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    Aprovada a proposta final para a operação de reabilitação da Quinta do Ferro

    A versão final da Operação de Reabilitação Urbana sistemática da Quinta do Ferro, um passo essencial para a resolução de um dos maiores desafios urbanísticos da cidade de Lisboa ao longo das últimas décadas, foi aprovada por unanimidade em reunião da Câmara Municipal de Lisboa

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    Aprovada a proposta final para a operação de reabilitação da Quinta do Ferro

    A versão final da Operação de Reabilitação Urbana sistemática da Quinta do Ferro, um passo essencial para a resolução de um dos maiores desafios urbanísticos da cidade de Lisboa ao longo das últimas décadas, foi aprovada por unanimidade em reunião da Câmara Municipal de Lisboa

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    Este modelo resulta de um processo com cerca de dois anos, que incluiu reuniões privadas e sessões públicas de esclarecimento com os moradores, com associações e com os proprietários, e cuja fase mais recente foi a discussão pública da Operação de Reabilitação Urbana Sistemática, que decorreu entre 17 de Outubro e 28 de Novembro de 2023.

    Depois de ser analisadas e ponderadas as diversas participações, foram acolhidas duas sugestões e duas reclamações, e foram respondidas todas as questões suscitadas nos pedidos de informação e esclarecimento. Na sequência das participações, foram revistas as peças desenhadas e rectificadas questões que provocaram dúvidas, tornando mais clara e compreensível a leitura.

    O modelo urbano proposto para a intervenção permite criar habitação acessível, espaços verdes e estacionamento, para além de estimular a reabilitação urbana através de incentivos previstos na Operação de Reabilitação Urbana.

    “Hoje demos um passo decisivo, que nos vai permitir, finalmente, depois de muitos anos de indefinição e de intervenções falhadas, dar início à regeneração da Quinta do Ferro. Vamos reabilitar esta zona central, respondendo aos anseios da comunidade local, e abri-la à cidade”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Lisboa. “Lisboa é feita para todos e não podemos tolerar que continue a existir uma cidade esquecida”, acrescenta Carlos Moedas, lamentando o abandono a que a Quinta do Ferro e os seus moradores foram votados durante décadas.

    “Esta resolução só foi possível graças ao trabalho incansável do Urbanismo da Câmara de Lisboa, que liderou um longo trabalho de diálogo e concertação com os moradores e proprietários da Quinta do Ferro, sem nunca impor soluções pré-definidas”, sublinha por sua vez a vereadora do Urbanismo da Autarquia. A vereadora Joana Almeida salienta ainda que este processo poderá servir de inspiração para o futuro: “Este é um verdadeiro exemplo da nossa forma de fazer cidade. O processo participativo na Quinta do Ferro foi exemplar e consideramos que será um modelo a seguir em outros processos complexos”.

    Após esta aprovação em reunião da Câmara Municipal de Lisboa, a proposta será submetida à Assembleia Municipal para discussão e votação. O passo seguinte será o lançamento do concurso de empreitada até ao final de 2024, permitindo avançar com a primeira fase da operação.

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    11 de Março Dia Mundial da Canalização

    A propósito de mais uma edição do Dia Mundial da Canalização, que se celebra a 11 de Março, a Geberit sublinha a importância de se apoiar o trabalho dos profissionais da canalização para melhorar o acesso da população à água potável e às redes de saneamento higiénicas e seguras

    No próximo dia 11 de Março celebra-se o Dia Mundial da Canalização (World Plumbing Day) por iniciativa do Conselho Mundial da Canalização (WPC). A Geberit junta-se a esta celebração que procura sensibilizar a sociedade sobre o papel essencial do trabalho dos canalizadores na saúde pública e o acesso seguro da população mundial à água potável e a redes de saneamento higiénicas.

    A aposta da Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, por ocasião do World Plumbing Day, é clara: as empresas do sector devem desenvolver tecnologia que integre inovação e funcionalidade para melhorar a vida das pessoas. Assim, a empresa destaca a importância de criar soluções que não só proporcionem conforto aos utilizadores das casas de banho, como também facilitem o trabalho do profissional com sistemas fiáveis, eficientes, de instalação fácil e manutenção simples.

    Para David Mayolas, director-geral da Geberit Iberia, apoiar o World Plumbing Day é sinónimo de “valorizar a actividade dos profissionais da canalização. O trabalho deles é complexo, qualitativo e fundamental para a saúde da população. O sector tem o desafio de proteger esta profissão e conseguir que a sociedade lhe atribua o valor que merece. A qualidade da água que consumimos depende em grande medida de uma boa instalação e de uma manutenção eficaz dos sistemas de canalização da água das casas e edifícios de todo o mundo. Apoiando o trabalho da canalização, apostamos em cuidar do futuro da humanidade”, defende o responsável.

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    Lisboa: Moedas lança primeira pedra da Unidade de Saúde da Ribeira Nova

    O novo edifício terá três pisos, 10 gabinetes de consultas médicas e enfermagem, duas salas de tratamentos, zona de espera com espaço infantil, cafetaria, e acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida

    O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, assinalou o lançamento da primeira pedra da Unidade de Saúde Familiar (USF) Ribeira Nova, na freguesia da Misericórdia. Na cerimónia simbólica, foi assinado o auto de presença e enterrada uma cápsula do tempo.

    O novo edifício terá três pisos, 10 gabinetes de consultas médicas e enfermagem, duas salas de tratamentos, zona de espera com espaço infantil, cafetaria, e acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida.

    Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), destacou o esforço da autarquia na melhoria dos serviços de saúde da cidade. “Esta unidade de saúde da Ribeira Nova, que está a nascer aqui no coração do Cais do Sodré, é mais uma garantia de que Lisboa cuida”.

    Por isso, acrescentou, “estamos a investir mais de 44 milhões de euros” em unidades de saúde: “Construímos sete centros de saúde [ Ajuda, Alcântara, Beato, Benfica-Fonte Nova, Marvila, Restelo e Sapadores-Graça ], e temos mais três em desenvolvimento [ Ribeira Nova, Campo de Ourique e Parque das Nações ]”.

    A construção da USF Ribeira Nova resulta de um acordo entre a CML e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, para melhorar a qualidade dos cuidados primários e garantir maior proximidade no atendimento à população.

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    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)
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    Habitação: Porto abrande subida de preços e cresce nas vendas

    Os dados do desempenho do mercado residencial do Porto da Confidencial Imobiliário destacam o abrandamento da subida de preços para 7,8%  e o crescimento de 19% nas vendas. A região lidera o investimento nacional em nova promoção

    Os preços das casas no Porto aumentaram 7,8% em 2024 face ao ano anterior, uma subida menor que a de 10,7% registada em 2023 (menos 2,9 pontos percentuais). No mesmo período, as vendas de habitação na cidade aumentaram 19,0%, estimando-se a transação de 6.800 fogos em 2024, e deram entrada na autarquia pedidos para o licenciamento de 3.410 novas casas, o maior volume de investimento em nova habitação do país.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário, que divulga os principais indicadores de desempenho do mercado residencial do Porto para o ano 2024.

    No contexto dos preços, cuja evolução é apurada através do Índice de Preços Residenciais considerando a taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, o arrefecimento da subida verificado no Porto é comum a Lisboa, bem como a outros mercados da Área Metropolitana do Porto, nomeadamente Vila Nova de Gaia, Maia, Gondomar e Valongo. Sem prejuízo deste abrandamento, o Porto continua a ser um dos mercados da Área Metropolitana com um maior crescimento dos preços, apenas superado em 2024 pelos concelhos de Espinho (8,6%), Póvoa de Varzim (12,0%) e Vila do Conde (16,9%).

    No que concerne as vendas, estima-se a transacção de 6.800 casas no Porto em 2024, conforme as projecções realizadas a partir da base de dados SIR-Sistema de Informação Residencial. Trata-se de um crescimento da ordem dos 19,0% face aos 5.700 fogos vendidos em 2023, alinhando o ritmo de recuperação das transacções com os restantes mercados metropolitanos, todos com variações anuais de 19% a 21%. O Porto mantém-se como o principal mercado residencial da região, com 28% das vendas em 2024, liderando também em preço, ao transaccionar a uma média de 3.356€/m2. A cidade é a única da região com valores médios de venda superiores a 3.000€/m2, colocando o preço 32% acima da média regional, que atingiu 2.461€/m2.

    O Porto evidenciou-se também no mapa do investimento em nova promoção residencial, registando em 2024 pedidos para o licenciamento de 3.410 novos fogos e liderando o pipeline a nacional a par de Vila Nova de Gaia, onde a carteira de fogos projectados em 2024 ascendeu a 3.400 unidades. Todos os restantes concelhos do país registaram, em 2024, pipelines inferiores a 3.000 fogos, conforme mostram os dados do Pipeline Imobiliário, apurado com recurso aos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE. O número de fogos em carteira no Porto aumentou 33% face a 2023, ano em que deram entrada na autarquia pedidos para o licenciamento 2.567 habitações. O Porto agregou, em 2024, 25% do pipeline de nova promoção residencial na respectiva Área Metropolitana.

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    Câmara do Marco de Canaveses adjudica ETAR por 2,2M€

    A nova ETAR vai ainda contribuir para a eliminação de passivos ambientais existentes no Lugar da Agrela, em Vila Boa de Quires, e em Talhos, na freguesia de Constance

    O Município do Marco de Canaveses aprovou a adjudicação da empreitada para a construção da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Agrela e Constance, pelo valor de 2,2 milhões de euros.

    O novo equipamento, que será construído no lugar de Talhos, Constance, vai permitir servir um total de cerca de 2.500 marcuenses daquela freguesia e de Vila Boa de Quires e Maureles.

    A nova ETAR vai ainda contribuir para a eliminação de passivos ambientais existentes no Lugar da Agrela, em Vila Boa de Quires, e em Talhos, na freguesia de Constance.

    O prazo de execução da obra é de 455 dias, após a consignação, e prevê-se que o equipamento tenha a capacidade de tratar efluentes de origem urbana numa quantidade média estimada de 600 metros cúbicos por dia.

    Recorde-se que, recentemente, a Câmara Municipal aprovou duas propostas para investir mais 7,3 milhões de euros no alargamento das redes de água e saneamento em várias freguesias, beneficiando um total de 1860 marcuenses.

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    Dils e Porta da Frente Christie’s comercializam Nama House Carcavelos

    Promovido pela Stone Capital e AEMG, o aparthotel de 5 estrelas, composto por 45 apartamentos, encontra-se agora na segunda fase do seu lançamento comercial

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    O novo aparthotel de 5 estrelas, situado em Carcavelos, a poucos passos da praia, é promovido pela Stone Capital, em conjunto com a AEMG. A comercialização está a cargo da Dils e da Porta da Frente Christie’s. O Nama House, que se encontra agora na segunda fase do seu lançamento comercial, é composto por 45 apartamentos exclusivos, de tipologias T1 a T4.

    Concebido pelo estúdio Broadway Malyan, o Nama House destaca-se pela sua arquitectura costeira, que alia um design contemporâneo, que se integra de forma harmoniosa com a natureza. O empreendimento apresenta amplas fachadas de vidro e generosos terraços com vistas deslumbrantes sobre o mar, enriquecidos por acabamentos em madeira natural, que reforçam a sensação de tranquilidade e bem-estar.

    Os apartamentos encontram-se totalmente mobilados e decorados pela marca Restoration Hardware (RH), garantindo um ambiente sofisticado e acolhedor.

    Distinguindo-se pelos seus serviços exclusivos, o Nama House oferece limpeza, concierge e lavandaria. Além disso, disponibiliza um conjunto de amenities diferenciadoras, incluindo uma piscina exterior, um ginásio totalmente equipado, uma sala de jogos e um restaurante no jardim do empreendimento, onde os residentes podem desfrutar de uma experiência gastronómica assinada por um Chef.

    “O Nama House Carcavelos não se limita a oferecer apartamentos, promove um conceito de serviced living, que alia a qualidade de vida a uma experiência única, respondendo às crescentes expectativas dos clientes que procuram mais do que uma localização, zona ou tipologia ideal”, afirma Patrícia Barão, partner residential da Dils Portugal

    João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s destaca, ainda, a sua “localização única”. “Junto da praia e a 15 minutos de carro do centro de Lisboa, em Carcavelos poderá usufruir desde serviços locais e óptimos restaurantes a escolas internacionais”.

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    Construção: Um plano a 10 anos e um investimento de 5MM€ para transformar o sector

    A “Estratégia Transformadora para o Sector da Construção em Portugal” , elaborada pela EY Parthenon para a AICCOPN, aponta o caminho para “um sector resiliente, inovador, dinâmico e alinhado com valores ambientais e sociais”, capaz de responder aos desafios nacionais e oportunidades internacionais

    Apresentado durante a conferência “Portugal 2030 Futuro Estratégico para o sector da Construção”, organizada pela AICCOPN, o plano elaborado pela EY Parthenon traça as linhas gerais da estratégia transformadora do sector da construção ao longo dos próximos dez anos, assente em quatro desígnios: “mais investimento em habitação e infraestruturas; maior valorização das empresas da cadeia de valor da construção; aumento da eficiência do mercado; intensificação da internacionalização da engenharia e construção”.

    Quatro desígnios que estão alinhados com quatro objectos estratégicos do sector “associados a metas de impacto mensuráveis e ambiciosas reflectindo a transformação que se pretende imprimir até 2030. Desde logo um crescimento anual real do sector entre 3 a 5%; produtividade e rendibilidade, visando um aumento de 43% da produtividade aparente do trabalho; um sector alinhado com as preocupações de sustentabilidade ambiental que procura atingir 100% de certificação energética superior; e uma atractividade e reputação sectorial, com uma proporção de 15% de mulheres e 50% de jovens.

    Anunciados os objectivos o caminho para o concretizar passa por um plano de acção composto por 20 projectos estruturantes, dos quais oito são considerados prioritários, que tem associado um investimento (indicativo) total de 5 366 mil milhões de euros. Os projectos estão organizados em vários eixos de intervenção, como sejam a inovação, a qualificação e transferência de conhecimento, a atracção e retenção de talento, internacionalização, concertação estratégica e financiamento. A concretização do plano tem por base não só o engajamento das empresas do sector, mas também de organismos e entidades parceiras, o sector público, associações e clusters, sem esquecer a área académica. Entre os projectos considerados prioritários estão aqueles focados no desenvolvimento de áreas urbanas sustentáveis e capacitação empresarial; transformação digital, descarbonização e transição circular, apoio nos processos de internacionalização, assim como o fomento à colaboração na cadeia de valor da construção.

    Urgência na transformação
    A urgência na transformação do sector reconhece “a sua elevada importância estratégica no contexto da economia nacional, caracterizando-se por uma elevada amplitude da sua cadeia de valor. Números referidos pelo estudo apontam para a existência de 132 mil empresas, a grande maioria de micro e pequena dimensão, que empregam 460 mil empregos, cerca de 10% do pessoal ao serviço nas empresas, e que gera um VAB de 11 mil milhões, um dos mais elevados da Europa (Portugal ocupa a 17ª posição no ranking do VAB do sector ao nível da União Europeia. Mas o estudo também lhe aponta as fraquezas, sobretudo ao nível da internacionalização, sem preparação e com retrocessos recentes, o baixo nível de produtividade inferiores a outros sectores de actividade e à média europeia, e a baixa orientação para a inovação das empresas quando comparadas com outros sectores em Portugal.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Fundação “O Século” vai avançar com alojamento na Ericeira

    O investimento, contratualizado com o BPI, está avaliado em 1,3 milhões de euros

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    A Fundação “O Século” contratou com o BPI um Financiamento Verde (Green Loan) no montante de 1,3 milhões de euros, com um prazo de 6 anos, formalizada através de uma cessão de créditos. A operação destina-se a financiar a construção de um projeto turístico na Ericeira (concelho de Mafra) cujas receitas contribuirão para o financiamento da atividade social da Fundação.

    A futura unidade de Alojamento Local da Fundação “O Século” terá 44 camas no total. O investimento e financiamento foram efetuados de acordo com critérios de sustentabilidade, incluindo a instalação de capacidade própria de produção de energia (UPAC de 18 Kwh de potência), tratamento de águas cinzentas, sistema de rega gota a gota, postos de carregamento para viaturas elétricas e instalação de bombas de calor. O projeto obteve uma pré-classificação energética da ADENE B- “Grande Renovação”.

    A intervenção social da Fundação “O Século” inclui o apoio a crianças em risco, a ajuda a pessoas idosas e aos mais dependentes e desfavorecidos. A instituição apoia diariamente uma média de 600 utentes (crianças, jovens e idosos), para além dos cerca de 800 beneficiários anuais das colónias de férias e outras iniciativas.

    A Fundação “O Século” nasceu em 1998 para prosseguir e desenvolver a obra social do Jornal “O Século”, iniciada em 1927 com a criação da sua Colónia Balnear Infantil. Um ano depois, a Fundação “O Século” foi reconhecida como Fundação de Solidariedade Social, obtendo o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). Atualmente, as Colónias de Férias para crianças são, apenas, uma das diferentes valências que compõem a extensa e relevante obra social desenvolvida pela Fundação, a que se junta alguns serviços de sustentabilidade social como o Turismo d’ “O Século”, a Cozinha d’ “O Século” e o aluguer de espaços que, entretanto, foram criados com o objetivo de financiar e desenvolver a diversificada Obra Social.

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    Lhoist e TotalEnergies inauguram Central Solar da Lusical em Santarém

    Esta instalação fotovoltaica na fábrica Lusical da Lhoist é o resultado da parceria anunciada em 2022. A nova central solar será capaz de gerar anualmente cerca de 5,4 GWh de electricidade renovável

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    A Lhoist, um dos principais produtores mundiais de cal, dolomita e soluções minerais, e a TotalEnergies, empresa energética global integrada, inauguram uma central solar situada na fábrica da Lusical, no concelho de Santarém. Este projecto permitirá à fábrica reduzir a sua pegada ambiental através do uso de energia renovável, alinhando-se com a estratégia global do Grupo Lhoist.

    A nova unidade fotovoltaica tem uma capacidade instalada de 3,2 MWp, composta por cerca de 5.500 painéis fotovoltaicos de alta eficiência, abrangendo uma área de cerca de 5 ha. A nova central solar será capaz de gerar anualmente cerca de 5,4 GWh de electricidade renovável.

    A central solar será operada pela TotalEnergies e irá cobrir uma parte significativa do consumo da fábrica (cerca de 27%), reduzindo a dependência da rede eléctrica e minimizando custos operacionais, através de energia renovável produzida diretamente no local. Com esta produção prevê-se uma redução das emissões de CO2 em aproximadamente 1.500 toneladas por ano.

    A instalação da central foi conduzida pela TotalEnergies garantindo um sistema de gestão optimizado para maximizar a eficiência da geração solar. O projecto inclui a utilização de robôs de limpeza nos painéis PV para limitar o impacto da sujidade na superfície dos painéis solares e assim optimizar o desempenho deste sistema fotovoltaico.

    Parceria estratégica entre Lhoist Lusical e TotalEnergies
    Esta parceria surge na sequência de um primeiro acordo exclusivo assinado entre os grupos Lhoist e TotalEnergies para o codesenvolvimento de centrais eléctricas fotovoltaicas em várias instalações da Lhoist na Península Ibérica. No total, são mais de 14.000 painéis fotovoltaicos que cobrirão quase 30% do consumo de electricidade das instalações da Lhoist com energia renovável produzida directamente nestas centrais solares. O projecto para a Iberian Lhoist compreende a instalação de sistemas solares no solo em três sedes da empresa: Tiebas em Navarra, Estepa em Sevilha e esta em Santarém, Portugal.
    “As nossas soluções de geração distribuída estão presentes em mais de 30 países em todos os continentes. Graças à confiança e proximidade que estabelecemos com os nossos clientes B2B, como a Lhoist, à dedicação das nossas equipas e à experiência da nossa empresa, estamos hoje a celebrar o um importante avanço no nosso crescimento no ramo das actividades de geração distribuída em Portugal. Esta instalação traz nova energia descarbonizada, bem como um impacto positivo na eficiência da fábrica em questão”, disse Timur Nuñez-Yanowsky, chefe da renewables distributed generation iberia da TotalEnergies.

    “Esta nova central solar fotovoltaica desenvolvida em parceria com a TotalEnergies marca um marco importante na nossa estratégia de descarbonização. Para além desta transição para a energia solar, a nossa abordagem mais ampla inclui também a evolução para combustíveis de baixo carbono ou descarbonizados, como a biomassa. Na Lhoist, acreditamos firmemente que a redução da nossa pegada de carbono passa por uma diversificação das soluções energéticas, aliando inovação e responsabilidade ambiental», afirmou por sua vez Juan Martinez, director de operações da ibéria, na Lhoist Southern Europe.

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    Antiga fábrica em Alcântara reconvertida para apartamentos turísticos

    A limehome, operador de apartamentos turísticos na Europa, reforça a sua presença em Lisboa com a assinatura de contrato para novo projecto em Alcântara que irá criar 57 novos apartamentos turísticos

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    A limehome, operador de apartamentos turísticos na Europa, reforça a sua presença em Lisboa com dois marcos importantes: a recente abertura da sua nova propriedade na zona do Campo Pequeno e a assinatura do contrato do novo projecto em Alcântara. Ambas as localizações foram escolhidas estrategicamente para garantir uma forte presença da limehome em áreas com elevado potencial.

    O projecto da Rua Maria Luísa Holstein, em Alcântara, irá converter uma antiga fábrica em ruínas num espaço moderno com 57 apartamentos totalmente equipados e uma área de apoio dedicada à restauração. Sem revelar valores de investimento, em nota enviada ao CONSTRUIR, o operador de apartamentos turísticos europeu sublinha que a localização do activo, junto à LX Factory, reforça o posicionamento estratégico da limehome, “antecipando o crescimento e a valorização desta área nos próximos anos. A inauguração está prevista para 2028/29”.

    Já em operação está a mais recente unidade da limehome em Lisboa, situada na Avenida dos Defensores de Chaves, 95. Esta propriedade, a quarta em actividade na capital, conta com 38 estúdios e apartamentos T1, “oferecendo uma experiência de alojamento moderna e digitalizada”.

    De acordo com Daniel Hermann, chief growth officer da limehome, o objectivo é consolidar e aumentar a presença em todo o território nacional “Com esta abertura, aproximamo-nos das 200 unidades em funcionamento, tendo mais de 300 em contrato. Estas novas propriedades certamente terão o mesmo sucesso do nosso portfólio actual em Lisboa, não só pela sua localização privilegiada, mas também pelas características únicas dos próprios edifícios, que prometem oferecer uma experiência excepcional aos hóspedes”, afirma.

    Já com unidades disponíveis no Porto, em Lisboa e Évora, a limehome pretende estender-se a todas as regiões de Portugal, oferecendo estadias confortáveis em unidades modernas e práticas. Sempre com localizações estratégicas, dentro e fora dos centros urbanos, a total digitalização dos processos facilita e flexibiliza a utilização por parte do cliente.

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    LNEG e IGTL avaliam potencial mineral de Timor-Leste

    Cooperação internacional entre os Serviços Geológicos de Portugal e Timor-Leste procura inventariar potencial mineral de Timor Leste. Já identificado potencial para crómio, níquel, cobre e ouro 

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    O LNEG, enquanto Serviço Geológico de Portugal está a colaborar com o Instituto de Geociências de Timor-Leste (IGTL) na avaliação do potencial mineral do país. O trabalho é liderado por Igor Morais, da Unidade de Recursos Minerais e Geofísica do LNEG, e pretende dar um contributo decisivo na inventariação e estudo sistemático das verdadeiras potencialidades de Timor-Leste.

    A indústria extractiva, em particular a dos recursos minerais metálicos, apresenta um factor decisivo no desenvolvimento sustentável das sociedades modernas. A crescente procura por matérias- primas “metálicas” resulta, principalmente, do crescimento da população mundial, aliado ao anseio de muitos de querer atingir um melhor nível e qualidade de vida.

    Aliados a este crescimento na procura, estão os crescentes riscos no seu suprimento, nomeadamente na União Europeia, cuja economia é altamente deficitária para um grande conjunto destas substâncias. Conflitos armados, tensões políticas e geopolíticas, como a que vivemos actualmente, colocam uma pressão cada vez maior na comunidade científica, em particular na área da Geologia, para a descoberta de novos depósitos minerais.

    É neste contexto e pelo fato de os recursos minerais serem um fator preponderante no desenvolvimento de um país, que surge a cooperação entre o LNEG, enquanto Serviço Geológico de Portugal e o IGTL. Esta é uma área o LNEG tem larga experiência, tanto em projectos nacionais como internacionais (África e América do Sul).

    “Numa primeira abordagem, existe a necessidade de ser feita a inventariação de qual ou quais as principais “commodities” existem no território. Esta inventariação está a ser feita por equipas do IGTL e do LNEG através de extensas campanhas de reconhecimento de campo. Existe depois a necessidade de colocar toda essa informação em mapas de escalas adequadas como já foi feito com a publicação preliminar dos três primeiros mapas de Ocorrências Minerais. Numa segunda fase estudos detalhados devem ser realizados em áreas de maior detalhe aplicando todo o “know-how” das equipas através de técnicas inovadoras”, explica Igor Morais. Segundo o investigador, “existe potencial já identificado para crómio, níquel, cobre e ouro”.

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