Exposição: Trienal prepara rentrée com “espaços desenhados” por Álvaro Siza
A mostra, com curadoria de Eduardo Ascensão e Paulo Catrica, procura “preencher a lacuna de investigação existente” sobre a obra de Siza, relativa à quase ausência de estudos sobre a recepção e apropriação da sua arquitectura por quem lá mora

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A exposição ‘Habitar Siza: a arquitectura por quem lá mora’ analisa o modo como as pessoas que habitam espaços desenhados por Álvaro Siza experienciam e interagem com a disposição espacial. Patente no Centro de Documentação do pólo cultural da Trienal (que está sediado no Palácio Sinel de Cordes) de 11 de Setembro a 3 de Novembro, a exposição mostra os apartamentos, as micro-tecnologias da casa, os espaços públicos dos edifícios e o estatuto de atracção turística dos prédios onde moram.
A mostra, com curadoria de Eduardo Ascensão e Paulo Catrica, procura “preencher a lacuna de investigação existente” sobre a obra de Siza, relativa à quase ausência de estudos sobre a recepção e apropriação da sua arquitectura por quem lá mora.
O estudo debruça-se sobre três casos com populações com posições de classe diferentes, desde a população de baixos rendimentos para quem o Bairro da Bouça no Porto foi originalmente concebido, à população de classe média-baixa da Malagueira em Évora e finalmente à população de rendimentos muito altos dos Terraços de Bragança em Lisboa.
A investigação seguiu uma abordagem etnográfica, com recurso a entrevistas aprofundadas a quem habita os lugares, visitas a casa e solicitação fotográfica de olhar ‘a pessoa em acção’ com a habitação.