Novo Aeroporto: Alcochete e Vendas Novas são as opções com “mais vantagens”
Alcochete é opção com mais vantagem e logo a seguir surge Vendas Novas. Já são conhecidas as recomendações da Comissão Técnica Independente para a construção do novo aeroporto de Lisboa. O documento entra, a partir de amanhã, dia 6 de Dezembro, e até 19 de Janeiro em consulta pública na plataforma Aeroparticipa.
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Alcochete é opção com mais vantagem e logo a seguir surge Vendas Novas. Já são conhecidas as recomendações da Comissão Técnica Independente (CTI) para a construção do novo aeroporto de Lisboa.
O relatório, apresentado esta terça-feira, dia 5 de Dezembro, no LNEC, em Lisboa, é o resultado de um processo “independente e transparente”, assegurado por uma “forte componente participativa”. O documento entra, a partir de amanhã, dia 6 de Dezembro, e até 19 de Janeiro em consulta pública na plataforma Aeroparticipa.
“É parte de uma identificação coletiva de problemas ambientais e de sustentabilidade, sempre com a preocupação de partilhar e construir conhecimento e de assegurar o supremo interesse nacional”, afirma a CTI.
Concluída a fase de avaliação, a CTI aponta caminhos possíveis para resolver o problema da localização do novo aeroporto, considerando como solução com mais vantagem para um hub intercontinental, a opção Aeroporto Humberto Delgado (Portela) + Campo de Tiro de Alcochete, até que este possa funcionar sozinho, sendo que para tal tem que ter no mínimo duas pistas. Outra solução viável seria o conjunto Aeroporto Humberto Delgado (Portela) + Vendas Novas, até que o aeroporto Vendas Novas pudesse, também, funcionar como único.
Por outro lado, foram consideradas “soluções inviáveis” para um hub intercontinental as opções Portela + Montijo ou Montijo hub por razões aeronáuticas e ambientais, bem como por razões económico- financeiras, devido à sua capacidade limitada e Portela + Santarém e Santarém, por razões aeronáuticas (de navegação aérea).
No seu todo, o documento divulgado hoje avalia as cinco Opções Estratégicas (OE) publicadas originalmente na RCM e três das OE seleccionadas pela CTI em Abril de 2023: AHD principal + Montijo complementar; Montijo principal + AHD complementar (com evolução para o Montijo substituir integralmente o AHD); Campo de Tiro de Alcochete (que substitua integralmente o AHD); AHD principal + Santarém complementar; Santarém (que substitua integralmente o AHD), AHD principal + Campo de Tiro de Alcochete complementar; Vendas Novas (que substitua integralmente o AHD); e AHD principal + Vendas Novas complementar.
Além disso, também, o contrato de concessão entre o Estado português e a ANA Aeroportos de Portugal é objecto de avaliação na AAE, uma vez que constitui uma forte condicionante à decisão.
Qualquer que seja a Opção Estratégica, a CTI sugere que se seleccione um modelo dual no curto prazo, com a opção desta evoluir para um modelo único no médio/longo prazo quando tiver sido criada suficiente massa crítica.
De acordo com as conclusões deste relatório, a evolução para um hub intercontinental funcionará melhor num aeroporto único, partindo de uma solução dual, com o novo aeroporto a reunir todas as condições para vir a funcionar no futuro como hub intercontinental.
Em relação à eventual desactivação do actual aeroporto de Lisboa, a CTI considera que as razões ambientais e de saúde pública justificam o fecho ou uma redução significativa de movimentos, admitindo, contudo, que a evolução tecnológica futura possa reduzir os actuais efeitos mais negativos.
Por razões de acessibilidade, menores distâncias e, portanto, menor pegada carbónica, mas também por razões económicas e financeiras, uma vez que é uma infraestrutura que já existe, poderá fazer sentido prolongar a vida útil do AHD no curto/médio prazo.