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    Testo investe em nova unidade em Portugal

    Construtora portuguesa Garcia Garcia será responsável pelo projecto, design and build, da nova fábrica da multinacional em Portugal

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    Construtora portuguesa Garcia Garcia será responsável pelo projecto, design and build, da nova fábrica da multinacional em Portugal

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    Foi lançada a primeira pedra da nova unidade industrial em Portugal da Testo, soluções de medição portáteis e estacionárias, que elegeu a Garcia Garcia, construtora especializada no design and build, para a execução do projecto. A nova fábrica da multinacional, a ser construída na zona industrial de Albergaria-a-Velha, irá produzir equipamentos de medição portáteis. Com uma área de 21.000 m2, o edifício industrial será pautado por uma componente arquitectónica diferenciada, que irá marcar a paisagem envolvente pelas suas linhas modernas. A conclusão da empreitada está prevista para o segundo semestre 2025 e permitirá criar até 500 novos postos de trabalho na região, a médio prazo.

    A cerimónia de lançamento da primeira pedra, que assinalou o início dos trabalhos, decorreu esta semana, tendo contado com a presença do CTO da Testo, Peter Kräuter, de responsáveis da Garcia Garcia, assim como do presidente da Câmara Municipal e Albergaria-a-Velha, António Loureiro.

    Com sede na Alemanha, na cidade de Titisee-Neustadt, no estado de Baden-Wuerttemberg, a Testo é especialista em tecnologia de medição fixa e portátil, desenvolvendo soluções nas áreas de AVAC e ventilação, qualidade alimentar, tecnologia da construção e controlo de emissões. Presente nos cinco continentes, a empresa emprega actualmente 3.700 trabalhadores e regista uma facturação de 450 milhões de euros.

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    Vila Galé inaugura hotel na Figueira da Foz; carteira para os próximos dois anos ultrapassa 60M€

    “A actividade turística na região não pode ser apenas para os meses de Julho e Agosto, tem de ser uma oferta trabalhada para todo o ano”, disse, confiante de que a abertura desta que é a 32ª unidade gerida pelo grupo represente uma importante resposta a essa necessidade

    De portas abertas desde Abril, o Grupo Vila Galé inaugurou, no último sábado, o Vila Galé Collection Figueira da Foz, um investimento na ordem dos dois milhões de euros que permitiu uma profunda remodelação do emblemático Grande Hotel da Figueira, unidade até agora gerida pelo grupo Accor.

    Em conferência de imprensa, prévia à cerimónia que contou com centenas de convidados, entre os quais o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e o autarca da Figueira, Pedro Santana Lopes, o presidente da Vila Galé mostrou-se entusiasmado com o resultado desta intervenção em tempo recorde (aproximadamente cinco meses de obras) que permitiu que um empreendimento classificado como imóvel de interesse público desde 2002 e em manifesto estado de degradação fosse transformado numa unidade 102 quartos, dois restaurantes, um bar, uma piscina exterior e ainda um Satsanga Spa & Wellness.

    Jorge Rebelo de Almeida assegura, todavia, tratar-se de uma aposta que, apesar de desafiante, é arriscada. “A Figueira da Foz não é um destino consolidado”, admite, reconhecendo, no entanto, que o potencial é enorme. “A actividade turística na região não pode ser apenas para os meses de Julho e Agosto, tem de ser uma oferta trabalhada para todo o ano”, disse, confiante de que a abertura desta que é a 32ª unidade gerida pelo grupo represente uma importante resposta a essa necessidade. Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do Grupo, concorda que há ainda um caminho a percorrer, mas revela que “quando olhamos para este destino vemos que é bastante completo: tem praia, lazer, gastronomia, história. A Figueira da Foz já se encontra hoje entre os 30 concelhos com mais dormidas, uma faixa que representa 80% das dormidas no País”. Gonçalo Rebelo de Almeida aponta ainda a centralidade da Figueira da Foz para reforçar o potencial deste destino, uma perspectiva que Jorge Rebelo de Almeida aproveita para assinalar que o passo agora assinalado, é um contributo para “melhorar a oferta hoteleira existente”. “O destino é que é importante. Não basta só abrir hotéis, é importante criar destinos”, refere o CEO do grupo hoteleiro, assegurando que, se uma região tiver hotéis que passam uma má imagem, o cliente “quando for embora, não só não vai gostar do hotel como vai extrapolar a sua análise ao conjunto do destino”.

    Nesta lógica de valorizar destinos, sobretudo acrescentando “oferta diversificada e não mais do mesmo” e duas semanas depois da inauguração da primeira unidade do Grupo em Espanha (a unidade de Isla Canela) os responsáveis do Grupo Vila Galé lembram as Casas de Elvas, que estarão concluídas até final do ano, a recuperação do palácio na Quinta da Cardiga (Golegã) ou o reforço da oferta no Brasil, nomeadamente em São Luís do Maranhão, Belém do Pará e Alagoas. A carteira para os próximos dois anos está avaliada em 60M€.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Renaissance1890

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    Grupo CAFE reabilita edifício do final do século XIX em Alcântara

    O edifício, com arquitectura de estilo pombalino, deverá estar concluído no primeiro semestre de 2026. A obra está a cargo da Carlman, uma empresa do universo CAFE e a comercialização é da Remax Collection

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    O projecto Renaissance 1890 marca o “renascimento” de um edifício de finais do século XIX, situado na Rua Prior do Crato, uma das mais importantes artérias de Alcântara é o segundo edifício a ser reabilitado naquela zona da cidade pelo Grupo CAFE. Com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2026, a obra está a cargo da Carlman, uma empresa do universo CAFE. A comercialização está a cargo da Remax Collection.

    “O edifício Renaissance 1890 é um ícone da arquitetura, que pretende trazer
    a imponência histórica ao mercado habitacional, em Alcântara, e é uma escolha de bom gosto para quem procura investir num apartamento de charme, com distinção
    cosmopolita e combinação exclusiva da tradição com o conforto da
    modernidade, numa localização residencial premium”, refere Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Collection.

    O edifício, cuja arquitectura ao estilo pombalino é evidente nas suas “simetrias, pés direitos altos e tectos trabalhados”, irá manter os seus “traços arquitectónicos históricos”. O projecto de reabilitação visa transformá-lo num edifício de habitação de “referência”, que conjugará a antiguidade clássica da fachada com os mais modernos padrões de comodidade e conforto nos interiores.

    O Renaissance 1890 irá contar com tipologias T1, T2 e T3 e áreas que variam entre os 63 metros quadrados (m2) e os 168 m2. Praticamente todas as unidades têm varandas que podem chegar aos 17,5 m2 de área exterior. Também a integração das janelas de sacada originais na nova estrutura dos apartamentos “convida a luz a entrar” e a recuperação das sancas, perfis e estuques trabalhados “transportam-nos para tempos imemoriais”.

    Constituído por cinco pisos, águas-furtadas e ainda áreas amplas no piso térreo, de forma a permitir a instalação de comércio e restauração, o Renaissance 1890 foi
    construído seguindo uma lógica de quarteirão.

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    Câmara de Lagos abre concurso para empreitada de habitação

    O empreendimento designado de Edifício Multifamiliar da Cerca do Cemitério faz parte do primeiro pacote de 47 fogos a atribuir, de um total de 260 fogos a construir, conforme consta da recente revisão da Estratégia Local de Habitação

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    A autarquia lacobrigense ratificou a decisão de abertura de concurso para a empreitada de construção de um edifício multifamiliar de 12 fogos. Com um investimento previsto de 1,5 milhões de euros, este será o quarto empreendimento habitacional a construir pela autarquia lacobrigense no âmbito da Estratégia Local de Habitação e com financiamento previsto ao abrigo do programa 1.º Direito.

    O empreendimento designado de Edifício Multifamiliar da Cerca do Cemitério faz parte do primeiro pacote de 47 fogos a atribuir, de um total de 260 fogos a construir, conforme consta da recente revisão da Estratégia Local de Habitação, que atualizou de 18 para 48 milhões de euros o volume de investimento necessário para responder mais efetivamente à crise habitacional que afeta o concelho, sendo sentida em toda a região.

    O lançamento deste concurso acontece alguns dias depois da assinatura do contrato programa com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) que concretiza o financiamento, com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dos primeiros 17 fogos da Estratégia Local de Habitação já executados e prontos para entrega, embora existam mais fogos em construção. Lagos foi, precisamente, um dos cinco municípios algarvios que conseguiram, nesta primeira fase, assinar contrato de financiamento com o IHRU.

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    Porcelanosa investe 80 mil euros em painéis fotovoltaicos na loja de Lisboa

    Os 216 painéis instalados na cobertura da loja, numa superfície de 558 m2, vão permitir um autoconsumo de energia a rondar 57% e reduzir ainda mais o consumo de energia não renovável e minimizar o impacto da empresa no meio ambiente

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    O compromisso com o meio ambiente faz parte da filosofia do Porcelanosa Grupo desde sempre e manifesta-se em inúmeros projectos desenvolvidos em torno da sustentabilidade, não se resumindo ao trabalho desenvolvido nas suas fábricas e estendendo-se à sua rede de lojas.

    Assumindo este compromisso ambiental, a Porcelanosa Lisboa realizou no primeiro trimestre de 2024 um investimento de 80 mil euros na colocação de 216 painéis fotovoltaicos na cobertura da loja, ocupando uma área de 558 metros quadrados (m2).

    Trata-se de um projecto que segue a preocupação ambiental já manifestada com a instalação de uma rede domótica de led aquando a renovação da loja, em 2020, que permitiu a redução do consumo de energia de forma significativa. A implantação dos painéis fotovoltaicos no edifício tem como objectivo principal “reduzir ainda mais o consumo de energia não renovável e minimizar o impacto da empresa no meio ambiente”.

    Recorrendo a um estudo especializado, pretendeu-se fazer um investimento eficiente e consciente, com base no consumo de energia anual do edifício que ronda 220.058 Kwp. A implementação de 216 painéis fotovoltaicos com uma potência de 550 Wp cada, resulta numa potência total máxima de 118 KWp e uma potência nominal de 100 Kwn, permitindo gerar 25.845 KWp por ano, o que se traduz num autoconsumo de energia solar de 57,2%.

    Com este investimento, a Porcelanosa Lisboa está a minimizar a sua pegada ecológica. Além desta questão ambiental, que aporta grande relevância para a empresa, destaca-se também a poupança económica que este investimento irá permitir. Apesar do elevado investido inicial, está previsto um payback de quatro anos, o que significa que o valor investido pelo Porcelanosa Lisboa será recuperado em quatro anos.

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    Bruno Palhoto vai liderar área de Empreendimentos da Brightman Group

    O novo developments director do departamento de Empreendimentos da Brightman Group pretende “afirmar a Brightman Group como uma empresa de referência no segmento high-end luxury developments, tendo já em pipeline projectos que irão ser uma referência no sector”

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    Bruno Oliveira Palhoto é a mais recente contratação da Brightman Group, que reforça assim, o recém-lançado Departamento de Empreendimentos como developments director.

    Tendo iniciado o seu percurso no Real Estate em 2006, Bruno Oliveira Palhoto conta com mais de 16 anos de experiência no sector. Antes de integrar a Brightman Group, desempenhou os cargos de developments manager na Coldwell Banker Luxus e de chief operating offices na Habitat Invest. É formado em Gestão de Marketing pelo IPAM, formação em publicidade, tendo focado mais o seu conhecimento no sector imobiliário com um Executive Program em Real Estate Consulting pelo ISEG.

    Potenciando os seus percursos académico e profissional, bem como as aprendizagens que extraiu das suas anteriores colaborações em consultoras e promotores imobiliários, Bruno Oliveira Palhoto pretende que o novo Departamento de Empreendimentos da Brightman Group consolide a sua posição neste mercado. “É com muita satisfação e motivação que integro a equipa da Brightman Group e venho para acrescentar valor num mercado muito competitivo, onde a comercialização de empreendimentos é um factor decisivo para o sucesso da empresa”, assegura Bruno Oliveira Palhoto. O responsável acrescenta ainda que pretende “afirmar a Brightman Group como uma empresa de referência no segmento high-end luxury developments, tendo já em pipeline projectos que irão ser uma referência no sector”

    Por sua vez, Anne Brightman, fundadora e CEO da Brightman Group refere “ser muito gratificante para a BG acolher um profissional com tão rico curriculum como o apresentado pelo Bruno Oliveira Palhoto. A sua entrada irá permitir-nos, seguramente, crescer no sector dos empreendimentos, aumentado o nosso portfolio de produtos de qualidade superior permitindo-nos cada vez mais ir ao encontro do nosso propósito de, pelo talento que apresenta, acrescentar valor aos nossos clientes”, sustenta.

     

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    Corporate First Gaia representa investimento de 17,5M€

    O Grupo Casais inaugura esta sexta-feira, 21 de junho, o Corporate First Gaia, um edifício que conta com um hotel com 210 quartos e 9 pisos de escritórios, e que representa um investimento global de 17,5 M€, tendo a assinatura do arquitecto Fernando Rocha da URBIS

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    O Grupo Casais inaugura esta sexta-feira, 21 de Junho, no âmbito da parceria Sunny Casais, o Corporate First Gaia, um edifício multidisciplinar que conta com a unidade hoteleira, a B&B Porto Gaia, e 15 espaços para escritórios o Corporate First Gaia tem 12782,70 m2 e representa um investimento global de 17,5 milhões de euros. O projecto é assinado pelo arquitecto Fernando Rocha da URBIS.

    O B&B Porto Gaia é uma infraestrutura hoteleira que responde à procura turística e negócios, com 210 quartos e 420 camas, distribuídos por 11 pisos. Além disso, o edifício conta com um parque de estacionamento com capacidade 63 viaturas. Este é o sétimo B&B construído pelo Grupo Casais, em Portugal e Espanha, sendo que o Grupo tem a seu cargo a promoção de cinco hotéis em Portugal, Montijo, Oeiras, Vila Nova de Gaia, Olhão e Guimarães. Actualmente, este grupo hoteleiro tem 15 unidades em Portugal.

    Na zona poente do Corporate First Gaia, está localizado o espaço de cowork SITIO Gaia, que ocupará uma parte do edifício construído especificamente para albergar escritórios. Esta unidade desenvolve-se em 9 pisos, havendo áreas destinadas especificamente a escritórios privados e outras a espaços sociais e áreas comuns. Nestes 9 pisos, estão disponíveis 370 postos de trabalho, distribuídos por 30 escritórios, com capacidade entre 4 e 50 lugares, e zonas de decks, juntamente com espaços sociais. Este espaço conta ainda com salas de reunião e espaços de eventos abertos a todas as empresas.

    “Depois da abertura to The First, que integra a primeira fase do MITH, junto à escola de engenharia da UMinho, Gaia recebe o Corporate First Gaia que incorpora uma unidade de alojamento hoteleiro e um espaço para empresas e empreendedores desenvolverem a sua atividade. Assim, apoiamos também o desenvolvimento económico do município e da região. Para o Grupo Casais, é importante apoiarmos o desenvolvimento e o crescimento económico do País e nomeadamente o empreendedorismo que este espaço privilegia, com a integração de mais uma unidade SITIO, onde podem conviver startups, growups e pequenas, médias e grandes empresas. É também nesse sentido que a própria Casais vai ocupar um piso, trazendo para este espaço profissionais dedicados às áreas da digitalização, sustentabilidade e construção industrializada, cumprindo desta forma o seu papel de dinamização da transformação digital e do setor da construção. E, por isso, é com muito orgulho que inauguramos este edifício”, afirma António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

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    Transportes, energia limpa e desenvolvimento urbano entre os novos investimentos do BEI

    O Banco Europeu de Investimento (BEI) aprovou esta semana um novo pacote de financiamento no valor total de 12,8 mil milhões de euros, destinados a apoiar projectos estruturantes em toda a Europa, entre eles consta a Linha de Alta Velocidade entre o Porto e Lisboa

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    O Conselho de Administração do Banco Europeu de Investimento (BEI) aprovou hoje o pacote de 12,8 mil milhões de euros de novos financiamentos para melhorar o transporte sustentável, aumentar o uso de energias renováveis, construir novas residências estudantis, melhorar a protecção contra terremotos e inundações e ajudar as empresas a expandir.

    “Hoje aprovamos quase €13 mil milhões para projectos emblemáticos na Europa e além. Desde o transporte ferroviário de alta velocidade em Portugal, transporte sustentável em Kiev, Lille e Helsinque, energia renovável na Lituânia e apoio a pequenas empresas. Esses investimentos melhorarão vidas e sinalizam o compromisso do Grupo BEI em continuar a apoiar investimentos direccionados com impacto na resiliência, «crescimento da produtividade e inovação na Europa”, afirmou a presidente do BEI, Nadia Calviño.

    A maior fatia do financiamento, cinco mil milhões de euros, será canalizada, sobretudo, para projectos de transporte ferroviário na Europa. Entre eles a linha de Alta Velocidade entre o Porto e Lisboa, cujo primeiro concurso PPP lançado em Janeiro, deverá estar a terminar. Neste tranche inclui-se ainda o apoio à modernização da ligação ferroviária entre a Alemanha e a Chéquia, a substituição de autocarros, por veículos não poluentes, em Lille, e a construção de linha de metro de superfície em Helsínquia. Neste pacote estão ainda fundos adicionais destinados a investimentos em transporte ferroviário e urbano na Ucrânia e apoio à melhoria da infraestrutura portuária em Cabo Verde.

    A área da energia vai receber 2,6 mil milhões de euros, o qual será distribuído para novos projectos de energia solar e eólica, expansão da distribuição de electricidade, financiamento do uso de energias renováveis em pequena escala pela indústria e apoio à produção de biocombustíveis e bio metano. Entre estes projectos de energia limpa estão a construção de um novo parque eólico onshore na Lituânia, aquecimento distrital nos Países Baixos e projectos de energia renovável em pequena escala na França e na Grécia.

    O BEI destacou ainda 2,1 mil milhões de euros de novos financiamentos para negócios, incluindo apoio à expansão da fabricação de semicondutores, desenvolvimento de tecnologias de distribuição digital, apoio a uma produção de aço mais eficiente em termos energéticos e conversão de instalações industriais existentes para permitir a produção de embalagens renováveis. Novos projectos para melhorar o acesso ao financiamento por empresas na Ucrânia e por mulheres empreendedoras na África e no Caribe também foram acordados.

    Saúde, educação, água e preparação para catástrofes naturais
    Quase três mil milhões de euros serão canalizados para o desenvolvimento urbano, educação, habitação, saúde e água. Entre os projectos que serão financiados pelo BEI contam-se os planos de melhoria de cuidados de saúde na Bélgica e em Malta, melhorar o ensino superior nos Países Baixos, expandir a habitação estudantil no Chipre e enfrentar os desafios de águas residuais na Alemanha.

    Também foram aprovados apoios para a reabilitação de edifícios e infraestruturas danificadas por recentes terremotos e medidas para enfrentar os riscos de deslizamentos de terra e inundações na Itália.
    O BEI também aprovou investimentos para garantir que empresas em toda a Ucrânia possam aceder a financiamento, modernizar ligações ferroviárias urbanas e nacionais e criar um novo sistema de chamadas de emergência 112 no país.

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    Adene assume co-presidência da European Energy Network

    Lisboa acolhe encontro da Europen Energy Network no dia em que Adene assume a co-presidência da rede das agências nacionais de energia da Europa

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    A Adene é a anfitriã da EnR M75 Regular Meeting, a reunião semestral da European Energy Network (EnR), a rede voluntária comporta por 24 agências nacionais de energia da Europa. Neste encontro, a ADENE assume a copresidência da EnR para o segundo semestre de 2024, em parceria com as agências nacionais de energia de França (ADEME) e dos Países Baixos (RVO). Esta colaboração reforça o compromisso da ADENE em promover uma transição energética justa, inclusiva e sustentável em toda a Europa, que ficou patente durante quando a ADENE teve a presidência da EnR em 2022-23.

    O ponto alto da reunião de Lisboa é esta sexta-feira, 21 de Junho, com a realização do workshop “Using Behaviour Change Insights and Programmes to Accelerate the Just Energy Transition”, cuja discussão centrar-se-á nas abordagens inovadoras às alterações comportamentais em três temas chave: transição justa; flexibilidade na procura; aceitação pública de novas tecnologias.

    O workshop, aberto a convidados e ao público em geral, em formato presencial ou à distância, é dirigido a todos os profissionais das agências de energia e do sector da energia, assim como a decisores políticos, administração pública, cientistas sociais, e investigadores.

     

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    AMMC Legal reforça equipa

    Mónica Lemos reforça equipa da AMMC Legal na qualidade de Associada Sénior, após a cessação das suas funções como Assessora Jurídica no Gabinete do Vice-Presidente e Membros do Conselho Superior da Magistratura

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    Mónica Lemos centrará a sua actividade, maioritariamente, nas áreas do direito público, em particular no urbanismo e ambiente, incluindo alterações climáticas e ESG, bem como nos domínios da protecção de dados (RGPD) e de Whistleblowing.

    “A Mónica sempre foi uma grande mais-valia para a Sociedade e para os nossos clientes”, reforçam Isabel Abalada Matos e Isabel Moraes Cardoso, sócias fundadoras da AMMC Legal. “A Mónica é uma excelente profissional, com um currículo que fala por si e que se caracteriza por um percurso de permanente melhoria da sua experiência, de actualização dos seus conhecimentos jurídicos, quer nas suas áreas de prática quer ao nível dos novos desafios que envolvem as matérias relacionadas com a transição energética, alterações climáticas e ESG”, acrescentam.

    Mónica Lemos iniciou o seu percurso profissional em 2006 como técnica superior jurista estagiária na Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, DGOTDU. Em 2007 integrou, como Associada, a LCA Sociedade de Advogados, onde permaneceu até 2011, ano em que aceitou o convite para ser Assessora Jurídica no Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, de onde transitou, em 2013, para o Gabinete do Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. Ainda em 2013, regressou à LCA Sociedade de Advogados e, em 2015, transitou para a AMMC Legal, onde permaneceu até 2017.

    Mónica Lemos é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com pós-graduações em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pela Faculdade de Direito de Coimbra, Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, Urbanismo e Ambiente, em Direito das Autarquias Locais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Jurídico-Políticas e em Ciências Jurídicas, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica, Escola de Lisboa. Possui ainda o Curso RGPD/ Plano de Acção 2017/2018 para Entidades Públicas e Privadas, leccionado pelo Centro de Formação em Protecção de Dados. Actualmente, frequenta o Curso Intensivo de Regulação das Alterações Climáticas, na Faculdade de Direito da Universidade Católica, Escola de Lisboa.

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    InPost lança lockers autónomos com painéis fotovoltaicos

    O projecto piloto do grupo que se dedica a soluções logísticas para o comércio electrónico abrange a Polónia, Reino Unido, França e Itália. Estes países vão testar em simultâneo os novos equipamentos de última geração

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    O Grupo InPost, soluções logísticas para o comércio electrónico, está a instalar um novo tipo de lockers autónomos, que permitem a sua montagem independentemente da disponibilidade da rede eléctrica, graças aos seus painéis fotovoltaicos e ao armazenamento local de energia através de baterias.

    O projecto piloto será realizado nas cidades polacas de Gdansk e Cracóvia, bem como em mais três mercados europeus, Reino Unido, Itália e França.

    O novo locker autónomo da InPost mantém todas as funcionalidades dos equipamentos standard. No entanto, foram introduzidas opções adicionais para optimizar o consumo de energia. Entre elas a iluminação da máquina é reduzida para 30% da sua potência após o anoitecer e, de madrugada, quando a utilização é insignificante, o locker pode ser totalmente desligado.

    As máquinas têm painéis fotovoltaicos no topo e armazenamento de energia que funciona mesmo em temperaturas negativas. A bateria incorporada permite que o locker seja colocado em qualquer lugar, independentemente do acesso à rede eléctrica. No âmbito do projeto-piloto, estão também a ser instaladas “máquinas-mãe”, ligadas à rede eléctrica, que recarregam baterias para alimentar as máquinas autónomas em caso de mau tempo.

    “Estas máquinas de última geração podem agora ser colocadas em locais anteriormente impossíveis devido à falta de acesso à rede eléctrica. Os novos equipamentos tornam a nossa rede mais acessível ao maior número possível de clientes. Trata-se de mais um passo na implementação da nossa ambiciosa estratégia de descarbonização e de uma solução tecnológica única, não disponível no mercado. Vale a pena notar que vamos executar o piloto simultaneamente em quatro países europeus, o que nos dará uma visão única sobre as possibilidades de expansão da rede de lockers autónomos em países com diferentes condições meteorológicas”, explicou Izabela Karolczyk-Szafrańska, directora de Marketing & ESG Officer do Grupo InPost.

    Como parte do piloto de lockers autónomos, foram instaladas nove máquinas na Polónia, em Cracóvia e Gdansk. No final de maio, foram colocadas em serviço três máquinas em Florença, onde não foi necessário substituir as baterias. Em Londres, estão a ser realizados testes em duas máquinas e, em França, o piloto deverá começar no final deste mês na cidade de Lille, onde estão previstas nove máquinas.

    A estratégia de descarbonização do Grupo InPost é um complemento integral da sua estratégia empresarial. A pegada de carbono das entregas dos lockers da InPost gera até 98% menos emissões de CO2 na última milha, em comparação com as entregas ao domicílio. O Grupo está também a investir no desenvolvimento da electromobilidade em termos de frota e de carregadores eléctricos.

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