Engenharia

“O ano de 2024 vai ver, possivelmente, os números dos quadros do grupo no Brasil ultrapassar os de Portugal”

A Tecnoplano está a crescer nas diferentes latitudes onde está presente, mas o Brasil destaca-se. Depois do sector aeroportuário, os sistemas de energia, produção e transmissão, aceleram o ritmo de crescimento deste mercado, sustentado também pela existência de recursos humanos qualificados para dar resposta aos novos desafios. Ao CONSTRUIR, Pedro Matos de Pinho, CEO da Tecnoplano, fala sobre os diferentes desafios, tecnológicos e humanos, que se colocam nesta fase de crescimento

Manuela Sousa Guerreiro
Engenharia

“O ano de 2024 vai ver, possivelmente, os números dos quadros do grupo no Brasil ultrapassar os de Portugal”

A Tecnoplano está a crescer nas diferentes latitudes onde está presente, mas o Brasil destaca-se. Depois do sector aeroportuário, os sistemas de energia, produção e transmissão, aceleram o ritmo de crescimento deste mercado, sustentado também pela existência de recursos humanos qualificados para dar resposta aos novos desafios. Ao CONSTRUIR, Pedro Matos de Pinho, CEO da Tecnoplano, fala sobre os diferentes desafios, tecnológicos e humanos, que se colocam nesta fase de crescimento

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No final de Dezembro, a Tecnoplano fechou as contas de 2023 com um aumento de 25% na sua área core de consultoria e projectos de fiscalização. Para este ano a perspectiva é crescer, pelo menos 50%, em função dos projectos em Portugal, mas também no Brasil, mercado que se tem vindo a afirmar na actividade da empresa, quer pelo valor gerado quer pelo aporte técnico que presta a outras geografias onde o grupo português está presente. Ao CONSTRUIR, o CEO da Tecnoplano, Pedro Matos de Pinho sublinha que já este ano o número de quadros do grupo no Brasil devem ultrapassar os existentes em Portugal, “o que é compreensível dada a dimensão do mercado”, justifica.

No início do ano anunciaram a criação de uma espécie de ‘Governo Sombra’. Como é que a experiência está a correr?

A experiência tem sido extremamente positiva. O Conselho de Administração Sombra (CdA) trouxe uma diversidade de perspectivas e ideias que enriqueceram as nossas decisões estratégicas. Têm existido algumas reuniões que este jovem CdA convoca para abordarem o andamento dos trabalhos e retirar informações valiosas dos membros mais seniores das empresas. Têm como objectivo apresentar a proposta de Plano Estratégico do Grupo até Setembro para discussão interna. Ficaremos a aguardar.

Este é um instrumento para tornar o grupo mais “atractivo” numa altura em que a mão de obra qualificada, nomeadamente engenheiros, é um sério problema ao desenvolvimento e crescimento do sector. Como vêem este problema e como o tem contornado?

Certamente, a atractividade é um dos objectivos. O déficit de engenheiros é um desafio global, e estamos a abordá-lo através de iniciativas selectivas nas universidades promovendo estágios. Além disso, investimos fortemente na formação contínua dos nossos colaboradores, o que nos permite manter um quadro de profissionais altamente qualificados. Actualmente estamos a criar a “Academia Tecnoplano” com esse mesmo propósito.

 

A digitalização está a mudar todo o sector AEC e a fazê-lo avançar a uma grande velocidade. Como é que o grupo dá resposta às novas tendências como o digital twin, a modelação 3D, o uso da Inteligência artificial, etc..?

Tentamos estar na vanguarda da digitalização no sector AEC. Estamos num processo de implementação de um sistema de gestão centralizado para as diversas áreas da nossa operação. Até ao final do ano teremos um sistema que irá agregar toda a parte contabilística e administrativa, mas com um foco na comunicação à operação. Queremos que a informação seja fornecida directamente à operação, pois é ali onde o impacto tem efeito. Quanto às ferramentas técnicas, a nível de desenvolvimento de projectos já operamos nos diversos sectores em ambiente BIM há alguns anos. Demos início a esta transição em 2016. Nas áreas de project management e supervisão de obras, estamos numa melhoria e actualização de ferramentas contínua, criando cada vez mais processos de integração das actividades com um foco em decisões baseadas em dados “data-driven decision”. A experiência dos nossos técnicos é essencial, no entanto, o mundo mudou e cada vez mais os stakeholders querem decisões baseadas em dados concretos que sustentam a decisão, minimizando o erro e subsequentemente a litigância. Em relação a AI, temos assistido a um aumento de actualizações dos nossos softwares com apoio desta tecnologia. Caminhamos para uma versão positiva do ‘Admirável Mundo Novo’. A gestão e controlo das nossas actividades passará por uma metodologia de integração para uma gestão mais assertiva e eficiente das áreas de conhecimento que compõem uma determinada actividade com recurso a softwares em constante actualização. A título de exemplo, a integração do escopo com o planeamento e controlo de custo é uma abordagem ao alcance de qualquer fiscal de obra que detenha a ferramenta e formação adequada, agregando a IA permite um planeamento previsível e mais preciso.

 

E de que forma toda esta transformação já é visível na carteira de obras da Tecnoplano?

A transformação digital está claramente reflectida na nossa carteira de obras. Projectos como a implementação de sistemas BIM (Building Information Modeling) têm demonstrado uma redução significativa em custos e prazos. A digitalização não é apenas uma tendência, é a realidade dos nossos projectos actuais. A Industrialização da Construção tem levado as nossas equipas, quer de projecto, quer de supervisão, para o “chão da fábrica”.

Crescimento acelerado no Brasil

O mercado português ainda é o vosso principal mercado? Como vêem a sua evolução?

Embora o mercado português continue a ser crucial para nós, temos expandido significativamente a nossa presença internacional. Vemos o mercado português a evoluir positivamente, especialmente com os investimentos provenientes do PRR e as mais recentes iniciativas do actual governo, que estão a impulsionar o sector da construção e engenharia.

Já estamos no Brasil desde 2012, actualmente com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Araçatuba. Nos últimos 2 trimestres temos assistido a um crescimento acelerado na nossa actividade nesta geografia. O ano de 2024 vai ver possivelmente os números dos quadros do grupo no Brasil ultrapassar os de Portugal, o que é compreensível dada a sua dimensão.

Deduzo que a operação esteja a correr bem. Em que projectos estão a participar? E como vêem a vossa presença neste mercado a médio prazo?

A operação no Brasil tem sido um sucesso, especialmente nos estados em que estamos concentrados, como São Paulo e Rio de Janeiro. Temos conseguido fechar parcerias estratégicas e participar em projectos de grande escala que têm elevado a nossa reputação no mercado local. Estamos a participar em projectos de infraestruturas energéticas, solar – adquirimos recentemente uma empresa no sector solar e carregamentos eléctricos – e a consolidar a nossa actividade aeroportuária. A médio prazo, vemos a nossa presença crescer significativamente, consolidando-nos como uma referência no mercado.

A evolução que falámos no início também é sentida neste mercado? Como é que abordam os seus desafios nesta latitude e num mercado com a dimensão do Brasil?

Sim, sentimos a evolução também no Brasil. Abordamos os desafios através da regionalização das nossas operações e da adaptação às especificidades locais. O Brasil, com a sua vastidão e diversidade, exige uma abordagem personalizada e flexível, e é exactamente isso que temos implementado, cada estado é um país à nossa dimensão, razão pelo qual abordamos a entrada num estado quase como uma internacionalização.

Sobre a empresa que adquiriram recentemente neste mercado, como é que está a decorrer essa operação?

Na parte de sistemas de energia temos trabalhado, maioritariamente, projectos em sistemas de transmissão, linhas e subestações de muito alta tensão. Temos projectos relevantes, incluindo um que compreende 900 km de linhas de muito alta tensão. É um projecto grande, apoiamos o cliente ainda na fase de leilão, ganharam os principais lotes e agora estamos na fase de desenvolvimento do projecto.

Hidrogénio, produção de biogás e valorização orgânica de resíduos são áreas onde já actuam. O que estão a fazer neste domínio?

Não são áreas novas, especialmente no biogás, já trabalhamos no passado. Agora o que estamos a fazer de relevante é o maior projecto de biogás na Europa, que é na Suécia e que representa um investimento de 56 milhões de euros. Desenvolvemos todo o projecto e estamos agora a finalizar o projecto de execução.

 

Área industrial com forte crescimento

Como é que surgem esta novas actividades na empresa?

Temos um departamento de projectos industriais, uma área onde ainda há poucas referências em Portugal. Com a transição energética sentimos que este é um mercado em crescimento, razão pela qual apostámos em fortalecer esta equipa, que tem estado a trabalhar em diversos projectos industriais, nomeadamente em unidades de biomassa.

Qual é o peso que esta área industrial tem dentro da vossa carteira de clientes, de obras, neste momento?

O peso não é significativo de momento. Eu julgo que deve andar à volta dos10%, mas a tendência vai ser crescer e crescer muito. As outras áreas estão consolidadas, temos mercado e reconhecimento no mercado, por isso a tendência é crescer, sobretudo na parte dos sistemas de energia. Olhando para o grupo e para os diferentes mercados onde estamos a nossa intenção é que cada área possa contribuir para o grupo em geral. Por exemplo, no Brasil afirmamo-nos no sector aeroportuário estamo-nos a consolidar na área de sistemas de energia e já estamos, a partir deste mercado, a apoiar a nossa actividade noutros mercados, por exemplo em Angola onde estamos com a construtora MCA no desenvolvimento do projecto solar que esta tem em curso no país.

À parte da perspectiva de crescimento na área industrial, a área da construção e infraestruturas ainda é o forte na vossa actividade?

Sim e onde temos um posicionamento relativamente equilibrado entre infraestruturas, obra pública, e obra privada, que actualmente e felizmente até é superior à componente pública.

Isto é uma estratégia que procuram seguir?

Sempre. Foi o que nos salvou em 2008. Continua a haver uma insensibilidade ou uma incapacidade do Governo em alinhar as estratégias políticas de investimento à capacidade da indústria.

Com o PRR temos um vasto conjunto de obras públicas pelo menos para os próximos 15 anos. Será o suficiente para criar em Portugal um sector novamente forte?

Temos aqui um pipeline grande que pode dar alguma estabilidade, o problema é a confiança que está instalada no mercado. É preciso investimento em prefabricação, em fábricas off site. É um contexto que, obviamente, gera oportunidades.

Em que projectos têm estado a apostar a vossa presença?

Estamos envolvidos em diversos projectos do PRR, focando-nos em infraestruturas de transporte e sustentabilidade energética. Estes projectos não só são essenciais para o desenvolvimento do país, como também reforçam a nossa posição no mercado, capacitando-nos igualmente para uma abordagem mais confiante noutras geografias.

Como é que correu o ano de 2023 e qual a perspectiva para este ano?

Fechámos o ano de 2023 com quase 9 milhões de facturação na área de consultoria e projectos de fiscalização, o que representou um aumento de 25% face a 2022 e começámos 2024 com uma carteira superior em cronograma. Definimos um objectivo de ter sensivelmente 13 milhões de euros, o que representa um aumento de 50%, para este ano. Sendo que temos já grande parte da carteira assegurada, agora é uma questão de capacidade de execução. Há três anos que começamos o ano com 80% do objectivo para o ano económico em carteira. O que nos dá uma estabilidade e permite-nos sermos mais selectivos dado a dificuldade em trazer novos recursos. Podemos ter crescimentos muito maiores, mas preferimos ter crescimentos curtos com contratos rentáveis e projectos com valor acrescentado para permitir atrair os melhores recursos.

 

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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Logicor regista aumento de 16M€ na receita

Em 2024 a receita líquida alcançou os 719 milhões de euros, num aumento de 2,28% face ao ano anterior. As perspectivas são que os actuais projectos em desenvolvimento possam gerar mais 52 M€ de rendimento operacional líquido após a sua estabilização

A Logicor, um dos principais proprietários, gestores e promotores de imobiliário logístico na Europa, registou um aumento da receita líquida de 16 milhões de euros face a 2023 (+2,28%), totalizando em 2024 uma receita líquida de 719 milhões de euros.

De acordo com os resultados globais referentes a 2024, anunciados pelo Grupo, o investimento em espaços novos e na requalificação de activos existentes também foi reforçado em 29%, relativamente a 2023, e cifrou-se em 435 milhões de euros, com 12 projectos concluídos e 13 projectos em curso, o que representa uma clara aposta na expansão.

Espera-se que estes projectos em desenvolvimento gerem mais 52 milhões de euros de rendimento operacional líquido após a sua estabilização, o que se perspectiva num “futuro promissor” para a Logicor.

Com uma carteira composta por activos em localizações privilegiadas, a empresa detém e gere actualmente vários espaços em Portugal, nomeadamente na Azambuja, em Palmela, Sintra, Santo Tirso e Porto, áreas conhecidas pela sua importância estratégica na logística nacional. No total, a Logicor gere um portfolio de mais de 900 mil metros quadrados (m2) de activos imobiliários no mercado nacional, com planos de expansão contínuos em locais de relevância estratégica, perto dos principais eixos de transporte e centros populacionais.

Segundo Michael Slattery, chief executive officer da Logicor, os retornos “muito atractivos” foram possíveis porque “intensificámos o nosso plano de crescimento”. E explica: “A expansão da nossa carteira de imóveis logísticos é apoiada por um programa de alienação crescente de activos, sendo as receitas obtidas reinvestidas em oportunidades de crescimento para o futuro. Para além de termos feito progressos significativos em relação aos nossos objectivos de sustentabilidade, o ano foi marcado pelo apoio da empresa a programas comunitários de educação e voluntariado no Reino Unido e na Europa. Os factores que conduziram ao nosso sólido desempenho no ano passado significam que estamos muito confiantes quanto às nossas perspectivas para 2025 e para o futuro”.

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Odivelas adjudica construção da futura divisão da PSP

Este projeto resulta de um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Odivelas, a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e a Polícia de Segurança Pública, tendo como objetivo dotar o município de infraestruturas modernas e adequadas para a prestação deste serviço público

A Câmara Municipal adjudicou a empreitada para a construção da Divisão Policial de Odivelas, num investimento de 11,4 milhões de euros.

Na sequência de um primeiro concurso público que ficou deserto (sem concorrentes), a autarquia procedeu à revisão do procedimento, reforçando a dotação orçamental com o objetivo de garantir a concretização deste equipamento essencial para o concelho.

A futura Divisão Policial de Odivelas acolherá, além dos serviços administrativos da unidade, o efetivo da 71.ª Esquadra (Odivelas) e diversas valências especializadas, incluindo trânsito, investigação criminal, intervenção e fiscalização policial.

Este projeto resulta de um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Odivelas, a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e a Polícia de Segurança Pública, tendo como objetivo dotar o município de infraestruturas modernas e adequadas para a prestação deste serviço público essencial, reforçando a segurança e proteção da população.

“A construção da Divisão Policial de Odivelas, a par do Parque da Cidade, assumiu-se como um dos desafios mais exigentes deste mandato autárquico. O concurso público, lançado em agosto do ano passado, ficou sem concorrentes, mas não baixámos os braços. Lançámos um novo procedimento, reforçando o montante a despender”, explicou o autarca.

A obra da futura divisão da PSP de Odivelas foi adjudicada por 11,4 milhões de euros, necessitando agora este procedimento de obter um visto pelo Tribunal de Contas.

Hugo Martins estima que as obras, com uma duração prevista de dois anos, possam ter início no verão.

“A criação desta divisão policial é uma ambição de longa data do nosso município e estamos cada vez mais perto de que se torne uma realidade”, sublinha o autarca.

Em abril de 2023, o anterior Governo aprovou em Conselho de Ministros um contrato de cooperação com a Câmara de Odivelas para a construção das instalações da divisão da PSP do município.

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Câmara de Lisboa avança com a construção de centro de saúde de Campo de Ourique até 2026

Na cerimónia de lançamento da primeira pedra desta obra, o presidente da Junta de Campo de Ourique, Hugo Vieira da Silva (PS), disse que este é “um projecto antigo e uma antiga reivindicação desta freguesia”

A construção da Unidade de Saúde de Campo de Ourique, em Lisboa, encontra-se em obra, prevendo-se a conclusão para final de 2026, revelou nesta quinta-feira o presidente da câmara, indicando que este equipamento foi prometido “há mais de 10 anos”.

Em 2026, finalmente, Campo de Ourique terá o seu centro de saúde”, afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), no âmbito de uma visita à obra, que conta com um investimento de cerca de quatro milhões de euros e que irá servir uma população de cerca de 15.200 utentes.

Na cerimónia de lançamento da primeira pedra desta obra, o presidente da Junta de Campo de Ourique, Hugo Vieira da Silva (PS), disse que este é “um projecto antigo e uma antiga reivindicação desta freguesia”, que constitui “uma necessidade premente da população”, congratulando-se com a concretização da obra e perspectivando que “as novas valências deste centro de saúde serão, certamente, uma grande mais-valia”.

De acordo com a câmara, este novo equipamento de saúde irá disponibilizar consultas de nutrição, psicologia, saúde oral e terapia da fala, entre outras.

“Lisboa não para e isso é muito importante nos tempos que correm, continuar a trabalhar e a fazer”, disse o social-democrata Carlos Moedas, agradecendo a cooperação do socialista Hugo Vieira da Silva na concretização do projecto da Unidade de Saúde de Campo de Ourique.

Apesar de recursar a ideia de que as recentes inaugurações de obras são eleitoralistas e de adiar a resposta quanto à sua recandidatura às eleições autárquicas, que se realizarão entre Setembro e Outubro deste ano, porque considera que ainda faltam “muitos meses” e, antes, o país deverá ter eleições legislativas antecipadas devido à queda do Governo, Carlos Moedas centralizou o seu discurso no investimento realizado neste mandato 2021-2025, com comparações com o anterior 2017-2021, sob liderança do PS.

“Neste mandato, já investimos 1,2 mil milhões de euros, mais 450 milhões de euros do que o mandato anterior, portanto foi um mandato a fazer e a concretizar”, declarou o social-democrata, destacando a construção de 20 equipamentos, entre escolas, creches, centros de saúde e outros, a que se juntam 18 em construção.

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PagerDuty
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Vector Mais constrói o novo escritório da tecnológica norte-americana PagerDuty

A empresa de soluções para a gestão de operações digitais, escolheu o Allo, em Alcântara, para a sua base em Lisboa. Com gestão de projecto da P4 Project Management e arquitectura do atelier Openbook, a construção do espaço de trabalho coube à Vector Mais

Fundada em 2009 e com sede em São Francisco, nos EUA, a PagerDuty, que fornece soluções para a gestão de operações digitais, escolheu o Allo, em Alcântara, para a sua base em Lisboa. Com gestão de projecto da P4 Project Management e arquitectura do atelier Openbook, a construção do espaço de trabalho coube à Vector Mais.

Ricardo Castro, gestor de projecto da Vector Mais, afirma que o escritório PagerDuty reflecte o “interesse crescente das empresas americanas no mercado e talento nacionais, mas também a capacidade da Vector Mais em lidar com processos que exigem um elevado padrão de execução. O resultado final vai de encontro ao desejo da empresa tecnológica em ter um espaço de trabalho apelativo e inspirador para acolher a sua equipa de colaboradores nacionais e internacionais”.

Dividido em duas áreas, o escritório conta com um espaço social aberto aos colaboradores e visitantes, e outra mais reservada, para a operação da empresa. Na primeira, com a sua ampla ‘praça’, o foco esteve na criação de um ambiente que fomentasse a troca de ideias e a criatividade, usufruindo ao máximo da luz natural e da vista sobre o Rio Tejo e a ponte. Para a materialização deste espaço foi construída uma estrutura metálica ondulante, que guia os visitantes desde a entrada até à cozinha e abre o horizonte para a área de socialização e a vista exterior. Os tectos à vista pintados de vermelho ou cobertos com uma malha metálica verde, bem como as carpintarias circulares e a cuidada aplicação de materiais como o pavimento vinílico em tom de madeira ou o cerâmico terrazzo.

Por sua vez, a área de trabalho é definida por uma zona central com ilhas de secretárias ladeadas por salas de reuniões, espaços de concentração e colaboração. Aqui, o tecto à vista deixa ver as instalações técnicas, servindo como elemento de contenção acústica. O balcão alto com estrutura metálica ondulante, as divisórias com perfil preto e a aplicação original do pavimento vinílico e da alcatifa finalizam este espaço.

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Grupo Albôi inaugura em Maio terceira unidade em Aveiro

O Hotel do Albôi é a terceira unidade hoteleira no centro histórico de Aveiro, num investimento superior a três milhões de euros e junta-se ao portfolio do Grupo que inclui o Hotel das Salinas e o Hotel Aveiro Center

O Grupo Albôi prevê inaugurar o Hotel do Albôi, a sua terceira unidade hoteleira no centro histórico de Aveiro, num investimento superior a três milhões de euros e que visa “contribuir para a valorização do mercado hoteleiro de Aveiro e da Região”. Localizado na rua da Liberdade, o novo hotel de quatro estrelas é composto por 16 quartos, um restaurante – Salineira -, liderado por Bárbara Junes com uma carta que privilegia os ingredientes locais e sazonais, uma cafetaria (Maré Baixa), um rooftop bar (Maré Alta), com vista sobre a ria de Aveiro, e um serviço de bem-estar e beleza.

“O Hotel do Albôi pretende afirmar-se como um hotel de design contemporâneo, com um serviço de excelência, conforto, gastronomia e bem-estar. Ao nível da sustentabilidade, ambicionamos também fazer a diferença, ao implementar práticas eco-friendly em todas as áreas do hotel, desde a eficiência energética à gestão de resíduos”, afirmou, Carla Santos, administradora do Grupo Albôi

Este hotel junta-se ao portfolio do grupo que inclui o Hotel das Salinas e o Hotel Aveiro Center, todos localizados no bairro do Albôi, um dos bairros mais tradicionais da cidade, que é o ponto de partida para desfrutar da beleza do canal central da Ria de Aveiro, dos edifícios de Arte Nova, da Sé Catedral, dos museus da cidade, da Universidade de Aveiro e da movimentada Praça do Peixe.

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Retail Mind LATAM
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Retail Mind expande operação na América Latina

A partir do seu escritório na Colômbia, o Grupo pretende alargar a sua actividade em países como México, Equador, Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Chile, Bolívia, Panamá, Guatemala e El Salvador, além de Colômbia e Brasil.

O grupo de referência na gestão de marcas e projectos imobiliários de retalho, Retail Mind, continua a expandir a sua operação na América Latina, onde já se encontra em mais de uma dezena de países na região.

A empresa sediada em Vila Nova de Gaia conta com um novo escritório em Lisboa e está igualmente presente em Madrid e Medellín, assumindo uma forte aposta na base colombiana, ponto de partida para projectos em países como México, Equador, Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Chile, Bolívia, Panamá, Guatemala e El Salvador, para além de Colômbia e Brasil.

“A Retail Mind entrará em novos mercados já em 2025, com o intuito de fortalecer cada vez mais a sua posição como uma das empresas de referência no retalho ao nível global”, afirmou Paulo Sousa, managing director na área Internacional do Grupo.

O acréscimo de actividade na América Latina levou o grupo a reforçar a estrutura com a contratação de Camilo Hernández, que assume funções como director de Real Estate, na Retail Mind LATAM, integrando a equipa liderada por Luis Ríos.

Relativamente ao sector de Leasing e Gestão de Marcas, o grupo reforçou a parceria com as marcas Ponto e Loca-by-Ponto, contribuindo para a abertura de seis novos pontos de venda na Colômbia, estando projectadas mais 15 lojas até final de 2025.

A marca Undergold fechou 2024 com a abertura da sua primeira flagship em Cali, e outras marcas, como a espanhola Tous, o Grupo Forus (que representa insígnias como a Under Armour, Columbia, Cat, Merrell e Hush Puppies, entre outras) e o Grupo Pamacol, representante da Garmin e da Anker para a Colômbia, também já fazem parte do portfólio de clientes da empresa na América Latina. Mais recentemente, T4, As You Martina, Ave María e Yves Rocher também passaram a fazer parte das marcas que integram a gestão da Retail Mind para a sua expansão na Colômbia.

A empresa esteve igualmente envolvida em muitos outros projectos de expansão internacional, como a entrada da marca italiana de beleza Bottega Verde na região, com lojas na Guatemala e em El Salvador, a expansão internacional do grupo argentino Blue Star Group (Todomoda, Isadora), a entrada da portuguesa Zippy no México (nas lojas de departamento Liverpool), ou a entrada da espanhola Lola Casademunt no Chile (nas lojas de departamento Falabella).

A Retail Mind trabalha com mais de 125 marcas ao nível global, tendo já contribuído para a abertura de cerca de 2.800 lojas em centros comerciais e ruas de Portugal, Espanha, França, Luxemburgo e América Latina.

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Andreia Almeida assume Research da JLL

Com aproximadamente duas décadas de experiência no sector imobiliário, a profissional desenvolveu um percurso sólido nas áreas de research, analytics e estratégia de mercado

Desde o início de Março que a JLL Portugal conta com Andreia Almeida como Head of Research da JLL Portugal.

Andreia Almeida, com cerca de duas décadas de experiência no sector imobiliário e um profundo conhecimento do mercado, tem desenvolvido um percurso sólido nas áreas de research, analytics e consultoria estratégica. Licenciada em economia e mestre em gestão e avaliação imobiliária, ambas pelo ISEG, Andreia Almeida é economista sénior pela Ordem dos Economistas. Ao longo da sua carreira tem sido responsável pela recolha, análise e produção de um vasto conjunto de informação nos mais diversos outputs, incluindo estudos para clientes e relatórios mais amplos de mercado, quer nacionais quer internacionais.

“Trabalhar com informação rigorosa é crucial. A análise de dados permite-nos tomar decisões informadas, compreender tendências e maximizar o valor dos activos. A experiência e competência da Andreia na área de research são uma mais-valia significativa. Com a Andreia, fortalecemos a nossa capacidade de oferecer insights valiosos, beneficiando não só a nossa empresa, mas principalmente os nossos clientes. A sua chegada reforça o nosso compromisso em fornecer consultoria estratégica de referência, baseada em dados e análises confiáveis”, refere Carlos Cardoso, CEO da JLL, comenta a nova contratação:

A nova head research da JLL, Andreia Almeida, está “especialmente motivada em integrar a JLL numa área crucial para o negócio imobiliário e transversal a toda a actividade. O research permite-nos entender a especificidade dos activos, o mercado que os envolve e os intervenientes que nele actuam e, partir, daí, apoiar as estratégias mais adequadas para alcançar o sucesso e maximizar o valor dos investimentos, seja na perspectiva do investidor, promotor, proprietário ou ocupante”.

Do seu percurso profissional, no sector imobiliário fazem parte a função de associate director de research e a integração nas áreas de consultoria estratégica e aquisição e gestão de activos.

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IGI encerra ano com 79 novas lojas em Portugal

Para a IGI, Investimentos e Gestão Imobiliária, antiga Sonae Retail Properties o ano de 2024 foi marcado por uma abordagem estratégica focada na expansão do seu portfólio, com especial atenção a localizações de elevado potencial para o comércio e serviços

A IGI, Investimentos e Gestão Imobiliária, antiga Sonae Retail Properties, que se dedica à comercialização e dinamização de espaços comerciais em território nacional, apresentou um balanço positivo em 2024, de onde se destaca a abertura e comercialização de 79 lojas. Estes novos espaços, distribuídos por mais de 300 imoveis que a IGI tem sob gestão, ajudaram a completar o ano com 1378 lojas nas respectivas galerias comerciais.

Em 2024 a empresa mantém-se em constante crescimento no que concerne à comercialização de projectos que acompanham as tendências de consumo e as necessidades específicas dos consumidores.

Para além do universo de lojas que acolhe, as galerias IGI oferecem, ainda, uma programação de lazer e entretenimento dinâmica e calendarizada ao longo do ano, que atraem visitantes, e respectivas famílias, aos vários centros.

“Estamos extremamente satisfeitos com os resultados alcançados em 2024. A comercialização de 73 novas lojas é um reflexo do nosso trabalho contínuo na oferta de espaços comerciais que respondem à procura de um mercado cada vez mais competitivo e diversificado. Este ano reafirmámos o nosso compromisso de criar ambientes comerciais de excelência”, afirmou Gil Abreu, um dos responsáveis da IGI.

Com a procura por espaços comerciais de proximidade a aumentar, a IGI irá continuar a ser sinónimo de crescimento com um processo de expansão contínua. Em 2025 estão já em pipeline um conjunto de novas aberturas nas diversas galerias comerciais.

Desde o final do ano de 2023 a IGI conta com uma imagem renovada e uma nova assinatura e identidade gráfica. O objectivo passou por transmitir a essência da sua área de negócio, bem como a qualidade dos seus serviços imobiliários. Este posicionamento reflecte a sólida estratégia de crescimento, consolidando o seu papel de destaque no mercado de imóveis comerciais em Portugal.

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Bondstone entrega construção de Bloomia à HCI Construções

Localizado no Belas Clube de Campo, o novo empreendimento oferece 123 novos apartamentos, com tipologias entre o T1 e o T4, que estarão concluídos em 2027. Bloomia representa um investimento de 70M€

A Bondstone, private equity especializada no desenvolvimento e gestão de activos imobiliários em Portugal, entregou a construção do empreendimento residencial Bloomia, localizado no Belas Clube de Campo, à HCI Construções. A construção do novo projecto – que irá trazer 123 apartamentos ao mercado nacional, num investimento de cerca de 70 milhões de euros – teve início este mês, estando prevista a sua conclusão em 2027.

Lançado em Abril de 2024, o Bloomia foi um sucesso comercial imediato e conta, actualmente, com mais de metade do empreendimento vendido, aguardando ainda pelo lançamento da 3ª fase do projecto. Direccionado para a classe média alta, o empreendimento de 16,260m2 é um condomínio privado residencial com tipologias do T1 ao T4, em que todas as fracções têm espaços exteriores privativos, com vista para a natureza, e dispõem de estacionamento com infraestruturas para carregamento de automóveis. O condomínio irá disponibilizar aos seus residentes uma piscina exterior, ginásio, sala multiusos, zona para lavagem de carros, pet care station e cacifos para entregas.

A HCI Construções, empresa seleccionada pela Bondstone para a construção do Bloomia, conta com 45 anos de actividade no mercado imobiliário nacional e com uma vasta experiência na construção. O Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, o Hotel Locke Convento de Santa Joana em Lisboa e o Condomínio Sandwoods em Cascais, são alguns exemplos de obras que são hoje uma referência no mercado imobiliário nacional e que captaram a preferência da Bondstone para a construção do Bloomia.

A localização do Bloomia, no Belas Clube de Campo, proporciona um estilo de vida único que tem atraído muitas famílias, contando com condições e facilities como: segurança, espaços verdes, parques infantis, campo de golf, ginásio, campos de ténis e padel, supermercado com entregas em casa, comércio de serviços, parafarmácia, restaurante/club house, café e um colégio à porta de casa.

Uma das características inovadoras deste projecto é o envolvimento do cliente na criação da sua casa de sonho, podendo personalizar os acabamentos do seu apartamento através da escolha de um dos três packs à disposição: Pure, Urban ou Timeless.

Esta nova aposta da Bondstone destina-se aos “the rural-city lovers” que procuram aliar um estilo de vida urbano com o cenário inspirador e tranquilo do campo: o Bloomia apresenta-se como uma nova forma de viver a vida, mais inteira e plena, desfrutando verdadeiramente da natureza sem deixar de estar perto dos principais centros empresariais, serviços e áreas culturais.

“O Bloomia reflecte o nosso compromisso com o mercado imobiliário nacional e com o desenvolvimento de projectos que aportam valor e dão resposta às necessidades dos nossos clientes e às tendências do mercado. Este projecto foi muito bem recebido pelo mercado e a prova disso é o seu sucesso comercial que, neste momento, conta com 50% das unidades vendidas”, refere Frederico Pedro Nunes, Chief Operating Officer da Bondstone.

O projecto arquitetónico, que combina a arquitectura contemporânea e acabamentos exclusivos com a paisagem única que o rodeia, é da autoria do arquitecto Eduardo Capinha Lopes.

O Bloomia contará com certificação BREEAM.

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Americanos “impulsionam” procura no mercado de luxo em Portugal

No que diz respeito às oportunidades imobiliárias disponíveis, a Comporta lidera a tabela. A análise da eXp Portugal mostra que, em toda a região costeira, 60% de todas as propriedades actualmente listadas para venda apresentam um preço pedido de 1 milhão de euros ou mais

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Portugal é, desde há muito, um destino de eleição para os mais ricos do mundo e, nos últimos anos, a procura por parte de investidores de elevada capacidade financeira foi incentivada pela oferta de um programa de Golden Visa através do investimento imobiliário. Embora a oferta do Golden Visa permaneça, a capacidade de obter um através do investimento imobiliário terminou em Janeiro de 2022, mas, apesar disso, Portugal permaneceu um destino popular para investidores imobiliários globais de alto nível.

“Embora a possibilidade de obter residência portuguesa através do investimento imobiliário tenha terminado há muito tempo, Portugal continua a ser um destino de eleição para investidores de todo o mundo e, mais recentemente, temos assistido a um interesse crescente por parte de expatriados dos Estados Unidos da América”, afirma João Miguel Louro, director da eXp Portugal.

“A posição estratégica de Portugal, o clima mais favorável, as políticas fiscais atractivas e as taxas de criminalidade mais baixas continuam a ser algumas das principais razões para o aumento da procura por parte de investidores estrangeiros, mas as prioridades destes investidores mudaram certamente, com muitos a darem maior importância à sustentabilidade e às características ecológicas das propriedades”, acrescentou.

De facto, Lisboa viu os valores imobiliários de luxo crescerem 4,2% durante o primeiro semestre de 2024 e prevê-se que o mercado português como um todo cresça 5,8% em 2025, contra um declínio de 2,5% no mercado da UE em geral.

Prevê-se que este crescimento seja, em parte, impulsionado por expatriados dos Estados Unidos da América, com relatos generalizados de que a reeleição de Trump fez com que muitos olhassem para a Europa como uma alternativa de residência.

Embora Lisboa continue a ser um destino de eleição, a análise da eXp Portugal mostra que, no mercado actual, apenas 21% das casas listadas na Área Metropolitana de Lisboa estão no mercado por 1 milhão de euros ou mais, embora apresente o maior número de imóveis de luxo em termos de volume absoluto, com 7.854 imóveis listados.

Quando se trata do mercado imobiliário mais exclusivo, no que diz respeito às oportunidades imobiliárias disponíveis, a Comporta lidera a tabela. A análise da eXp Portugal mostra que, em toda a região costeira, 60% de todas as propriedades actualmente listadas para venda apresentam um preço pedido de 1 milhão de euros ou mais.

O Algarve também continua a ser uma das áreas mais exclusivas do mercado imobiliário português, com 27% de todas as casas a situarem-se em valores de 1 milhão de euros ou mais, com a ilha da Madeira logo atrás, onde 26% das propriedades têm um preço de 1 milhão de euros ou mais.

Naturalmente, as zonas tradicionalmente procuradas por estes investidores continuam a ser atractivas, mas também se assiste a uma procura crescente de casas de luxo em zonas como Braga, Aveiro e Évora e as perspectivas para o mercado como um todo são extremamente positivas, prevendo-se um forte crescimento ao longo deste ano.

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