uma forte componente societária e operações de fusões, aquisições e investimentos imobiliários.

    Segundo Cristina Alves de Freitas, sócia fundadora da PAF Advogados, “temos vindo a desenvolver um vasto trabalho no mercado de fusões, aquisições e operações de investimento imobiliário, assessorando clientes nacionais e internacionais nos seus negócios e investimentos em Portugal. Esta operação resulta de uma especialização adequada ao perfil dos clientes e de um acompanhamento muito próximo dos mesmos”.

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    uma imagem de céu azul, com painéis solares e uma montanha ao fundos
    Empresas

    Consumo de electricidade em Novembro diminuiu 1,8%, num mês marcado pela elevada produção de electricidade renovável 

    Em Novembro, o consumo de electricidade diminuiu 1,8% face ao mês homólogo, e a produção de electricidade por fontes não renováveis teve um aumento de 4,8%. Nesse mês as energias renováveis abasteceram 67,7% do consumo de electricidade, as não renováveis 13,7% e o saldo importador foi 18,6%.

    Segundo a REN, a produção renovável teve a seguinte repartição: eólica 33,7%, hídrica 22,6%, solar fotovoltaico 6,1% e a biomassa 5,2%. Comparando com o período homologo, a produção total de electricidade renovável diminuiu em cerca de 24,7%, resultado da forte queda da hídrica (-53,9%); no mesmo período, o solar fotovoltaico aumentou 35%, a biomassa (+12,5%) e a eólica (+6,4%). A produção de electricidade por fontes não renováveis teve um aumento de 4,8%. Em Novembro de 2023, o saldo foi exportador.

    No que diz respeito ao gás natural, Novembro registou uma ligeira descida no consumo, com uma diminuição de 0,1% face ao mês homólogo. O mercado eléctrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de electricidade representou 26,4%, e os restantes 73,6%, destinados ao mercado convencional.

    O gás natural para o mercado eléctrico aumentou 8,6% e o destinado ao mercado convencional diminuiu 2,7%, quando comparados com Novembro de 2023. No que respeita ao fornecimento de gás natural, a Nigéria manteve a liderança quer comparada ao mês anterior quer ao mês homólogo, com uma quota de mercado de 68,2%, seguindo-se os EUA com 31,8%.

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    Da esqª para a drtª: Paulo Alexandre, CEO da Improxy e Dalius Simaitis, CEO da PortalPro Holding

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    PortalPro reforça presença em Portugal através de parceria com a Improxy

    Na sua primeira fase de operações em Portugal, a PortalPro prevê alcançar uma facturação de 300 mil euros este ano, com expectativas de forte crescimento para 2025

    A plataforma especializada na gestão de manutenção e reparações no sector imobiliário, PortalPro, passou a integrar a Improxy. Esta parceria representa um “novo marco na sua expansão internacional ao lado do software de referência em Portugal”, que gere mais de 1,2 milhões de propriedades e 62 mil condomínios.

    Com o início desta colaboração, a PortalPro será totalmente integrada no software da Improxy, permitindo que todos os seus utilizadores façam a gestão das suas operações directamente através desta ferramenta, simplificando os processos e optimizando a experiência do cliente.

    “Este acordo é um passo estratégico na nossa expansão em Portugal, um mercado chave para nós. Estamos muito entusiasmados com a sinergia gerada com a Improxy, que nos permitirá oferecer soluções mais eficazes aos nossos clientes e profissionais”, afirma Tiago Guerra, CEO Iberia (Portugal & Espanha) da PortalPro.

    A integração com a Improxy, que nos últimos três anos aumentou o seu volume de negócios em 26%, é um exemplo claro desta estratégia. Os utilizadores da Improxy podem gerir os seus pedidos de manutenção e reparações sem precisar sair da plataforma, agilizando os processos e aumentando a eficiência operacional.

    Na sua primeira fase de operações em Portugal, a PortalPro prevê alcançar uma facturação de 300 mil euros este ano, com expectativas de forte crescimento para 2025. Além disso, a empresa procura expandir a sua rede de profissionais de manutenção, que actualmente conta com dois mil trabalhadores independentes e pequenas empresas especializadas em áreas como canalização, electricidade, construção e limpeza, entre outras, a nível global.

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    Elisabet Guasch, vice-presidente de Recursos Humanos para Portugal e Espanha

    Empresas

    Elisabet Guasch assume vice-presidência de Recursos Humanos para a Ibéria da Schneider Electric

    A executiva assume um compromisso com o desenvolvimento de talentos e a cultura organizacional, alinhando a estratégia da empresa com uma transformação digital centrada nas pessoas

    A Schneider Electric anunciou a nomeação de Elisabet Guasch como vice-presidente de Recursos Humanos para Portugal e Espanha, integrando o Comité de Direcção da Zona Ibérica.
    Com um percurso sólido na gestão de pessoas e na transformação cultural de empresas tecnológicas, Elisabet Guasch passou por grandes organizações como Schibsted, Privalia e Trovit. A sua posição mais recente foi a de directora de Recursos Humanos e Comunicação para os mercados europeus na Adevinta.
    Licenciada em Psicologia, a executiva tem um mestrado em Recursos Humanos e um MBA pela ESADE. No seu perfil profissional destaca-se a capacidade de liderar processos de mudança e o foco estratégico na gestão de talentos, que vão ser fatores-chave para acelerar a transformação da Schneider Electric na região ibérica.
    “Estou orgulhosa por me juntar a uma empresa que coloca as pessoas no centro da sua estratégia, e que fomenta e dá prioridade a um ambiente inclusivo e dinâmico,” afirma Elisabet Guasch. “O meu objectivo vai continuar a ser impulsionar o desenvolvimento de talentos e promover uma cultura que apoie a inovação e o bem-estar das equipas. Estes são e vão continuar a ser elementos-chave da estratégia de RH da Schneider Electric.”

    Com esta nomeação, a Schneider Electric reafirma o seu compromisso com continuar a atrair e desenvolver os melhores talentos, apoiando a evolução contínua da empresa num ambiente cada vez mais digital e sustentável. Mantendo as pessoas no centro da sua estratégia, para a empresa a transformação digital envolve não apenas tecnologia, mas também uma mudança profunda na gestão de talentos, passando por ecossistemas dinâmicos.

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    Retail Park da Póvoa do Varzim

    Imobiliário

    Retail Mind desenvolve quatro novos retail parks em Portugal até 2027

    Empreendimentos comerciais em Felgueiras, Ponta Delgada, Póvoa de Varzim e Cantanhede envolvem um investimento de 150 milhões de euros e originarão perto de 2.000 postos de trabalho nas regiões de implantação

    O Grupo Retail Mind, gestor e consultor ibérico especialista em retalho, está a desenvolver quatro novos retail parks em Portugal, com inaugurações previstas para os próximos dois anos, até Janeiro de 2027.

    Os empreendimentos comerciais em Felgueiras, Ponta Delgada, Póvoa de Varzim e Cantanhede representam um investimento global de mais de 150 milhões de euros e estarão na origem de cerca de 2.000 postos de trabalho directos e indirectos.

    Os diferentes projectos, com mais de 50 mil metros quadrados acumulados de área bruta locável (ABL) e 45 lojas, entre outras valências de relevo, terão um impacto significativo no tecido social e económico das regiões em que estarão inseridos.

    Após experiências de sucesso em Monção, Ponte de Lima, Évora e Alcantarilha, a empresa avança para outros projectos, face ao crescente interesse por este formato. “É um modelo que permite maior comodidade ao cliente. pós-covid, acentuou-se a necessidade das pessoas em fazerem compras em espaços mais amplos, com entrada e saída de loja mais prática, directamente para o exterior. Há mais segurança, facilidade e conveniência”, resume o CEO do grupo, Vítor Rocha.

    O retail park da Póvoa de Varzim será o maior deste novo quarteto e um dos maiores de Portugal, na sua categoria, com uma ABL de cerca de 21.000 m2, ocupando um terreno de 45.000 m2 numa localização privilegiada, na Avenida do Mar, junto ao parque da cidade. Terá cerca de 550 lugares de estacionamento e 20 lojas, 80% das quais já comercializadas, contando com um Aldi como “âncora” no segmento alimentar.

    As obras do projeto, desenvolvido em parceria com o FVC Group, arrancarão no primeiro trimestre de 2025. E o empreendimento abrirá ao público até ao final de 2026.

    Ainda a Norte, o Felgueiras Retail Park nascerá nas antigas instalações da Belcor, com 11.000 m2 de ABL e inauguração prevista para o primeiro semestre de 2025. O projecto, de utilização mista, com investimento da Europar, está 100% comercializado, compreendendo oito lojas – entre as quais Aldi, Max Mat, Rádio Popular, Espaço Casa, Fábrica dos Óculos e JYSK -, um posto de combustível (Q8) e uma zona destinada a habitação, contemplando 104 apartamentos em condomínio privado.

    Na região do Centro, o Cantanhede Retail Park surgirá até final de 2025 na Estrada Nacional 234, junto à Expofacic, com cerca de 6.000 m2 de área bruta locável. Em parceria com a Atlantic – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, a Retail Mind já comercializou a 100% o empreendimento, que contará com seis lojas: Pingo Doce, Rádio Popular, Espaço Casa, JYSK, Burger King e uma farmácia. A obra foi retomada após a replantação de dezenas de sobreiros, em linha com a preocupação da empresa em relação ao enquadramento paisagístico.

    Já o Azores Retail Park, por fim, representa a entrada da empresa no arquipélago. A primeira pedra deste projeto com cerca de 15.000 m2 de ABL foi lançada no passado dia 22 de Novembro, contemplando 11 lojas com cerca de 50% de market entries, ou seja, marcas que estarão pela primeira vez presentes na região. FNAC, Fábrica dos Óculos e JYSK são algumas dessas novidades, entre presenças de relevo como Continente, Worten ou SportZone, a par de 800 lugares de estacionamento.

    O empreendimento comercial em Ponta Delgada, localizado junto ao Hospital do Divino Espírito Santo, é promovido pela Sapore, em parceria com o Grupo Retail Mind, representando um dos maiores investimentos privados português na região. Está totalmente comercializado e tem abertura prevista para o primeiro trimestre de 2026.

    “Sendo gestores de marcas e pessoas, evoluímos naturalmente para a gestão de projectos imobiliários, assumindo-nos como agentes de mudança. Assumimos a iniciativa e estabelecemos parcerias com clientes para a condução de projectos em várias cidades. Normalmente, em cidades de menor dimensão, que têm menor oferta e onde é possível ir de encontro à conveniência de compra do cliente. O Sudoeste Retail Park (Algarve), inaugurado em 2022, é o nosso caso de maior sucesso até ao momento, nesse capítulo”, conclui Vítor Rocha.

     

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    Edifício S. Gens 15

    Imobiliário

    Mexto inicia construção e comercialização do edifício S. Gens 15

    Da autoria do gabinete do BFJ Arquitectos, o S. Gens 15 respeita as origens do edifício do século XIX, integrando comodidades e espaços pensados para os estilos de vida actuais

    A Mexto Property Investment, promotora imobiliária especializada no segmento de luxo, acaba de iniciar a construção e a comercialização do S. Gens 15, localizado no bairro histórico da Graça. Habitar o S. Gens 15 é “viver numa zona que valoriza o seu passado enquanto abraça o futuro” e homenageia a arquitectura portuguesa tradicional, enquanto o revestimento em zinco acrescenta um toque de modernidade. Este é o principal conceito da recuperação deste edifício agora em transformação.

    Da autoria do gabinete do BFJ Arquitectos, o S. Gens 15 respeita as origens do edifício do século XIX, integrando comodidades e espaços pensados para os estilos de vida actuais.

    A Mexto preservou elementos arquitectónicos chave, enquanto adicionou características contemporâneas, criando um edifício que combina autenticidade e modernidade, trazendo nova vida ao bairro.

    No S. Gens existem apenas três apartamentos: um T1, um T2 e um T2 duplex na cobertura com mansarda, com áreas entre os 100 e os 140 metros quadrados (m2). O empreendimento deverá estar concluído no Verão de 2026.

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    Construção

    Renovação de Estádio de la Meinau utiliza fuselagem de 30 Airbus

    Grande parte do projecto será executado pela empresa portuguesa de construção metálica, Blocotelha, que será responsável pela instalação de cerca de 2000 toneladas de estrutura metálica, uma pala em consola e a execução da estrutura de “brise-soleil” (guarda-sol), utilizando parte de fuselagens reciclada

    A Blocotelha foi seleccionada para o projecto de renovação e ampliação do Estádio da la Meinau, casa do Racing Club de Strasbourg Alsace, que actualmente compete na primeira divisão francesa. A obra tem um investimento é de 160 milhões de euros e permitirá aumentar a capacidade do complexo para 32 mil lugares e criará uma fan zone para acomodar até cinco mil pessoas.

     

    A empresa portuguesa de construções metálicas irá intervir em três das quatro fases do projecto, contribuindo para o prolongamento da bancada sul, a reestruturação da bancada oeste, a renovação das bancadas norte e leste, construção de um pavilhão para a fan zone e de um pavilhão complementar.

    O projecto prevê que a nova bancada sul seja revestida com material metálico reciclado proveniente da fuselagem de 30 aviões Airbus A340 desactivados. Promovendo a sustentabilidade e a reutilização de metais, estes painéis cobrirão uma área de 4050 m², integrando a estética do estádio com o ambiente natural envolvente

    Com um total de 57 colaboradores especializados alocados ao projecto, incluindo equipas de montagem da estrutura metálica e de coberturas, a Blocotelha estará responsável pela instalação de cerca de 2000 toneladas de estrutura metálica, uma pala em consola e a execução da estrutura de “brise-soleil” (guarda-sol), utilizando parte de fuselagens recicladas para fazer um efeito de sombra marcando um passo significativo na reutilização e upcycling de materiais.

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    Architect@Work, Openbook, a Marina de Vilamoura e a remodelação da Almirante Reis em destaque na edição 520 do CONSTRUIR e Traço

    Edição especial do CONSTRUIR, preparada a tempo da abertura Architect@Work. Contamos-lhe tudo sobre o evento que cresce e se consolida em Lisboa, num número em que Paulo Jervell explica o rumo do Openbook, a aposta da OODA em Triana e o futuro da Marina de Vilamoura. Mas há muito mais para ler no CONSTRUIR 520 e na revista Traço

    Nova marina de Vilamoura marca futuros desenvolvimentos na região
    Os 68 novos postos de amarração em Vilamoura eram há muito uma vontade da Marina e que o investimento da Arrow Global permitiu agora concluir. Consolidar o Algarve como um destino de “excelência” é o objectivo do Grupo que prossegue os seus investimentos imobiliários que já contabiliza cerca de 500 milhões de euros

    20M€ para mudar a Almirante Reis
    A Câmara Municipal de Lisboa quer criar um novo eixo verde na Capital. Dando continuidade ao novo jardim que vai surgir no Martim Moniz, a emblemática avenida Almirante Reis terá mais árvores e proporcionará melhor – e mais segura- mobilidade. Sem separador central, duas faixas ascendentes e uma descendente, com a ciclovia na lateral, assim será a nova avenida.
    O projecto está dividido em dois troços e compreende um investimento de 20 M€, 13 M€ dos quais só no primeiro 1,5 Km, entre o Martim Moniz e a Praça do Chile

    Politécnico de Viana vai investir 14M€ em residência para estudantes
    O concurso publico promovido pelo Instituto Politécnico daquela cidade minhota está já em curso e a obra deverá estar concluída até ao primeiro trimestre de 2026. A nova residência, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)vai ser construída nos terrenos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), junto à Praia Norte e nasce de um projecto dos arquitectos Edgar Marinho e Armando Martins

    APEB inaugura laboratório de betão no Algarve
    O novo laboratório vem colmatar a escassez de locais para testar a qualidade do betão aplicado no Algarve e reforçar o compromisso da associação com do Decreto-Lei 90/2021, que tornou obrigatório a verificação da resistência à compressão do betão em todas as obras

    Secundária do Restelo procura proposta para ‘futura’ escola
    A proposta passa por requalificar a Escola Secundária do Restelo e dotá-la dos padrões actualmente exigidos. Seja através de reabilitação, ampliação ou construção nova, as opções apresentadas deverão ter uma articulação funcional, com soluções eficientes e que privilegiem elementos construtivos reciclados e com o menor impacto no ambiente

    TRAÇO
    OODA: A “ofensiva” de Tirana
    Ndarja, Dritan Hoxha, Hora Vertikale, e a Klan TV são quatro os projectos que o gabinete português OODA assina em Tirana. Quatro distintas propostas, uma já em construção, que concorrem para a transformação da capital albanesa através da arquitectura. Quatro edifícios distintos, marcantes e impactantes. Diferentes leituras de uma mesma cidade, mais cosmopolita e sustentável

    OPENBOOK: A reestruturação da Firma
    Fruto de um processo de reestruturação e rebranding nasce o Grupo Openbook, o qual integra agora cinco entidades: Architecture; Real Estate; Design; Studio e Engineering. Uma transformação que evidencia, desde logo, crescimento do volume de negócios, dos projectos, das geografias onde actua. Paulo Jervell, um dos quatro sócios fundadores do Grupo explica-nos o processo de transformação do escritório, o âmbito de actuação das novas entidades e o seu impacto na arquitectura que praticam e nos valores que defendem

    Architect@Work cresce em área de exposição e consolida presença em Lisboa
    Nos dias 4 e 5 de Dezembro, a FIL Lisboa, abre as portas para a segunda edição do Architect@Work, onde são esperados 147 expositores e largas centenas de produtos em exposição. Com uma forte componente de seminários e debates, o tema central deste ano tem como foco os ‘Materiais Saudáveis’, onde factores-chave como a pegada de carbono, a reciclabilidade e a energia incorporada são cada vez mais uma preocupação quando se projecta

    Outros Bairros recebe Prémio Ammodo Architecture 2024
    Nesta que é uma estreia para a Ammodo Architecture, a primeira edição do Ammodo Architecture Award distingue a Iniciativa Outros Bairros e a sua acção em Alto da Bomba, no Mindelo, em Cabo Verde. A iniciativa apoia projectos de arquitectura social e ecologicamente responsável e os seus criadores em todo o mundo. Nesta edição são 23 os premiados, divididos em três categorias Arquitectura Social, Envolvimento Social e Escala Local

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    Mota Engil – Eng. Carlos Mota Santos

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    Brasil: Mota-Engil vai executar obra para a Petrobras por 200M€

    “Com este contrato, a Mota-Engil continua a reforçar a sua presença no Brasil, nomeadamente junto de actuais clientes estratégicos, bem como vai incrementando a sua carteira de encomendas na região da América Latina”, asseguram os responsáveis da empresa

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    A Mota-Engil fechou um novo contrato de cerca de 200 milhões de euros com a petrolífera Petrobras para a manutenção e reparação de plataformas para extracção de petróleo e gás no Brasil.

    Em comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo Mota-Engil precisa que “o novo contrato, no valor de cerca de 1,2 biliões de reais, tem por objecto a prestação de serviços de manutenção e reparação em unidades de produção marítimas, incluindo navios plataforma para extracção de petróleo e gás, bem como o fornecimento de materiais, terá a duração de 50 meses e as actividades serão executadas ao largo da Bacia de Campos, no município do Rio de Janeiro”.

    “Com este contrato, a Mota-Engil continua a reforçar a sua presença no Brasil, nomeadamente junto de actuais clientes estratégicos, bem como vai incrementando a sua carteira de encomendas na região da América Latina”, afirma a construtora no comunicado.

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    Autarquias já podem libertar terrenos para construção

    Esta medida pretende que, pelo menos 70% das casas construídas sejam vendidas a preços moderados, um novo conceito criado para abranger o acesso pela classe média

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    As autarquias já podem disponibilizar mais terrenos para a construção de habitação. O decreto-lei que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) foi aprovado em Conselho de Ministros. O objectivo é “ter mais casas novas a preços compatíveis com os rendimentos da classe média em cada concelho”.

    Esta medida pretende que, pelo menos 70% das casas construídas sejam vendidas a preços moderados, um novo conceito criado para abranger o acesso pela classe média, ponderando valores medianos dos mercados local e nacional, e definindo valores máximos para assegurar justiça social.

    “Resolver o problema da habitação do País é uma urgência nacional e o Governo está empenhado em concretizar as medidas do programa Construir Portugal, desenvolvendo as soluções necessárias para que todas as pessoas tenham acesso a uma habitação digna”, afirma Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação.

    Dados do Instituto Nacional de Estatística reforçam esta preocupação: em 2002, construíram-se 125 mil fogos, número que caiu para apenas 22 mil em 2022. De acordo com o ministro, este decreto-lei “permitirá inverter esta tendência e promover uma nova oferta habitacional a preços não especulativos”.

    A alteração, prevista no programa e agora aprovada, vai promover uma “maior equidade social” ao permitir mais construção de habitação e, consequentemente, “aumentar a oferta de casas a preços acessíveis para os cidadãos”, acrescenta.

    Segundo Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial, “esta medida vai aumentar a construção de habitação em todos os concelhos, assegurando que as casas são acessíveis para as famílias da classe média e, ao mesmo tempo, rentáveis para as empresas do sector imobiliário. A falta de terrenos tem sido uma das principais causas do elevado custo da habitação”.

    Neste sentido, a decisão de libertar terrenos para a habitação dependerá apenas das câmaras municipais e das assembleias municipais, sem necessidade de aprovação por outras instâncias. “É uma aposta no sentido de responsabilidade dos eleitos locais e dos serviços municipais”, esclarece Castro Almeida.

    A alteração ao RJIGT mantém, no entanto, em vigor a proibição de construção em unidades de terra com elevada aptidão para uso agrícola, nos termos da Reserva Agrícola Nacional, onde permanecem salvaguardados os valores e funções naturais fundamentais, assim como a prevenção de riscos para pessoas e bens.

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