Obras arquitectónicas dos Açores reunidas em livro
Este projecto, coordenado pela arquitecta Flávia Almeida, surgiu de um convite feito pelo jornal Açoriano Oriental, sendo que tem como principais objectivos a promoção e valorização da arquitectura na região, através da criação de um roteiro arquitectónico

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O livro “Roteiro de Arquitectura dos Açores: Um itinerário crítico”, uma obra que reúne diversos artigos sobre obras arquitectónicas da Região Autónoma dos Açores, publicadas no jornal Açoriano Oriental durante o ano de 2022, foi apresentado no passado dia 16 de Dezembro, no Solar de Santo André, em Ponta Delgada.
Este projecto, coordenado pela arquitecta Flávia Almeida, surgiu de um convite feito pelo jornal Açoriano Oriental, sendo que tem como principais objectivos a promoção e valorização da arquitectura na região, através da criação de um roteiro arquitectónico, a par do roteiro de natureza já existente, e também pretende promover uma aproximação da arquitectura à comunidade, tornando a mesma acessível a todos através, por exemplo, da democratização e simplificação dos conceitos.
O livro, com prefácio do arquitecto Nuno Costa, presidente da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos, e editado pela Artes e Letras, consiste num conjunto de artigos escritos pelos arquitectos Carlos Marques, Flávia Almeida, Francisco Torres Pimentel, Igor Espínola de França, Joana Salsa Guarda, Paulo Vieitas, Pedro Garcia, Rui Pinto e Sílvia Santos, e Isabel Soares de Albergaria, investigadora com doutoramento na área da arquitectura.
Apresentada numa “linguagem acessível” e reunindo o conjunto de artigos dedicados à arquitectura, escritos com maior ou menor rigor científico e/ou técnico, “reflecte a personalidade e as áreas de interesse dos seus autores, com uma visão mais romântica, filosófica ou tecnicista, que ora enfatizam o contexto histórico ou o estilo arquitectónico, fazendo-nos recuar no tempo social e cultural”, refere Nuno Costa, acrescentando tratar-se de “um excelente contributo” para a valorização da profissão de arquiteto e para a promoção da arquitetura, enquanto elemento “caracterizador do desenvolvimento económico, social, ambiental e cultural” da Região e com “enorme potencial enquanto recurso turístico” e, sobretudo, “como garante da qualidade de vida dos cidadãos”.