AEP e ACP apelam para que Aeroporto Francisco Sá Carneiro não fique esquecido
Em comunicado conjunto as duas associações “congratulam a decisão do Governo” sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, mas apelam para a realização de obras de ampliação e melhoramento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro

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A Associação Empresarial de Portugal e a Associação Comercial do Porto consideram que as infraestruturas de conectividade com o exterior, como os aeroportos, as ligações ferroviárias e rodoferroviárias, assumem um papel fundamental para o processo de internacionalização da economia portuguesa (por forma a atingir a meta da intensidade exportadora para, pelo menos, 60% do PIB até 2030, aproximando Portugal de países europeus de dimensão semelhante) e, consequentemente, para o crescimento e desenvolvimento económico do país.
As duas associações congratulam o Governo português pela decisão de avançar com uma solução para ultrapassar os constrangimentos da infraestrutura aeroportuária da capital, mas apelam ao Governo “para não ignorar a importância estratégica que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem para o país, servindo em particular as regiões portuguesas mais industrializadas, fortemente exportadoras e que geram excedentes na sua balança comercial, bem como a euro-região do Norte de Portugal e Galiza”.
Em comunicado conjunto, a AEP e a ACP defendem que “o Governo deve reavaliar, em termos estratégicos, o importante papel do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que tem ainda um potencial de crescimento por custos mínimos, e avançar de imediato com os investimentos que, por diversas vezes, a AEP e a ACP sinalizaram, juntamente com outras entidades, públicas e privadas, nomeadamente no âmbito do Grupo de Trabalho para a Conectividade Aérea da Região Norte”.
“O investimento em obras de ajustamento necessário, ampliação e melhoramento desta importante infraestrutura aeroportuária, que é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, é fundamental, por forma a desempenhar um papel mais relevante nas ligações de Portugal com o mundo.
Este é um investimento claramente reprodutivo e multiplicador do crescimento económico, assumindo um caráter ainda mais premente e de complementaridade, ao permitir aumentar a capacidade de resposta do país durante o período de construção do novo aeroporto, que o Aeroporto Humberto Delgado não permite assegurar, tendo em conta a saturação da sua capacidade de resposta à crescente procura.”
Assim, “para a AEP e a ACP, está na altura de se avançar com uma reavaliação do potencial de complementaridade do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, tendo em conta a sua disponibilidade, com alguns ajustamentos já equacionados e projectados”.