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    “O ano de 2024 vai ver, possivelmente, os números dos quadros do grupo no Brasil ultrapassar os de Portugal”

    A Tecnoplano está a crescer nas diferentes latitudes onde está presente, mas o Brasil destaca-se. Depois do sector aeroportuário, os sistemas de energia, produção e transmissão, aceleram o ritmo de crescimento deste mercado, sustentado também pela existência de recursos humanos qualificados para dar resposta aos novos desafios. Ao CONSTRUIR, Pedro Matos de Pinho, CEO da Tecnoplano, fala sobre os diferentes desafios, tecnológicos e humanos, que se colocam nesta fase de crescimento

    Manuela Sousa Guerreiro
    Engenharia

    “O ano de 2024 vai ver, possivelmente, os números dos quadros do grupo no Brasil ultrapassar os de Portugal”

    A Tecnoplano está a crescer nas diferentes latitudes onde está presente, mas o Brasil destaca-se. Depois do sector aeroportuário, os sistemas de energia, produção e transmissão, aceleram o ritmo de crescimento deste mercado, sustentado também pela existência de recursos humanos qualificados para dar resposta aos novos desafios. Ao CONSTRUIR, Pedro Matos de Pinho, CEO da Tecnoplano, fala sobre os diferentes desafios, tecnológicos e humanos, que se colocam nesta fase de crescimento

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    No final de Dezembro, a Tecnoplano fechou as contas de 2023 com um aumento de 25% na sua área core de consultoria e projectos de fiscalização. Para este ano a perspectiva é crescer, pelo menos 50%, em função dos projectos em Portugal, mas também no Brasil, mercado que se tem vindo a afirmar na actividade da empresa, quer pelo valor gerado quer pelo aporte técnico que presta a outras geografias onde o grupo português está presente. Ao CONSTRUIR, o CEO da Tecnoplano, Pedro Matos de Pinho sublinha que já este ano o número de quadros do grupo no Brasil devem ultrapassar os existentes em Portugal, “o que é compreensível dada a dimensão do mercado”, justifica.

    No início do ano anunciaram a criação de uma espécie de ‘Governo Sombra’. Como é que a experiência está a correr?

    A experiência tem sido extremamente positiva. O Conselho de Administração Sombra (CdA) trouxe uma diversidade de perspectivas e ideias que enriqueceram as nossas decisões estratégicas. Têm existido algumas reuniões que este jovem CdA convoca para abordarem o andamento dos trabalhos e retirar informações valiosas dos membros mais seniores das empresas. Têm como objectivo apresentar a proposta de Plano Estratégico do Grupo até Setembro para discussão interna. Ficaremos a aguardar.

    Este é um instrumento para tornar o grupo mais “atractivo” numa altura em que a mão de obra qualificada, nomeadamente engenheiros, é um sério problema ao desenvolvimento e crescimento do sector. Como vêem este problema e como o tem contornado?

    Certamente, a atractividade é um dos objectivos. O déficit de engenheiros é um desafio global, e estamos a abordá-lo através de iniciativas selectivas nas universidades promovendo estágios. Além disso, investimos fortemente na formação contínua dos nossos colaboradores, o que nos permite manter um quadro de profissionais altamente qualificados. Actualmente estamos a criar a “Academia Tecnoplano” com esse mesmo propósito.

     

    A digitalização está a mudar todo o sector AEC e a fazê-lo avançar a uma grande velocidade. Como é que o grupo dá resposta às novas tendências como o digital twin, a modelação 3D, o uso da Inteligência artificial, etc..?

    Tentamos estar na vanguarda da digitalização no sector AEC. Estamos num processo de implementação de um sistema de gestão centralizado para as diversas áreas da nossa operação. Até ao final do ano teremos um sistema que irá agregar toda a parte contabilística e administrativa, mas com um foco na comunicação à operação. Queremos que a informação seja fornecida directamente à operação, pois é ali onde o impacto tem efeito. Quanto às ferramentas técnicas, a nível de desenvolvimento de projectos já operamos nos diversos sectores em ambiente BIM há alguns anos. Demos início a esta transição em 2016. Nas áreas de project management e supervisão de obras, estamos numa melhoria e actualização de ferramentas contínua, criando cada vez mais processos de integração das actividades com um foco em decisões baseadas em dados “data-driven decision”. A experiência dos nossos técnicos é essencial, no entanto, o mundo mudou e cada vez mais os stakeholders querem decisões baseadas em dados concretos que sustentam a decisão, minimizando o erro e subsequentemente a litigância. Em relação a AI, temos assistido a um aumento de actualizações dos nossos softwares com apoio desta tecnologia. Caminhamos para uma versão positiva do ‘Admirável Mundo Novo’. A gestão e controlo das nossas actividades passará por uma metodologia de integração para uma gestão mais assertiva e eficiente das áreas de conhecimento que compõem uma determinada actividade com recurso a softwares em constante actualização. A título de exemplo, a integração do escopo com o planeamento e controlo de custo é uma abordagem ao alcance de qualquer fiscal de obra que detenha a ferramenta e formação adequada, agregando a IA permite um planeamento previsível e mais preciso.

     

    E de que forma toda esta transformação já é visível na carteira de obras da Tecnoplano?

    A transformação digital está claramente reflectida na nossa carteira de obras. Projectos como a implementação de sistemas BIM (Building Information Modeling) têm demonstrado uma redução significativa em custos e prazos. A digitalização não é apenas uma tendência, é a realidade dos nossos projectos actuais. A Industrialização da Construção tem levado as nossas equipas, quer de projecto, quer de supervisão, para o “chão da fábrica”.

    Crescimento acelerado no Brasil

    O mercado português ainda é o vosso principal mercado? Como vêem a sua evolução?

    Embora o mercado português continue a ser crucial para nós, temos expandido significativamente a nossa presença internacional. Vemos o mercado português a evoluir positivamente, especialmente com os investimentos provenientes do PRR e as mais recentes iniciativas do actual governo, que estão a impulsionar o sector da construção e engenharia.

    Já estamos no Brasil desde 2012, actualmente com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Araçatuba. Nos últimos 2 trimestres temos assistido a um crescimento acelerado na nossa actividade nesta geografia. O ano de 2024 vai ver possivelmente os números dos quadros do grupo no Brasil ultrapassar os de Portugal, o que é compreensível dada a sua dimensão.

    Deduzo que a operação esteja a correr bem. Em que projectos estão a participar? E como vêem a vossa presença neste mercado a médio prazo?

    A operação no Brasil tem sido um sucesso, especialmente nos estados em que estamos concentrados, como São Paulo e Rio de Janeiro. Temos conseguido fechar parcerias estratégicas e participar em projectos de grande escala que têm elevado a nossa reputação no mercado local. Estamos a participar em projectos de infraestruturas energéticas, solar – adquirimos recentemente uma empresa no sector solar e carregamentos eléctricos – e a consolidar a nossa actividade aeroportuária. A médio prazo, vemos a nossa presença crescer significativamente, consolidando-nos como uma referência no mercado.

    A evolução que falámos no início também é sentida neste mercado? Como é que abordam os seus desafios nesta latitude e num mercado com a dimensão do Brasil?

    Sim, sentimos a evolução também no Brasil. Abordamos os desafios através da regionalização das nossas operações e da adaptação às especificidades locais. O Brasil, com a sua vastidão e diversidade, exige uma abordagem personalizada e flexível, e é exactamente isso que temos implementado, cada estado é um país à nossa dimensão, razão pelo qual abordamos a entrada num estado quase como uma internacionalização.

    Sobre a empresa que adquiriram recentemente neste mercado, como é que está a decorrer essa operação?

    Na parte de sistemas de energia temos trabalhado, maioritariamente, projectos em sistemas de transmissão, linhas e subestações de muito alta tensão. Temos projectos relevantes, incluindo um que compreende 900 km de linhas de muito alta tensão. É um projecto grande, apoiamos o cliente ainda na fase de leilão, ganharam os principais lotes e agora estamos na fase de desenvolvimento do projecto.

    Hidrogénio, produção de biogás e valorização orgânica de resíduos são áreas onde já actuam. O que estão a fazer neste domínio?

    Não são áreas novas, especialmente no biogás, já trabalhamos no passado. Agora o que estamos a fazer de relevante é o maior projecto de biogás na Europa, que é na Suécia e que representa um investimento de 56 milhões de euros. Desenvolvemos todo o projecto e estamos agora a finalizar o projecto de execução.

     

    Área industrial com forte crescimento

    Como é que surgem esta novas actividades na empresa?

    Temos um departamento de projectos industriais, uma área onde ainda há poucas referências em Portugal. Com a transição energética sentimos que este é um mercado em crescimento, razão pela qual apostámos em fortalecer esta equipa, que tem estado a trabalhar em diversos projectos industriais, nomeadamente em unidades de biomassa.

    Qual é o peso que esta área industrial tem dentro da vossa carteira de clientes, de obras, neste momento?

    O peso não é significativo de momento. Eu julgo que deve andar à volta dos10%, mas a tendência vai ser crescer e crescer muito. As outras áreas estão consolidadas, temos mercado e reconhecimento no mercado, por isso a tendência é crescer, sobretudo na parte dos sistemas de energia. Olhando para o grupo e para os diferentes mercados onde estamos a nossa intenção é que cada área possa contribuir para o grupo em geral. Por exemplo, no Brasil afirmamo-nos no sector aeroportuário estamo-nos a consolidar na área de sistemas de energia e já estamos, a partir deste mercado, a apoiar a nossa actividade noutros mercados, por exemplo em Angola onde estamos com a construtora MCA no desenvolvimento do projecto solar que esta tem em curso no país.

    À parte da perspectiva de crescimento na área industrial, a área da construção e infraestruturas ainda é o forte na vossa actividade?

    Sim e onde temos um posicionamento relativamente equilibrado entre infraestruturas, obra pública, e obra privada, que actualmente e felizmente até é superior à componente pública.

    Isto é uma estratégia que procuram seguir?

    Sempre. Foi o que nos salvou em 2008. Continua a haver uma insensibilidade ou uma incapacidade do Governo em alinhar as estratégias políticas de investimento à capacidade da indústria.

    Com o PRR temos um vasto conjunto de obras públicas pelo menos para os próximos 15 anos. Será o suficiente para criar em Portugal um sector novamente forte?

    Temos aqui um pipeline grande que pode dar alguma estabilidade, o problema é a confiança que está instalada no mercado. É preciso investimento em prefabricação, em fábricas off site. É um contexto que, obviamente, gera oportunidades.

    Em que projectos têm estado a apostar a vossa presença?

    Estamos envolvidos em diversos projectos do PRR, focando-nos em infraestruturas de transporte e sustentabilidade energética. Estes projectos não só são essenciais para o desenvolvimento do país, como também reforçam a nossa posição no mercado, capacitando-nos igualmente para uma abordagem mais confiante noutras geografias.

    Como é que correu o ano de 2023 e qual a perspectiva para este ano?

    Fechámos o ano de 2023 com quase 9 milhões de facturação na área de consultoria e projectos de fiscalização, o que representou um aumento de 25% face a 2022 e começámos 2024 com uma carteira superior em cronograma. Definimos um objectivo de ter sensivelmente 13 milhões de euros, o que representa um aumento de 50%, para este ano. Sendo que temos já grande parte da carteira assegurada, agora é uma questão de capacidade de execução. Há três anos que começamos o ano com 80% do objectivo para o ano económico em carteira. O que nos dá uma estabilidade e permite-nos sermos mais selectivos dado a dificuldade em trazer novos recursos. Podemos ter crescimentos muito maiores, mas preferimos ter crescimentos curtos com contratos rentáveis e projectos com valor acrescentado para permitir atrair os melhores recursos.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    Sector logístico europeu aponta para crescimento do ‘reshoring’

    Segundo o quarto European Real Estate Logistics Census, 45% dos inquiridos aponta o reshoring como um “provável motor para o mercado” nos próximos anos. O estudo foi realizado pela Analytiqa, em nome da Tritax EuroBox plc, e pela Savills

    O sector logístico europeu enfrenta condições operacionais “desafiantes”, mas, ainda assim, o mercado encontra-se numa trajectória “positiva”, com os ocupantes a sugerir um aumento da procura por imóveis logísticos até 2025 e posteriormente.

    Ainda que com pontos críticos relacionados com uma regulamentação ESG “mais rigorosa” e com resiliência energética, a tendência é de crescimento, segundo o quarto European Real Estate Logistics Census, no qual 45% dos inquiridos aponta o reshoring como um “provável motor para o mercado” nos próximos anos. 

    O estudo, realizado durante o Verão de 2024 pelos analistas de mercado da cadeia de abastecimento Analytiqa em nome da Tritax EuroBox plc, um investidor em logística imobiliária na europa, e pela Savills, contou com as respostas de 642 ocupantes, investidores, promotores, proprietários, gestores de activos, consultores e agentes de todo o mercado europeu.

    “Os próximos anos serão bastante dinâmicos e positivos para o sector da logística e as diferentes dimensões ESG desempenharão um papel cada vez mais importante. Portugal tem apresentado enormes progressos neste campo o que, a par de outros fundamentais de mercado como os custos competitivos em relação a outros países da Europa Ocidental e a sua localização estratégica colocam, cada vez mais, o país na mira dos diversos players internacionais”, afirma Pedro Figueiras, head of I&L da Savills Portugal.

    Recorde-se que o recente estudo da Savills “Nearshoring Index 2024” coloca Portugal como o país mais atractivo do Mundo para as empresas que procuram aproximar as suas cadeias de abastecimento aos mercados de consumo. “Outro indicador da imagem muito positiva são os cerca de 400 milhões de euros alocados a operações de capital markets e de development que estão em curso neste momento e que caso se concluam irão contribuir para uma significativa modernização do nosso stock”, refere, ainda, Pedro Figueiras.

    Embora 51% dos ocupantes acreditem que as condições de negócio são hoje mais favoráveis ​​do que há um ano (em comparação com 42% em 2023 e 35% em 2022), 69% reduziram ou atrasaram os planos gerais de expansão do negócio devido às atuais condições económicas. Contudo, o que é crucial é que dos 69%, apenas 6% suspenderam os seus planos indefinidamente, enquanto 32% atrasaram 1 a 2 anos e 24% entre 2 e 5 anos.

    O inquérito sugere que é provável que se desenvolvam novos requisitos logísticos durante o segundo semestre de 2024, em 2025 e anos seguintes. 29% dos ocupantes da amostra esperam necessitar de mais espaço nos próximos 12 meses, enquanto 70% planeiam manter a sua dimensão actual. 53% dos ocupantes esperam necessitar de mais espaço nos próximos 1 a 3 anos (+15 pontos percentuais).

    Para os ocupantes que pretendem expandir a actividade durante os próximos 1 a 3 anos, os planos estão concentrados nos principais mercados da Europa Ocidental. A Alemanha continua a ser o mercado-alvo mais favorecido este ano, citado por 26% dos ocupantes com planos de expansão, seguida pela França com 24%.

    Possivelmente indicativo do interesse no re/nearshoring, a República Checa foi citada como mercado-alvo por 10% dos operadores com planos de expansão, quase o dobro da Polónia (5%).

    O reshoring é apontado, aliás, como um “impulsionador para o mercado nos próximos anos”, com 45% dos inquiridos a olhar para esta solução no horizonte, reconhecendo o seu potencial “revolucionário” para os activos logísticos.

    Já 25% dos ocupantes afirmaram que tinham reduzido (relocalizado) a sua cadeia de abastecimento para mitigar o risco de perturbações nos últimos três anos.

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    Constructel Visabeira adquire norte americana Sargent Electric

    Com esta aquisição os EUA tornam-se o maior país do portefólio da empresa do grupo Visabeira, permitindo que as receitas da Constructel Visabeira atinjam os 650 milhões de dólares nos EUA e 1,8 mil milhões de euros a nível global

    A Constructel Visabeira, subsidiária do Grupo Visabeira adquiriu a Sargent Electric, “empresa líder no sector da energia nos Estados Unidos”, com uma facturação superior a 400 milhões de dólares.

    Segundo nota enviada pelo Grupo Visabeira, a Sargent Electric, fundada em 1907, “é uma empresa de referência na prestação de serviços de engenharia de redes do sector energético nos Estados Unidos, tendo como clientes várias empresas da Fortune 500. Com mais de 1.000 colaboradores, a empresa tem uma longa história e uma capacidade comprovada na execução de projectos de transição energética nos sectores comercial e industrial, incluindo em energias renováveis, eólica, solar, gás renovável e projectos de sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS), onde lidera alguns dos projectos de maior dimensão em curso nos EUA, bem como na transmissão, distribuição e subestações”.

    A empresa tem vindo a conquistar uma presença crescente no segmento de data centers, aproveitando a sua experiência em projectos complexos e de grande dimensão.

    A Sargent Electric tem instalações nas regiões do Midwest, Mid-Atlantic e Northeast, incluindo a Pensilvânia, Indiana, Maine, Wisconsin e Ohio, e serve os seus clientes em todo o país com projectos em curso do Maine à Califórnia e do Texas ao Wisconsin.

    “Esta aquisição estratégica reforça a posição da Constructel Visabeira tanto no sector da energia e das energias renováveis como nos sectores da tecnologia e da IA, expandindo as suas capacidades, a sua presença geográfica e a sua base de clientes de forma significativa. Simultaneamente, permite criar sinergias comerciais com as restantes operações nos EUA, proporcionando um portefólio de serviços mais alargado e integrado. Ao combinar a sua experiência e as relações estabelecidas com os clientes de referência com a marca Sargent Electric, a Constructel Visabeira cria a plataforma ideal para alcançar um crescimento acelerado e sustentável nos EUA”, justifica o grupo português.

    A actual equipa de gestão da Sargent Electric, sob a liderança de Rob Smith, continuará o seu foco na relação com os clientes, no compromisso com os funcionários e parceiros, bem como na segurança e na qualidade de entrega para impulsar a próxima onda de crescimento. “Esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar ainda mais o nosso crescimento, trazendo serviços e capacidades adicionais aos nossos clientes actuais e apresentando a Sargent Electric aos clientes da Constructel Visabeira. Adicionalmente, aguardamos com expectativa as oportunidades que se abrem ao integrar e expandir a nossa proposta de valor para melhor servir o mercado dos EUA”, refere o seu CEO Rob Smith.

    A Sargent Electric é a décima primeira aquisição da Constructel Visabeira desde 2021 nos seus principais mercados em França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e Estados Unidos. Combinada com um crescimento orgânico contínuo de dois dígitos, a aquisição da Sargent Electric permitirá que as receitas da Constructel Visabeira atinjam os 650 milhões de dólares nos EUA e 1,8 mil milhões de euros a nível global, equilibrando ainda mais o negócio global da Constructel Visabeira entre os serviços de engenharia nas áreas da energia e telecomunicações.

    “Estamos entusiasmados por receber o Rob e a sua equipa no grupo Constructel Visabeira. Esta aquisição representa um marco significativo e uma conquista, pois permite-nos continuar a crescer e a expandir a nossa presença nos Estados Unidos. A história de mais de um século da Sargent Electric, o seu compromisso com a excelência, apoiado por uma equipa de centenas de profissionais qualificados, os seus valores e objectivos estratégicos estão perfeitamente alinhados com os princípios e convicções da Constructel Visabeira. Com a Sargent Electric, estamos posicionados para oferecer serviços mais abrangentes e mais integrados aos nossos clientes, continuando a impulsionar a inovação no sector da energia eléctrica. Estou muito satisfeito por continuar a executar o nosso ambicioso plano de crescimento, mantendo ao mesmo tempo um balanço sólido e que nos dá flexibilidade para continuar a executar a nossa agenda de fusões e aquisições”, afirmou a propósito Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira.

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    Venture X escolhe Lisboa para entrada em Portugal

    Portugal é a mais recente paragem da empresa norte-americana Venture X. Lisboa recebe o primeiro espaço de coworking da marca que estuda novas aberturas no Porto, Braga ou Aveiro

    A norte americana Venture X, que detém e gere espaços de coworking, inaugura presença em Portugal com abertura do seu primeiro escritório em Lisboa, num investimento de cerca de 1 milhão de euros. O espaço, na Avenida da Liberdade, traz ao coração da capital uma “concepção mais premium de coworking, num conceito já testado nos mais de 130 escritórios da empresa, oferecendo soluções modernas e flexíveis para empresários, freelancers e start-ups que procuram um espaço dinâmico para impulsionar os seus projectos.

    “O mercado português encontra-se numa fase de transição, passando das tradicionais exigências de escritórios convencionais para a crescente procura por espaços flexíveis e de coworking. As empresas, actualmente, buscam soluções de trabalho que estejam não apenas prontas e equipadas com tecnologia de ponta, mas também que ofereçam uma equipa de profissionais dedicados a acolher e apoiar os seus clientes de forma eficiente. Esta mudança reflecte a adaptação às novas dinâmicas de trabalho, onde a flexibilidade e a agilidade são essenciais para o sucesso empresarial”, explica Jiyaad Abdula, CEO da Venture X Portugal.

    O Global Coworking Growth Study estima que em 2024 cinco milhões de pessoas vão já trabalhar em espaços de coworking, num crescimento de 158% face a 2020. A nível global este mercado valia 7,97 mil milhões de dólares em 2020, este ano deverá passar a valer 8,14 mil milhões e em 2025 terá avançado para os 13 mil milhões de dólares. A região da Ásia-Pacifico lidera em número de espaços, mas a Europa vem logo a seguir com quase 5900.

    Perante estes números, o objectivo principal da Venture X Portugal é consolidar a sua presença em Lisboa, com uma ocupação de mais de 70% até ao final do ano e, posteriormente, expandir a actividade para cidades como Porto, Braga ou Aveiro.

    A evolução reflecte uma procura cada vez mais diversificada destes espaços, que já não são apenas uma resposta às necessidades de startups, freelancers e os nómadas digitais, mas também de grandes empresas que procuram imediatas e mais eficazes soluções na expansão para um novo mercado.

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    Concurso para empreitada do Tribunal de Vila Franca de Xira avança até final de Outubro

    “A área de intervenção é cerca de 7.500 metros quadrados, um investimento de 13 milhões” de euros, por parte do Estado, e “o novo edifício terá capacidade para acolher 650 pessoas, incluindo 100 magistrados e funcionários”, recebendo também “os juízos de Trabalho, Comércio e Criminal da Comarca de Lisboa Norte”, assegura a ministra da Justiça

    A ministra da Justiça anunciou que o concurso para a empreitada de construção do novo Tribunal de Vila Franca de Xira, que incluirá o juízo de Comércio de Lisboa Norte, será lançado “até ao final do próximo mês”.

    “O que posso dizer ao senhor presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, aos seus munícipes, aos magistrados, aos advogados, aos funcionários judiciais é que o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça vai preparar-se para lançar o concurso de empreitada até ao final do próximo mês”, afirmou Rita Alarcão Júdice.

    A governante falava, acompanhada pela secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros, na cerimónia de entrega do terreno para a construção do novo Palácio da Justiça de Vila Franca de Xira, nas antigas instalações da Escola n.º 1 da Armada.

    “A área de intervenção é cerca de 7.500 metros quadrados, um investimento de 13 milhões” de euros, por parte do Estado, e “o novo edifício terá capacidade para acolher 650 pessoas, incluindo 100 magistrados e funcionários”, recebendo também “os juízos de Trabalho, Comércio e Criminal da Comarca de Lisboa Norte”, acrescentou Rita Júdice.

    O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira (PS), salientou a importância da construção do novo Palácio de Justiça para o município, que cedeu o terreno das antigas instalações da Marinha, suportou os custos com demolições e o projeto e ainda assumirá os encargos com os arranjos exteriores, em cerca de dois milhões de euros, colocados “ao serviço da Justiça” e da “soberania do Estado”.

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    Grupo Preceram patrocina exposição “Mais do que Casas: Como vamos habitar em Abril 2074?”

    Com inauguração a 27 de setembro de 2024, esta exposição patrocinada pelo Grupo Preceram vai estar patente no MUDE – Museu do Design até 19 de janeiro de 2025.

    Com inauguração a 27 de setembro de 2024, esta exposição patrocinada pelo Grupo Preceram vai estar patente no MUDE – Museu do Design até 19 de janeiro de 2025.

    “Mais do que Casas: Como vamos habitar em Abril 2074?”, com curadoria dos arquitetos Teresa Novais e Luís Tavares Pereira, é uma exposição que decorre de um programa mais vasto que a FAUP promoveu para celebrar os 50 anos da Revolução de abril de 1974, criando um espaço de união e debate entre estudantes e docentes das instituições de ensino superior de Arquitectura, Arquitectura Paisagista e Belas Artes de Portugal.

    Tomando como ponto de partida a inquietação sobre o problema da habitação que hoje se vive, “Mais do que Casas” propõe uma reflexão crítica sobre três princípios fundamentais: a diversidade do tecido social como norma e a inevitabilidade da transformação urbana para garantir o “direito à cidade”, a consciência de que as melhores e novas ideias em arquitectura devem e podem operar esta transformação e a lembrança da energia irradiante e transformadora do 25 de Abril de 1974 para nortear as ações de hoje e do futuro.

    Para formalizar a construção da exposição, os materiais elegidos foram o tijolo térmico PRO da Preceram e as placas de gesso Gyptec Protect.

    O tijolo térmico PRO é capaz de representar simultaneamente um material de construção universal e também o desejo de avanço tecnológico (pela inovação na térmica); a cor laranja e a imagem da identidade gráfica “mais do que casas”, expressa na sua matéria mas também no desenho técnico do seu “perfil” construtivo, uma estratégia de sustentabilidade, baseada nos princípios da economia circular, pela utilização de um produto que, após a sua utilização na exposição, integrará o seu ciclo normal de vida, almejando reduzir a criação de desperdícios na conceção/construção de um evento efémero.

    Já as placas Protect além de serem um material de construção prático e eficaz, neste espaço serviram uma finalidade estética devido à sua cor, criando uma superfície de destaque para os trabalhos.

    O desenho expositivo foi concebido por Diogo Aguiar Studio, que criou então, no segundo piso do renovado MUDE, uma grande linha com cerca de 50 metros de comprimento e vários núcleos que agregam o conjunto das cerca de 60 propostas de trabalho, formados a partir de tijolo térmico PRO Preceram, um material que, segundo o arquiteto, “expressa a ideia de unidade e conjunto, de (re)começo, de jogo, de possibilidade, de laboratório e de abrigo, e, por isso mesmo, do direito à casa e à liberdade”.

    A exposição conta, ainda, com um programa paralelo que irá desenvolver-se ao longo da sua abertura ao público, incluindo visitas orientadas pelos curadores e convidados, apresentações e debates que irão decorrer no auditório do Museu ou num espaço contíguo à própria mostra.

     

    Data: De 28 setembro 2024 a 19 janeiro 2025

    Inauguração: 27 de setembro às 19h

    Organização: [Conselho Executivo da FAUP]: João Pedro Xavier, Teresa Calix, Clara Pimenta do Vale, Filipa de Castro Guerreiro, José Pedro Sousa

    Curadoria: Teresa Novais e Luís Tavares Pereira

    Design Expositivo: Diogo Aguiar

    Design de Comunicação: José Carneiro e Ana Leite

    Mais informações sobre a exposição em: https://maisdoquecasas.arq.up.pt/

     

     

     

     

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    Architect Your Home anuncia rebranding de forma a “comunicar” com o mercado B2B

     O novo Architect Your Home nasce do trabalho de pesquisa desenvolvido pela Marquinista (Patrícia Soares da Costa) e de criatividade conceptual e gráfica da dupla da agência Graficalismo (Sebastião Teixeira e Cesária Martins)

    A Architect Your Home tem, a partir de outubro, imagem renovada que espelha um novo posicionamento no mercado. Esta decisão surge depois de, em 2023, a Architect Your Home Limited UK ter sido adquirida por Mariana Morgado Pedroso, hoje owner e CEO da empresa em Portugal. Desta forma, a operação da marca é, agora, gerida a partir de Paço de Arcos, na sua sede no Oeiras Valley.

    Após a aquisição, sentiu-se necessidade de promover um rebranding, de forma a direccionar a comunicação também para o mercado B2B, entretanto desenvolvido nos últimos 12 anos em Portugal.

    “Este foi um passo importante para a consolidação da marca. Mais do que apenas o potencial de investimento na compra da casa mãe, o que ditou a decisão de avançar com a aquisição foi a mais-valia de trazer para o nosso país a sede da empresa, o que permitiu uma gestão portuguesa estratégica alavancando as decisões essenciais para o processo de expansão para outros países”, afirma Mariana Morgado Pedroso, CEO e owner da AYH.

    A história da marca em Portugal, ao longo dos anos, ditou que a área de actuação fosse mais abrangente do que apenas o mercado residencial doméstico, com a expansão para a área da promoção imobiliária e colaboração com os maiores players do mercado, posicionamento esse que se pretende expandir às restantes geografias onde a marca actua.

    O novo Architect Your Home nasce do trabalho de pesquisa desenvolvido pela Marquinista (Patrícia Soares da Costa) e de criatividade conceptual e gráfica da dupla da agência Graficalismo (Sebastião Teixeira e Cesária Martins).

    “Um rebranding é muito mais do que mudar a imagem de uma marca; é uma oportunidade para redescobrir a sua essência e o seu verdadeiro ethos. Ao revisitar o percurso da Architect Your Home, em vez de encontrarmos uma resposta, surgiu uma pergunta: What is a Home? Ao olhar para o seu corpo de trabalho, tornou-se evidente que a resposta é que todos os espaços em que vivemos, podem partir do conceito de casa. Mesmo que esta casa seja um hotel, um restaurante, um escritório… Esse é o grande elemento diferenciador desta marca, especialista em desenhar o futuro dos espaços “habitacionais” no seu sentido mais lato.”, como explica Cesária Martins, da Graficalismo.

    A marca está presente em Portugal desde 2012 e, com a mais recente aquisição, juntou ao seu portfolio nacional de doze ateliers trinta e cinco arquitectos e mais de 200 projectos activos, todas as iniciativas da antiga casa mãe, ou seja, toda a operação que decorre no Reino Unido, com as suas dez equipas associadas e centenas de projectos em curso.

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    CBRE Portugal aposta na área de Planeamento e Urbanismo

    “Consultoria Estratégica em Planeamento e Urbanismo” é a nova aposta da CBRE. A nova área da consultora é liderada por Andreia Fernandes da Costa. A nova equipa irá apoiar os clientes em estratégias de desenvolvimento e promoção imobiliária, instrumentos de gestão urbanística e licenciamentos

    Num momento em que a reabilitação urbana vive um excelente momento nas principais cidades portuguesas e os investidores imobiliários procuram o melhor uso para os seus imóveis devolutos e terrenos, a CBRE acredita que ter uma equipa especializada e dedicada ao urbanismo é da maior relevância e permitir-lhe-á entrar numa fase muito inicial do produto imobiliário, apoiando os seus clientes no momento de tomada de decisão sobre a potencial compra de um imóvel bem como na análise do melhor e mais rentável estratégia para o mesmo, seja este residencial, hotelaria, escritórios, ou outros.

    A CBRE reforça assim o seu leque de serviços e incorpora a capacidade de análise técnica de projectos de arquitectura no âmbito da comunicação prévia e licenciamentos, a análise técnica de operações de loteamento no âmbito do licenciamento e pedidos de informação prévia e poderá ainda apoiar os clientes em processos de estudos urbanísticos de ocupação para parcelas ou áreas sem previsão construtiva e na elaboração e acompanhamento de loteamentos.

    Para liderar esta nova área, a CBRE contratou Andreia Fernandes da Costa, licenciada em arquitectura pela Universidade Lusíada e com uma pós-graduação em Sustentabilidade na Construção e Planeamento pela mesma instituição. Como 22 anos de experiência na Câmara Municipal de Oeiras, Andreia Fernandes da Costa destaca-se pelo seu vasto conhecimento em processos urbanísticos e de licenciamento, trazendo para a CBRE uma visão prática e objectiva que será essencial para simplificar questões complexas e assegurar a eficiência nos projectos dos clientes.

    Francisco Horta e Costa, managing director da CBRE Portugal, sublinha a importância desta nova aposta referindo que “a integração do urbanismo nos nossos serviços é uma evolução natural e inevitável, totalmente alinhada com a nossa ambição de cobrir todo o ciclo do produto imobiliário”. “Acreditamos que, ao apoiar os nossos clientes de uma forma cada vez mais completa e integrada, oferecendo soluções inovadoras para problemas que podem ser complexos, nomeadamente nos licenciamentos, e apontando caminhos e soluções efectivas na definição de um melhor uso para os seus imóveis. Desta forma, somos a consultora imobiliária mais equipada e com a maior diversidade de competências actualmente no mercado português”, afirma Francisco Horta e Costa.

    “Integrar a equipa da CBRE é uma oportunidade que me deixa muito entusiasmada. Acredito que irei aportar valor a esta ambição de simplificar questões de enorme complexidade e que a minha experiência no sector público trará uma visão útil e de enorme pragmatismo aos investidores imobiliários”, refere responsável pela nova área da CBRE, Andreia Fernandes da Costa

    Com esta expansão, a CBRE reforça a vasta gama de serviços que cobrem desde a análise técnica de projectos à promoção imobiliária e sustentabilidade.

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    Hilton Vilamoura

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    Details assume a gestão de mais três unidades hoteleiras em Vilamoura

    Com esta adição, a gestora detida pela Arrow Global, acrescenta 305 unidades de alojamento às 1.700 que tem actualmente sob gestão, totalizando mais de dois mil no seu portefólio

    A Details assume, a partir do próximo dia 1 de Outubro, a gestão de mais um portefólio de activos em Vilamoura, onde se incluem o Hotel Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa, de cinco estrelas com 177 quartos, os apartamentos “As Cascatas”, com 69 unidades e que integram o mesmo complexo do hotel, e o Vilamoura Garden Hotel, de quatro estrelas, com 59 quartos.

    Com esta adição, a gestora detida pela Arrow Global, acrescenta 305 unidades de alojamento às 1.700 que tem actualmente sob gestão, totalizando mais de dois mil no seu portefólio.

    Os três activos tinham sido adquiridos em Outubro de 2023 por um dos fundos geridos pela Arrow Global e permitiram reforçar o seu posicionamento estratégico em Vilamoura.

    “Estamos muito entusiasmados com a inclusão destas três unidades no portefólio da Details, as quais vêm robustecer a nossa presença no destino, bem como o nosso posicionamento enquanto especialista na gestão integrada de hotelaria, desporto e lazer”, explica Francisco Moser, CEO de Hospitality da Details.

    Em curso está já o reposicionamento do Hilton Vilamoura, que deve estar concluído até ao primeiro trimestre de 2025, através de “um investimento de modernização das áreas públicas, quartos e zonas exteriores, alinhado com as exigências da marca”, esclarece Francisco Moser, acrescentando que “o objectivo é reforçarmos o cross selling entre as diversas amenities que o Grupo detém em Vilamoura e onde se destacam os golfes, o centro equestre e a marina, entre outros”.

    O Algarve e, nomeadamente, Vilamoura são estratégicos para a Arrow Global. Desde novos complexos desportivos e de lazer a empreendimentos turísticos e residenciais de diversas tipologias, dimensões e valores, haverá uma série de novas comodidades para complementar a oferta do destino.

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    Stock de empréstimos para Habitação atinge em Agosto valor mais alto desde 2015

    Segundo comunicado hoje do Banco de Portugal, em Agosto o stock de empréstimos para habitação atingiram o maior valor desde Abril de 2015. Já os empréstimos ao consumo cresceram 7,2% em Agosto, a maior subida anual desde Fevereiro de 2020

    Em Agosto de 2024, o montante total de empréstimos a particulares cresceu 2,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O stock de empréstimos para habitação totalizava 100,4 mil milhões de euros, mais 514 milhões do que em Julho. Este é o valor mais elevado desde Abril de 2015 e a maior variação mensal desde Dezembro de 2021. Em termos anuais, os empréstimos para habitação cresceram 1,2% relativamente ao mês homólogo.

    No conjunto da área do euro, os empréstimos para habitação cresceram, em termos anuais, 0,6%. A taxa de variação anual registada para estes empréstimos em Portugal ficou, assim, acima da taxa média da área do euro pela primeira vez desde Novembro de 2010. No entanto, Portugal foi, entre os países da área do euro com taxa de variação anual positiva um dos que apresentaram um crescimento mais baixo do stock de empréstimos para habitação.
    O montante de empréstimos ao consumo aumentou 137 milhões de euros relativamente a Julho, para 22,0 mil milhões de euros. Em relação a Agosto de 2023, este montante cresceu 7,2%. Trata-se do maior crescimento, em termos anuais, registado desde Fevereiro de 2020.

    Empréstimos a empresas
    O stock de empréstimos concedidos pelos bancos às empresas totalizava 72,3 mil milhões de euros no final de Agosto de 2024, menos 637 milhões do que no final de Julho. Em termos homólogos, o crescimento foi nulo.
    As grandes empresas e as microempresas mantiveram taxas de variação anual positivas (2,1% e 5,7%, respectivamente), enquanto as pequenas e médias empresas continuaram a registar taxas negativas (-2,8% e -5,4%, respectivamente).
    O sector das indústrias e electricidade e o sector do comércio, transportes e alojamento apresentaram, em Agosto, taxas de variação anual negativas de -1,7% e -1,6%, respectivamente (-1,5% e -1,9 % em Julho). Pelo contrário, no sector da construção e actividades imobiliárias, a taxa de variação anual foi positiva: 3,9% (3,2% em Julho).

    A evolução dos empréstimos e dos depósitos é medida pela taxa de variação anual, calculada apenas com base no montante das transacções (concessão e amortização/reembolso de empréstimos e depósitos), desconsiderando outros efeitos (por exemplo, cambiais).

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    Maxfinance abre nova loja em Castelo Branco

    O principal objectivo da MaxFinance Living em Castelo Branco é tornar-se uma “referência local” na oferta de soluções financeiras, com a ambição de abrir novas unidades no futuro

    A MaxFinance Living, representada pela franchisada Sandra Sobreira, inaugurou a sua nova loja em Castelo Branco, no decorrer deste mês. Com esta nova unidade, a MaxFinance reforça a sua presença no distrito, consolidando a sua rede de franchising que, desde o início de 2024, conta com 25 aberturas a nível nacional. 

    Sandra Sobreira, já com experiência no sector imobiliário, acredita que a intermediação de crédito e o mercado imobiliário são áreas de negócio que se complementam, proporcionando aos clientes uma oferta mais abrangente de soluções financeiras. “Acredito no modelo de franchising e no seu potencial. Esta nova loja permitirá oferecer um serviço completo tanto a clientes particulares como empresariais, com foco num acompanhamento próximo e personalizado”, afirma Sandra.

    O principal objectivo da MaxFinance Living em Castelo Branco é tornar-se uma “referência local” na oferta de soluções financeiras, destacando-se pelo atendimento de excelência. A loja, que conta com uma equipa de duas pessoas, pretende ser o intermediário de crédito de eleição na região, com a ambição de abrir novas unidades no futuro.

    Com a abertura desta loja, a cidade de Castelo Branco passa a contar com duas unidades MaxFinance — MaxFinance Fortune e MaxFinance Living. No total, o distrito alberga três lojas, incluindo a MaxFinance Ideias.

    De realçar que a MaxFinance dispõe de formação certificada e uma ampla oferta de serviços na área financeira – crédito à habitação, crédito pessoal, crédito automóvel, soluções de renting e leasing, financiamento empresarial e seguros.

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