Preço médio dos imóveis nos Açores cresce 6%
Preço médio dos imóveis nos Açores atinge os 178 mil euros em 2023, apesar da subida em cerca de 6% do valores face ao período homólogo, o tempo médio que um imóvel está no mercado caiu 18%

CONSTRUIR
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
UPAC da Saint-Gobain Abrasivos permite poupar 40% de energia/ano
JLL e Dils iniciam comercialização de empreendimento histórico em Lisboa
A ERA Portugal analisou os dados relativos à operação da sua rede imobiliária no arquipélago dos Açores durante o ano de 2023 e identificou algumas tendências relevantes de mercado: maior procura, crescimento no volume de negócios e subida generalizada do preço médio de venda face a 2022.
Para a imobiliária, esta tendência de subida surge naturalmente. “O problema estrutural que temos há décadas no sector imobiliário em território continental também se está a sentir nas regiões autónomas, sobretudo porque estamos perante um arquipélago que devido às suas características intrínsecas pode proporcionar uma excelente qualidade de vida. As viagens democratizaram-se e o turismo intensificou-se, por um lado, e por outro, a procura aumentou sem que a construção tenha acompanhado na mesma proporção.”, afirma Rui Torgal, CEO da ERA Portugal.
Com base nestes indicadores, a marca continua a reforçar a sua presença na região e acaba de inaugurar uma nova agência na Terceira. “Uma ilha estratégica pela dimensão e potencial de crescimento imobiliário”, admite Rui Torgal.
O preço médio de venda dos imóveis na região rondou os 178 mil euros em 2023, representando um aumento +6% em relação aos 167 mil euros registados no ano anterior. O tempo médio de venda dos imóveis caiu -18% no espaço de um ano. Entre a angariação e a escritura, o valor passou de 204 dias em 2022 para 168 dias em 2023.
Tanto os apartamentos (+17%), como os terrenos (+15%) e as moradias (+3%) registam uma subida no preço médio em 2023 quando comparado ao ano anterior. No entanto, os apartamentos acabam por se destacar ao passarem de aproximadamente 193 mil euros para 225 mil euros.
No caso dos terrenos, o registo evoluiu de aproximadamente 101 mil euros em 2022 para 116 mil em 2023. Ao passo que nas moradias o preço médio passou de 175 mil euros em 2022 para 180 mil euros em 2023.
O TOP4 das nacionalidades dos clientes que mais compraram nos Açores em 2022 era composto pela portuguesa, norte-americana, francesa e brasileira. Em 2023 mantem-se o mesmo perfil de clientes, com excepção da nacionalidade francesa que foi substituída pela canadiana.
Facturação e volume de negócios da ERA crescem na região
As agências ERA a operar nos Açores destacam-se pelo crescimento (+4%) da facturação da marca proveniente da região em apenas um ano e com base apenas em imóveis transaccionados neste arquipélago. Em 2022 a ERA facturou cerca de 4,15 milhões de euros, enquanto 2023 registou um valor aproximado de 4,33 milhões de euros.
Também no volume de negócios se registou uma subida (+3%) em 2023. Os negócios efectuados na região geraram aproximadamente 78,8 milhões de euros em 2022 e 81,5 milhões de euros no ano passado.
A ERA reforçou a presença nos Açores com a abertura da sua sexta agência, desta vez na ilha Terceira. Este novo espaço junta-se aos já existentes na Horta e no Pico, bem como em São Miguel (Ponta Delgada e Ribeira Grande). No seguimento desta inauguração, a ERA pretende recrutar mais de uma dezena de colaboradores. “A melhoria da qualidade de vida e a segurança são as principais responsáveis por um crescimento global da procura que, consequentemente, traz um potencial de negócio enorme a toda a região e à Terceira em particular”, justifica Tiago Azevedo, Franquiado da ERA Terceira