Lagoas Park produzirá a sua própria energia nos próximos dois anos
Esta medida insere-se no plano de investimentos de 25 milhões de euros que pretende tornar o Lagoas Park não só “o maior parque empresarial de Portugal, mas também um dos mais sustentáveis” da Europa
CONSTRUIR
Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€
“Um futuro sustentável para a Construção” domina programação da 31ªConcreta
Casa cheia para a 31ª edição da Concreta
Signify ‘ilumina’ estádio do Sporting Clube de Portugal
Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha
Tecnológica Milestone com 36% de mulheres nas áreas STEM supera média nacional
Sede da Ascendi no Porto recebe certificação BREEAM
KW assinala primeira década em Portugal com videocast
LG lança em Portugal nova gama de encastre de cozinha
CONCRETA de portas abertas, entrevista a Reis Campos, passivhaus na edição 519 do CONSTRUIR
A Henderson Park, gestora de fundos de investimento imobiliários privados, que adquiriu o Lagoas Park em 2020, anunciou que nos próximos dois anos pretende desenvolver o seu próprio sistema de produção de energia.
Esta medida insere-se no plano de investimentos de 25 milhões de euros que pretende tornar o Lagoas Park não só “o maior parque empresarial de Portugal, mas também um dos mais sustentáveis” da Europa. O plano tem vindo a ser implementado em várias áreas do parque, centrado na reabilitação dos edifícios de escritórios, na melhoria das infraestruturas existentes e na criação de novos sistemas e equipamentos que optimizem a gestão e a eficiência operacional global e que tem como objectivo reposicionar a oferta do parque, melhorando a experiência dos milhares de colaboradores que ali trabalham, mas também atrair e reter inquilinos nacionais e internacionais.
Entre as principais medidas destinadas a esta optimização em termos de sustentabilidade, o Lagoas Park passará a dispor de um novo e mais eficiente sistema de rega, cujo objectivo é atingir o mínimo consumo de água necessário. A fonte de água a utilizar neste sistema será através de água de furo e do reaproveitamento de águas pluviais.
No âmbito desta missão de criar um parque mais sustentável, está também em projecto a instalação de painéis fotovoltaicos no interior do parque, de modo que parte da energia consumida pelos edifícios provenha de fontes renováveis.
Os projectos de eficiência energética em curso no parque estão a progredir de forma constante e têm sido bem recebidos pelos ocupantes que reconhecem a importância, tanto a nível comercial como de reputação, ao fazer parte de um parque empresarial empenhado em atingir objectivos ambientais ambiciosos. O investimento em iniciativas de sustentabilidade para nos tornarmos cada vez mais autossuficientes em termos energéticos e minimizarmos o consumo de recursos, enquanto fornecemos as melhores instalações, serviços e ambiente para os nossos ocupantes, garantirá que o Lagoas Park se mantenha entre os parques empresariais líderes na Europa no futuro”, considera Ronan Webster, director de Gestão de Activos da Henderson Park.
A implementação destas medidas, em paralelo com uma estratégia de sustentabilidade, alinhada com os requisitos da avaliação BREEAM In-Use, desenvolvida entre a equipa de consultoria de ESG da CBRE e a Henderson Park permitiu a obtenção desta certificação para os primeiros dois edifícios, com um resultado de Excellent no final de 2023. A intenção é concluir as certificações de mais quatro edifícios, até ao final de 2024.
No âmbito deste projecto de intervenção, o Lagoas Park já implementou uma série de medidas para melhorar o seu desempenho e eficiência ambiental, incluindo a transformação de toda a iluminação em LED (interior e exterior), a instalação de painéis fotovoltaicos na cobertura de alguns dos edifícios (o que permite uma poupança de mais de 20% no consumo anual de energia), a substituição da utilização de gás para aquecimento em todos os edifícios de escritórios por equipamentos de origem energética mais eficientes, a instalação de torneiras de baixo consumo para reduzir o consumo de água, incluindo um sistema de alarme para monitorizar o consumo e evitar fugas, monitores para o consumo de energia, a redução da utilização de fontes e lagos decorativos, a substituição completa da rede de irrigação, a realização de estudos de biodiversidade e de impacto ambiental e, finalmente, a contabilização das taxas de resíduos e de reciclagem, bem como a avaliação e melhoria das questões relacionadas com o bem-estar.