Elisabete Alves (COO da MCA), Pedro Afonso (PCA da PRODEL) e Manuel Couto Alves (PCA da MCA)
MCA inicia projecto de electrificação em Angola avaliado em 1,2 MM€
O projecto de electrificação abrange um milhão de pessoas em cinco províncias angolanas e electrifica mais de 200 mil casas com energia limpa. A empresa pública de produção de electricidade (PRODEL EP) é a promotora do projecto. A montagem da operação foi feita pelos britânicos do Standard Chartered e a Allianz Trade
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Na imagem: Elisabete Alves (COO da MCA), Pedro Afonso (PCA da PRODEL) e Manuel Couto Alves (PCA da MCA)
O Grupo português MCA é o responsável pelo desenvolvimento do Projecto de Electrificação Rural de 60 comunidades remotas angolanas que, através da construção de uma rede de produção de electricidade proveniente de fontes 100% renováveis, irá beneficiar mais de um milhão de pessoas em cinco províncias de Angola e potenciará, em duas décadas, a redução de emissões de dióxido de carbono de cerca de 7,7 milhões de toneladas.
A assinatura do acto de consignação e o lançamento da primeira pedra deste projecto de construção de infraestruturas de distribuição de electricidade fotovoltaica, foi realizada na cidade de Cafunfo, no nordeste de Angola e foi presidida pelo ministro do Ambiente e das Energias de Angola.
“A electrificação destas regiões potência, grandemente, o seu desenvolvimento económico e social. Nós, na MCA, acreditamos que este também é o nosso papel, por isso, com estes projectos, promovemos a vida das comunidades hoje, construindo um mundo melhor para as gerações futuras. Aplicamos a melhor tecnologia, com soluções de energia limpa para, por um lado, promover a qualidade de vida destas pessoas e, por outro, contribuir para a sua capacitação, não só através da construção dos parques solares, mas também com diversas iniciativas de impacto social que desenvolvemos junto das comunidades e dos nossos colaboradores”, afirma Manuel Couto Alves, chairman do Grupo MCA.
O projecto de electrificação de zonas rurais, inserido no Plano Angola 2025 do governo local, envolve a construção por parte da MCA de 46 mini-redes solares, que atingirá uma capacidade voltaica de 265 megawats. Além dos ganhos na descarbonização, esta solução equivale ainda a uma poupança entre os 3,1 e os 5,9 milhões de euros face a outras formas de produção. A montagem da operação foi feita pelos britânicos do Standard Chartered e a Allianz Trade concedeu um apoio de 1,2 mil milhões de euros. A empresa pública de produção de electricidade (PRODEL EP) é a promotora do projecto.
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Governadora da Lunda Norte, Deolinda Satula
A electrificação destas comunidades vai ligar 203 mil casas e fornecer energia a actividades económicas e produtivas, garantindo acesso a 250MWp de potência fotovoltaica e 595MWh de armazenamento de baterias. A electrificação será de alta, média e baixa tensão, com 46 sistemas isolados, 12 sistemas conectados à rede e três subestações e dois sistemas conectados à rede.
As soluções disponibilizadas pela empresa portuguesa, nos quatro verticais de negócio – Energias, Desenvolvimento Urbano, Infraestruturas e Saúde – têm como objectivo promover comunidades prósperas e saudáveis, preparadas para um futuro mais sustentável e equilibrado.
Em 2022 o Grupo MCA deu início à construção, para o governo angolano, dos dois primeiros parques solares fotovoltaicos que fazem parte de um projecto que abrange sete parques, que permitirão beneficiar mais de dois milhões de pessoas.