Setúbal: Requalificação do Forte de S. Filipe mantém actividade hoteleira
A confirmação surge na sequência da assinatura do financiamento de 1,1 M€ para a requalificação do imóvel, cujo contrato foi celebrado, esta quinta-feira, dia 11 de Janeiro, entre a Câmara de Setúbal e o Estado

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As obras de conservação que se encontram a decorrer no Forte de São Filipe, em Setúbal, vão permitir a continuidade do monumento nacional para o uso de actividades hoteleiras. A confirmação surge na sequência da assinatura do financiamento de 1,1 milhões de euros para a requalificação do imóvel, cujo contrato foi celebrado, esta quinta-feira, dia 11 de Janeiro, entre a Câmara de Setúbal e o Estado.
“Para nós é da maior importância o investimento neste monumento, em particular porque temos investido bastante nos últimos anos para que o Forte de São Filipe se mantenha aberto ao público, como ‘ex-libris’ que efectivamente é da nossa cidade”, disse Carla Guerreiro, vice-presidente, na cerimónia que se realizou no salão nobre dos Paços do Concelho e que contou com João Carlos Santos, director-geral do recém criado instituto público Património Cultural.
“Acreditamos, igualmente, que este novo investimento possa ser decisivo para que o Forte volte a ter as capacidades hoteleiras que teve no passado, devolvendo, assim, à cidade e ao concelho uma oferta de excelência nesta área. Tudo temos feito para preservar o monumento e para o manter aberto aos setubalenses e a todos os que nos visitam”, frisou a vice-presidente.
Segundo Carla Guerreiro, entre outras acções, está prevista a “limpeza e retirada de espécies arbustivas nos paramentos das muralhas e zona de coroamento susceptível de causar danos profundos na alvenaria em pedra, a “reparação de fissuras e fendas” com materiais adequados, na zona de muralha, nos pátios e nas paredes das galerias, bem como o “eventual reforço estrutural nas zonas identificadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)”.
Isabel Cordeiro, secretária de Estado da Cultura, também presente na assinatura, lembrou que o financiamento das obras de conservação do Forte de São Filipe se enquadra na componente cultural da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com um montante global de 216 milhões de euros, que terá de ser executada até ao final do primeiro trimestre de 2026.