Habitação: Preços aceleraram no 3ª trimestre de 2023
Os dados constam no último relatório do INE que confirmam a subida do preço mediano das habitações em Portugal para 1 641€/m2. Valor que representa mais 10% que no período homólogo e cerca de + 9% face ao trimestre anterior
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“O preço mediano da habitação aumentou, face ao período homólogo, em 22 das 26 sub-regiões NUTS III, destacando-se o crescimento na região autónoma da Madeira: +43,0% “, refere o INE no seu boletim “Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local”.
A aceleração dos preços da habitação abrangeu 13 dos 24 municípios mais populosos, com destaque para Barcelos (+9,1 p.p.) e Guimarães (+8,9 p.p.). “As cinco sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados – Grande Lisboa, Algarve, Região Autónoma da Madeira, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto – apresentaram também os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador (território nacional e estrangeiro)”. O município do Porto registou um acréscimo de +5,8 p.p. e o de Lisboa um decréscimo de -5,6 p.p. Os municípios de Lisboa (4 167 €/m2), Cascais (4 045 €/m2), Oeiras (3 216 €/m2) e Porto (3 104 €/m2) apresentaram os preços da habitação mais elevados.
Os estrangeiros são os que despendem mais com a compra da habitação. No 3º trimestre de 2023, o valor mediano de alojamentos familiares transaccionados em Portugal envolvendo compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi 2 279 €/m2 (+4,5% relativamente ao trimestre homólogo), enquanto que no caso das transacções efectuadas por compradores com domicílio fiscal em território nacional este valor foi 1 602 €/m. “Nas sub-regiões Grande Lisboa e Área Metropolitana do Porto, o preço mediano (€/m2) das transacções efectuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou, respectivamente em +83,4% e +56,8%, o preço das transacções por compradores com domicílio fiscal em território nacional”, pode ler-se no documento.
Por outro lado, o INE refere ainda que no 3º trimestre de 2023, ocorreu uma desaceleração dos preços da habitação em 11 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (17 no 2º trimestre de 2023).